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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

A importância de uma investigação minuciosa: o caso dos contratos públicos e a empresa Nutri Nuts



Hoje, é com grande seriedade que discutimos a necessidade premente de uma investigação profunda sobre os fatos que envolvem o Major Renato Carvalho Fernandes e sua conexão com a empresa Nutri Nuts Comércio e Distribuição. Esta empresa, que detinha contratos com órgãos públicos, incluindo unidades do Exército, ganhou destaque devido ao cargo que o militar ocupou na área de licitações e contratos dentro da corporação.

A investigação, atualmente em andamento na Delegacia de Polícia Federal de Uberlândia-MG, foi requisitada pelo Ministério Público Federal. O objetivo é apurar a conduta do militar, atualmente prefeito de Araguari, que supostamente utilizou sua mãe, a senhora Helena de Fátima Carvalho Fernandes, como "laranja" da empresa Nutri Nuts Comércio e Distribuição.

A transparência e a responsabilidade são pilares fundamentais da democracia. A comunidade de Araguari e seus cidadãos merecem saber que as instituições estão trabalhando diligentemente para garantir que nossos recursos públicos sejam utilizados de maneira justa e eficiente.

Continuaremos a acompanhar o andamento deste caso, mantendo nossos leitores informados sobre quaisquer atualizações relevantes. Acreditamos que a verdade e a justiça são elementos essenciais para o fortalecimento de nossa comunidade e de nossa democracia.

terça-feira, 24 de outubro de 2023

Polêmica no Parque das Águas de Araguari: empresa privada paga multa com "concreto" na mesma obra


Uma recente publicação na página "Um Olhar para Araguari" no Facebook, feita pela jornalista Garliene Paiva, trouxe à tona uma polêmica envolvendo o Parque das Águas da cidade. De acordo com publicação oficial datada de 18 de outubro de 2022, o Departamento de Licitação e Contratos da Prefeitura de Araguari licitou quatro empresas para a mesma prestação de serviços no Parque das Águas João Fernandes Filho, e uma empresa privada foi multada por utilizar espaço público. A multa, no entanto, foi revertida em uma medida compensatória peculiar: "concreto" na mesma obra.

As empresas envolvidas na licitação foram as seguintes:

- Brasil Sistema de Irrigação Eireli

- Eletrônica Nuclear Ltda ME

- Elétrica Radiante Materiais Eletrônicos Eireli EPP

- Golden Ambiental e Construção Eireli

O serviço em questão envolvia a "contratação de empresa especializada no fornecimento e execução de iluminação, câmera de monitoramento, paisagismo e irrigação, bem como a prestação de serviço de mão de obra especializada, fornecimento de máquinas, equipamentos e insumos necessários, por sua própria responsabilidade técnica e operacional, no espaço denominado 'Parque SAE'", conforme descrito no edital de licitação.

O valor licitado para a realização desses serviços foi de R$ 2.147.117,83 (dois milhões, cento e quarenta e sete mil, cento e dezessete reais e oitenta e três centavos). No entanto, uma revista distribuída pela Prefeitura apresenta um valor de R$ 3.227.086,53 (três milhões, duzentos e vinte e sete mil, oitenta e seis reais e cinquenta e três centavos) para a obra. É importante destacar que a revista não especifica o responsável pela sua impressão nem fornece informações detalhadas sobre a distribuição no município.

A obra pública no Parque das Águas tem chamado a atenção devido a problemas estruturais evidentes e à falta de limpeza e manutenção. A situação gerou preocupação entre os cidadãos e voluntários locais, incluindo Márcio Magrão e Garliene Paiva. Ambos estiveram na empresa privada e na Secretaria do Meio Ambiente, onde confirmaram a multa aplicada, posteriormente revertida em medida compensatória, consistindo em trabalhos relacionados ao concreto na mesma obra do Parque das Águas.

