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sábado, 21 de novembro de 2015

A OAB e a omissão


A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Araguari, irá escolher hoje o seu futuro presidente. E o que isso tem a ver com gestão pública? Muito mais do que se pode imaginar. 

Entre diversos elos entre a entidade e a gestão pública, interessa, para os fins deste post, o fato de existirem, na estrutura da Prefeitura, cargos públicos privativos de advogados. Refiro-me aos cargos de procurador e advogado, para cujo exercício faz-se necessário inscrição na OAB. 

Agora, é preocupante constatar que, em Araguari, os cargos de procurador não são ainda preenchidos mediante concurso público. Isso mesmo! Todos os cargos de procurador são atualmente ocupados por servidores comissionados. Vale dizer: para ser procurador, não é necessário demonstrar conhecimento técnico, condições éticas e se submeter a um concurso público. Nada disso! Basta ser amigo do rei. 

A OAB entra nessa história por omissão. Nenhum dos dois candidatos, durante o período em que ocuparam a presidência da entidade, teve coragem de acabar com essa farra na Procuradoria-Geral. Nenhum deles foi capaz de defender a moralização, a isonomia e a impessoalidade no acesso a esses cargos. Com isso, mostraram estar mais preocupados com a política (politicagem) do que com a defesa dos interesses da classe. De joelhos perante o governante da ocasião, em vez de lutarem por oportunidades iguais para todos os advogados da cidade, optaram pelo silêncio cumplicioso que prestigia aqueles que, por apadrinhamento, vão se revezando nos cargos de procurador. Logo, vem mais do mesmo por aí. Tanto na OAB quanto na gestão da cidade.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Agente de Saúde: sorteio de apostilas

A Prefeitura de Araguari irá realizar processo seletivo para contratar servidores na área da saúde. São 48 vagas de Agente Comunitário de Saúde e 77 de Agente de Combate a Endemias. Salário de R$ 1.014,00 por mêsInscrições até o dia 19/11 no site www.iadhed.org.



Contando novamente com a parceria do professor Alexandre Arantes Goulart, do Projur, iremos sortear duas apostilas para o concurso. O sorteio será feito de acordo com o resultado da Loteria Federal de 14/11. Para concorrer, basta comentar este post informando nome completo e e-mail.

Além desse sorteio, o Projur distribuirá gratuitamente outras duas apostilas. Para concorrer, basta acessar a página do curso no Facebook, clicando aqui.

Quem quiser se preparar melhor para o processo seletivo poderá adquirir as apostilas do Projur nos seguintes locais e horários:
- Colégio Mais Positivo, avenida Minas Gerais nº 1600 (das 7 às 12h e das 18 às 21h);
- Escritório do Projur, rua Afonso Pena nº 267 (das 14 às 17h);

TELEFONES: 3241-3801 / 8829-7268 / 9150-7912

OBS1.: O SORTEIO FOI ADIADO PARA 18/11 DE ACORDO COM O RESULTADO DA LOTERIA FEDERAL (SERÃO ACEITAS INSCRIÇÕES ATÉ AS 18 HORAS DESSE DIA. FINDAS AS INSCRIÇÕES, DIVULGAREI OS NÚMEROS COM OS QUAIS CADA UM IRÁ CONCORRER. BOA SORTE!

OBS2: Estão concorrendo:

1 - Maria Regina Jesus;
2 - Debora Avila de Araujo
3 - Denise Silvano Silva
4 - Leandro Angelo da Silva
5 - Naiara Teixeira da Cruz Faria

Ganha quem tiver o número de inscrição correspondente às unidades do 1º e 2º prêmio da Loteria Federal, a ser sorteada hoje por volta de 19h. Se um ou ambos os prêmios não tiver(em) essa unidade, a(s) apostila(s) será(ão) sorteada(s) no sábado, 21/11. 

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Tarja Preta: mitos e verdades (parte 4)

Apesar de comprovar que Leonardo Borelli assinou documento da alçada de órgão estranho
à Procuradoria-Geral, este documento deve ser desconsiderado por se tratar de uma peça de ficção.

VERDADE

Não houve irregularidade na contratação do advogado Tomaz Chayb, aquele que chegou a ser preso está sendo processado por crimes supostamente praticados em prefeituras goianas (Operação Tarja Preta).


MITOS

A exemplo do que ocorreu na contratação da Sertran (clique aqui), o procurador-geral do município, Leonardo Borelli, teve grande participação na contratação da Chayb & Máscimo Advogados Associados. Esqueça! Isso é mera ficção!

