sexta-feira, 28 de abril de 2023

Ministério Público pede cassação do prefeito


 O processo que investiga irregularidades nas eleições municipais de Araguari entrou na fase final em primeira instância. No dia 24, o Ministério Público Eleitoral reiterou o pedido de cassação do prefeito, Renato Carvalho Fernandes (Major Renato), e da vice, Maria Cecília de Araújo. Além disso, pediu a inelegibilidade de ambos e dos seguintes investigados: José Júlio Antunes Lafayette Silveira Martins Rodrigues Pereira (Zé Júlio, reitor do Imepac), Juberson dos Santos Melo (Jubão) e Wesley Marcos Lucas de Mendonça. Pediu, por fim, a aplicação de multa máxima a esses envolvidos e aos investigados Adriano Souza de Oliveira (Adriano do Gazeta), Thereza Christina Griep e Sebastião Alves de Almeida.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Ministério Público Militar requisita instauração de inquérito para apurar conduta do Major Renato

Sede do 2º Batalhão Ferroviário (foto extraída do site da unidade)

A Procuradoria de Justiça Militar em Juiz de Fora/MG, órgão do Ministério Público Militar, requisitou aos Comandantes do 2º Batalhão Ferroviário, em Araguari/MG, e da Escola de Sargento das Armas, em Três Corações/MG, a instauração de inquérito policial militar (IPM) para prosseguimento das investigações a respeito da conduta do Major Renato Carvalho Fernandes em contratos celebrados por essas unidades com a empresa Nutri Nuts. Ainda, enviou cópia das denúncias (notícias de fato)  às Procuradorias de Justiça Militar em Belém/PA, Brasília/DF, São Paulo/SP, para a adoção das medidas cabíveis em relação aos fatos que teriam ocorrido nas unidades militares, sob suas respectivas atribuições, onde o militar tenha servido. 


segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Sem stress


Alguns agentes públicos estão comemorando o fato de a atual gestão municipal não estar sendo incomodada pelo Ministério Público.

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

CDL diz que não participará de evento antidemocrático

 


A Câmara dos Diretores Lojistas de Araguari (CDL) emitiu nota afirmando que não foi convidada para a manifestação  convocada pelo presidente do Conselho de Alimentação Escolar para pedir, em frente ao Batalhão Mauá, a tal "intervenção militar" (leia aqui). A CDL informa ainda que respeita o resultado da eleição presidencial realizada no dia 30 de outubro.

Pitaco do Blog

Em tempos extraordinários, muitas vezes, é necessário vir a público dizer o óbvio.

Prefeitura pede apoio da PMMG para organizar manifestação golpista

 


De acordo com ofício publicado pelo radialista Renato Cunha nas redes sociais, o senhor Abdias Eduardo Pontes, presidente do Conselho de Adminsitração Escolar (CAE), órgão integrante da Secretaria Municipal de Educação, enviou ofício à Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (PMMG), solicitando o fornecimento de segurança para realizar uma  manifestação em frente ao 2º Batalhão Ferroviário, com a finalidade de pedir que "o exército intervenha por todos nós".

Pitacos:

1º intervenção militar não existe ou, em outras palavras, é inconstitucional e se caracteriza com um ato antidemocrático;

2º organizar esse tipo de manifestação não é atividade-fim do Conselho de Alimentação Escolar;

3º o presidente do CAE não pode usar a função pública para enviar ofício à PMMG solicitando apoio para realizar ato antidemocrático;

4º como órgão público não tem personalidade jurídica própria, pode-se considerar que o pedido foi feito pelo próprio município, o que é flagrantemente ilegal seja pela falta de legitimidade do signitário, seja, como dito, pela inconstitucionalidade;

5º uma dúvida: o prefeito e o secretário de Educação estão cientes desse fato?


quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Servidor da SAE faz postagens de cunho xenofóbico

 



A recente postagem do servidor comissionado da Superintendência de Água e Esgoto de Araguari, Ernane Ferreira da Silva Júnior, nas redes sociais, na qual ele direcionou ofensas aos nordestinos, é motivo de grande preocupação e levanta questões sérias sobre o estado atual de nossa sociedade.

No referido post, o servidor não poupou palavras para denegrir um grupo de pessoas, usando termos altamente pejorativos, tais como "jumentos," "gente preguiçoso [sic]," "covarde," "idiota," "sanguessuga," e "ignorante" para se referir aos nordestinos. Esse tipo de discurso é inaceitável e incompatível com os valores de respeito e igualdade que uma sociedade democrática deve promover.

Em tempos normais, esperaríamos que as autoridades competentes tomassem medidas imediatas diante de tal comportamento. O chefe da autarquia, no mínimo, deveria ter determinado a retirada da publicação, e o Ministério Público teria aberto uma investigação para avaliar possíveis violações legais e garantir que atos de discriminação e preconceito não fiquem impunes. No entanto, estamos longe de viver em tempos normais.

Esta situação destaca como o clima político e social atual parece ter permitido a propagação do ódio e da intolerância. A postagem é um exemplo claro de como as redes sociais podem ser usadas para espalhar discursos discriminatórios e prejudiciais.

A sociedade civil e os defensores dos direitos humanos têm um papel fundamental na denúncia e condenação de tais atitudes. É essencial que a comunidade se una em prol da promoção da igualdade, da tolerância e do respeito mútuo, independentemente das circunstâncias políticas ou sociais vigentes. A falta de ação diante de tais incidentes não pode ser tolerada, pois mina os princípios fundamentais da nossa democracia e ameaça o bem-estar de grupos vulneráveis.

Postagem em destaque

Falta em audiência resulta em negativa de religamento de energia elétrica para idosa dependente de aparelhos médicos

Uma idosa de 89 anos, em situação de vulnerabilidade, teve sua ação contra a Energisa/SA encerrada sem análise de mérito, após não comparece...