Todas as informações relacionadas aos valores e à multa estão disponíveis no portal da transparência do município. No entanto, a falta de esclarecimentos sobre o aumento do custo da obra e as questões relativas à revista distribuída pela Prefeitura têm levantado dúvidas na comunidade local. É aguardada uma declaração oficial por parte das autoridades municipais para esclarecer tais questionamentos e fornecer informações adicionais sobre o andamento da obra no Parque das Águas de Araguari.

domingo, 22 de outubro de 2023

O desafio da responsabilidade cidadã: mudando o rumo da administração em Araguari


A cidade de Araguari se vê envolta em uma série de questionamentos acerca da integridade de sua administração pública, com a mais recente acusação feita pelo professor Aurívio Veiga, que lança luz sobre a possível existência de sobrepreço na compra de livros didáticos. Essas alegações provocam uma reflexão fundamental: por que os agentes públicos parecem agir de forma desregrada em nossa cidade? A impressão geral é de que os órgãos de controle não estão cumprindo eficazmente seu papel, gerando sérias dúvidas sobre a transparência e responsabilidade na gestão municipal.

Teoricamente, Araguari possui várias ferramentas para enfrentar suspeitas de irregularidades, especialmente em licitações e contratações diretas. A Câmara de Vereadores, o Ministério Público e o Poder Judiciário deveriam ser instituições capazes de intervir eficazmente para assegurar que os recursos públicos sejam aplicados de maneira correta, em prol dos cidadãos. No entanto, na prática, a ineficiência dessas entidades de controle é alarmante.

É importante destacar que o Poder Judiciário só age quando provocado por cidadãos ou pelo Ministério Público, o que adiciona complexidade ao processo de responsabilização. Mesmo quando instado, este Poder tem deixado a desejar, como demonstrado no caso da ação de investigação judicial eleitoral que envolve o pedido de cassação do prefeito Major Renato. Este processo se arrasta por três anos. Pior: com uma decisão tomada em Araguari contrariando todos os esforços investigativos da Polícia Civil e do Ministério Público Eleitoral, mesmo após o próprio Judiciário  ter autorizado o uso das provas obtidas em outras investigações. Esta demora na resolução de casos desafia a eficiência do sistema judiciário em nosso município.

A impressão geral é de que as instituições de controle em Araguari estão comprometidas a ponto de se tornarem inaptas para cumprir seu papel de fiscalização externa. As causas dessa ineficiência podem não ser precisamente identificadas, mas há indícios que a influência do poder político e econômico de certos grupos locais prejudica seriamente o interesse público.

Para transformar essa realidade, é crucial não apenas a vontade política, mas, sobretudo, o engajamento ativo dos cidadãos. A reforma necessária nas instituições de controle só se tornará possível com o apoio e vigilância ativa da população. Cada cidadão precisa se tornar um verdadeiro fiscal das ações governamentais, questionar suspeitas de irregularidades e pressionar por investigações apropriadas. Somente por meio da ação coletiva dos cidadãos poderemos vislumbrar uma mudança real na forma como nossa cidade é administrada.

Em última análise, a situação em Araguari é um lembrete contundente de que a democracia e a governança responsável dependem do compromisso efetivo de todos nós. Se desejamos uma cidade melhor e mais justa, é fundamental que cada cidadão contribua para a solução, exigindo responsabilidade de nossos representantes eleitos e das entidades de controle. Somente assim poderemos aspirar a um futuro mais transparente e próspero para Araguari.

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Operação Gola Alva: Ministério Público de MG denuncia vereadores e empresários por corrupção em Divinópolis



 Após um extenso período de investigação que durou onze meses, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou a denúncia no dia 5 de outubro, relacionada à operação Gola Alva, que foi iniciada em maio com o propósito de esclarecer supostas atividades corruptas envolvendo vereadores, uma servidora pública e empresários na cidade de Divinópolis, localizada na região Centro-Oeste do estado de Minas Gerais. Este caso é resultado de uma colaboração entre a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional de Divinópolis.