Esse mito foi falsamente alimentado pelo afirmação de que o procurador-geral teria atuado como chefe do Departamento de Licitações e Contratos assinando a justificativa para a contratação do escritório sem licitação. Dessa forma, segundo essa lenda, Borelli, cujo nome apareceu 92 vezes na transcrição das escutas da Tarja Preta, teria "passado por cima" do então titular da Secretaria de Administração, uma vez que o referido departamento não era subordinado à Procuradoria-Geral, mas sim à referida secretaria.

Clique nos links abaixo e veja os outros episódios de "mitos e verdades"

Parte 1Parte 2 - Parte 3



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Juiz proíbe vereador investigado de ir à Câmara


Em Presidente Epitácio-SP, um juiz proibiu vereador investigado por improbidade administrativa de ir à Câmara. A medida visa evitar que o vereador se utilizasse do cargo para ocultar provas ou usasse a estrutura do Legislativo para patrocinar sua defesa. O vereador está sendo processado por ter proposto ao prefeito fraudes em licitações.

Engraçado, conheço uma cidade imaginária onde o prefeito, o procurador-geral, um subprocurador, empresários e um advogado montaram um esquema pra fraudar licitações, mas ninguém foi sequer processado. Por que será?!

clique aqui e leia a reportagem do site Consultor Jurídico.

sábado, 7 de novembro de 2015

Mensagem aos prefeitos sobre transparência pública

Tarja Preta: mitos e verdades (parte 3)

No currículo apresentado à Prefeitura, o advogado Tomaz Chayb informou que já trabalhava no município antes mesmo de ser formalmente contratado.

VERDADE

Tomaz Chayb não trabalhou na Prefeitura de Araguari entre abril e junho de 2013. Assim, são verdadeiras as afirmações feitas por integrantes do governo perante a Comissão de Sindicância e a Comissão Legislativa de Inquérito no sentido de que o advogado veio à cidade algumas vezes apenas para ser sabatinado.


MITOS

Afirma-se que o advogado Tomaz Chayb apresentou currículo à Prefeitura de Araguari informando que já prestava serviços ao município em junho de 2013, ou seja, antes mesmo da assinatura do contrato com o município, ocorrida em julho daquele ano. 

Se você, leitor, estiver vendo na imagem acima o nome de Araguari na lista dos municípios onde o advogado já havia prestado serviços até junho de 2013, convém procurar logo um oftalmologista. Tá enxergando coisas que não existem!

domingo, 25 de outubro de 2015

Tarja Preta: mitos e verdades (parte 2)


A estimativa de preços feita para justificar o preço pago ao escritório do advogado Tomaz Chayb não está sequer assinada. Além disso,  apenas o orçamento feito pelo escritório contratado está no processo (faltam os outros dois).
VERDADE

A contratação do escritório Chayb e Máscimo Advogados Associados pela Prefeitura foi regular. Essa, a conclusão da Comissão de Sindicância, presidida pelo secretário Antidrogas, José Pacífico, da Comissão Legislativa de Inquérito (CLI), chefiada pelo vereador Léo Mulata, e do Ministério Público (MP). 

MITOS


Por outro lado, é mito a informação de que foi fraudulenta a pesquisa de preços para se definir o valor a ser pago ao advogado Tomaz Chayb. 

Assim, não passam de lenda as informações de que os orçamentos apresentados por duas empresas não estariam no processo de contratação e a estimativa de preços não teria sido sequer assinada. Como diria o Padre Quevedo, a foto acima "nom ecziste".

Outra invenção é a afirmação de que, de forma fraudulenta, duas das três empresas que cotaram preços para a Prefeitura pertenceriam ao advogado Tomaz Chayb. Aposto que o fantasioso leitor está vendo na imagem abaixo um diálogo no qual o advogado diz ter montado a empresa Portioli (na verdade, Fortiori), que, ao lado do escritório contratado, participou da referida pesquisa de preços (imagem acima). 
Neste diálogo captado pelo Ministério Público de Goiás, o advogado Tomaz Chayb afirma ter criado uma outra empresa de consultoria. Na cotação de preços que precedeu a sua contratação, foram considerados os valores orçados por duas empresas (escritórios) dele.









Finalizo com um conselho ao leitor imaginativo (ou seria imaginário?!). Enxergar coisas que não têm existência real é típico de gente teimosa. Afinal, se a Comissão de Sindicância, a CLI e o MP não viram nada de errado nessa contratação, por que insistir em procurar chifre na cabeça de cavalo?

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Enterro da PEC da Blindagem