Após a fase ostensiva da operação, as investigações foram intensificadas, incluindo a análise dos materiais apreendidos. Paralelamente, diversas testemunhas e pessoas sob investigação foram ouvidas, levando à conclusão de que havia um esquema criminoso operando na Câmara Municipal. Esse esquema envolvia dois vereadores, que supostamente aceitaram subornos de empresários em troca da proposição e aprovação de projetos de lei de alteração de zoneamento urbano.

Conforme a denúncia, oito empresários investigados confessaram ter efetuado pagamentos ilícitos a vereadores e concordaram em celebrar acordos de não persecução penal com o MPMG, acordos esses que implicam em sanções financeiras que totalizam cerca de R$ 300 mil.

A denúncia atribui a dois vereadores a prática de vários crimes de corrupção passiva, e a um deles, adicionalmente, o crime de lavagem de dinheiro. Um empresário também foi denunciado, embora tenha admitido envolvimento em atividades ilícitas, ele optou por não firmar um acordo de não persecução penal.

Em 4 de outubro, a 2ª Vara Criminal da Comarca de Divinópolis iniciou o processo de acusação. Nessa ocasião, atendendo ao pedido do Ministério Público, o juiz manteve a suspensão do mandato de um dos vereadores já afastado em maio. Além disso, o segundo vereador, que até então estava apenas impedido de exercer a presidência da Câmara Municipal, teve seu mandato suspenso, devido ao uso de seu cargo em atividades ilícitas e à violação das medidas cautelares previamente impostas. Ambos estão proibidos de acessar as dependências da Câmara Legislativa. O juiz também determinou o bloqueio de parte dos bens pertencentes a esses dois vereadores denunciados.

Clique aqui e leia diretamente no site do MPMG.

Araguari: cidadãos excluídos da prestação de contas da Saúde - o que está sendo escondido?



Por Garliene Paiva, para "Um Olhar para Araguari"

Nesta sexta-feira, 20 de outubro, a audiência pública que apresentou a prestação de contas do segundo quadrimestre de 2023 da Secretaria de Saúde de Araguari trouxe à tona uma série de questões preocupantes. O evento, que deveria ser marcado pela transparência e participação da comunidade, viu-se repleto de desafios que suscitam questionamentos sobre a eficiência do uso dos recursos públicos destinados à saúde na cidade.

A audiência pública contou com a presença de vários secretários e autoridades locais. A Secretária de Saúde, Soraya Ribeiro de Moura, assumiu a tribuna para apresentar o relatório de gestão de sua pasta. No entanto, o que se esperava ser um momento de prestação de contas aberta à comunidade revelou-se como um encontro permeado por controvérsias.

Durante a apresentação, o Senhor Aurivio Veiga, presidente do PT (Partido dos Trabalhadores), e diversos cidadãos presentes manifestaram o desejo de fazer perguntas à Secretária de Saúde, a fim de obter esclarecimentos sobre o uso dos recursos públicos. Entretanto, foram surpreendentemente impedidos de participar da discussão pelo Presidente da Comissão de Saúde, Sebastião Alves Ribeiro Júnior, mais conhecido como "Nego".

A situação levanta questionamentos pertinentes sobre a natureza de uma prestação pública de contas. Espera-se que esse tipo de evento proporcione um espaço para que a população possa participar, fazer perguntas e obter informações claras sobre como os recursos estão sendo utilizados em benefício da comunidade. Infelizmente, não foi o que ocorreu na Câmara Municipal de Araguari nesta tarde.

O relatório apresentado trouxe à tona números impressionantes. De janeiro a agosto de 2023, a Secretaria de Saúde gastou a quantia de R$ 124.000.000,00 (cento e vinte e quatro milhões de reais). Esse montante, que representa uma cifra considerável, levanta questões sobre o controle e a eficácia na utilização desses recursos.

É notável que, apesar dos altos gastos, a realidade de Araguari não parece refletir a aplicação desse valor em benefícios para a saúde pública. A carência de investimentos significativos e a persistente falta de médicos em algumas unidades básicas de saúde são problemas que ainda afligem a comunidade local.

Diante desse cenário, a prestação de contas do segundo quadrimestre de 2023 da Secretaria de Saúde de Araguari desperta preocupações legítimas entre os cidadãos. A busca por transparência e eficiência na gestão dos recursos públicos continua sendo um desafio crucial para garantir que a saúde da comunidade seja devidamente atendida e que os recursos sejam utilizados de maneira responsável e eficaz.

Clique aqui e acesse a página Um Olhar para Araguari no Facebook.

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Escândalo em Araguari: denúncia de superfaturamento na compra de livros didáticos



Na quarta-feira passada, 18 de outubro, uma bomba estourou nas redes sociais e arremessou Araguari no epicentro de um escândalo. O professor Aurivio Veiga, por meio de sua conta no Instagram, "Prosa de Professor," fez uma denúncia que levanta sérias questões sobre a probidade na administração pública da cidade. A alegação principal? Um possível superfaturamento na compra de livros didáticos complementares.

A Prefeitura de Araguari divulgou a aquisição de livros didáticos complementares com um valor estratosférico de R$ 7.365.940,00 (sete milhões, trezentos e sessenta e cinco mil, novecentos e quarenta reais), destinados a beneficiar 5.196 alunos. O custo exorbitante de cerca de R$ 1.417,62 por kit pago pela Prefeitura levanta sobrancelhas e suspeitas.

Porém, a denúncia do professor Veiga expôs uma realidade bem diferente. Durante uma transmissão ao vivo, ele apresentou cotações de três kits de editoras distintas:
- Kit 1: R$ 185,00
- Kit 2: R$ 451,00
- Kit 3: R$ 153,00

Essas cifras revelam uma discrepância assombrosa entre os preços mencionados pelo professor e o montante que a Prefeitura de Araguari pagou por esses kits. Os indícios apontam diretamente para um possível superfaturamento na aquisição do material didático.

Em busca de respostas, a jornalista Garliene Paiva não demorou a agir. Ela entrou em contato com Gustavo Mori Ferreira, Secretário de Governo da cidade, questionando a autoria do caderno informativo que detalha a compra e a omissão de informações cruciais, como o nome da gráfica e a quantidade de tiragens. A resposta do Secretário foi curiosa: o caderno informativo foi produzido pela Prefeitura, e ele considerou desnecessário destacar tais informações.

O Observatório de Araguari está atento a essa denúncia de possível superfaturamento. A administração pública deve ser transparente, responsável e zelosa com os recursos dos cidadãos. Aguardamos ansiosamente por uma investigação completa e medidas apropriadas para esclarecer essa questão e, se necessário, responsabilizar aqueles envolvidos. É um momento crucial para a nossa cidade e sua integridade financeira.

Clique aqui e veja o vídeo com a denúncia do professor Aurívio Veiga

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Câmara de Araguari: vereadores são criticados por falta de comprometimento durante as sessões




A jornalista Garliene Paiva usou as redes sociais para criticar a conduta dos vereadores de Araguari, destacando a falta de respeito de alguns deles durante as sessões na Câmara Municipal. Ela mencionou que cidadãos presentes na sessão ficaram indignados com o comportamento dos vereadores, que comparecem às sessões, mas não permanecem no plenário. Garliene também apontou que essa situação não é recente e questionou o compromisso desses eleitos em cumprir suas obrigações durante o mandato. Ela expressou sua insatisfação com vereadores fictícios que marcam presença, mas não cumprem suas funções, considerando isso uma falta de respeito com a população. A reportagem contou com a concordância dos jornalistas Wilson Prado e Limírio Martins, do programa Tempero da Notícia, Rádio Planalto, que compartilharam a opinião de que muitos vereadores não estão fazendo jus aos altos salários que recebem.

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