Rádio Viola - Araguari-MG - 100% caipira!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Curtas

Quanto pior, melhor

A saúde pública em Araguari continua pela hora da morte. Uma senhora continua aguardando o resultado de uma mamografia realizada no mês de março. Sem comentários!

Tudo na vida passa, menos o coletivo em Araguari

A qualidade do transporte público em Araguari continua ruim. Itinerários mal elaborados e horários insuficientes continuam caracterizando a prestação desse importante serviço público. Quem ganha com a incompetência na gestão do setor são os proprietários do serviço de moto-táxi, que não é propriamente um transporte coletivo. Talvez seja o momento de repensar a questão, concedendo o serviço, exclusiva ou alternativamente, a transportadores autônomos ou cooperativas de transportadores. Um boa frota de vans e micro-ônibus supriria, de forma mais eficiente e confortável, a carência no setor de transporte coletivo da cidade.

A ver navios

Rompendo o compromisso, o Consórcio Capim Branco Energia (CCBE) batem em retirada. Uma vez mais, Uberlândia levou a melhor. A vergonha pela quebra da palavra dada é a causa da saída à sorrelfa. Como sempre, ficaremos apenas com os danos ambientais causados pela construção das usinas.

A ver navios II

No processo de interiorização da Justiça Federal, há a previsão da instalação de 230 varas federais pelo país afora. É fato que a proximidade de Uberlândia dificulta a vinda do benefício para Araguari. Contudo, convém lembrar que dificuldade não é sinônimo de impossibilidade. No caso, a inviabilidade da instalação da Justiça Federal em Araguari vem recebendo importante contribuição com a omissão do poder público e das entidades de classe da cidade, em especial da OAB, que não se mobilizaram perante o Conselho Nacional de Justiça e outras instâncias.

Aleluia, pero no mucho...

Finalmente, a Prefeitura resolveu realizar concurso público para preenchimento de vagas no serviço público de saúde. Apesar disso, há alguns pontos preocupantes no edital publicado no fim-de-semana pelo Jornal Gazeta do Triângulo. Ainda hoje, voltarei ao tema, mas, de plano, não consigo entender o porquê de a contratação ser temporária. O serviço de saúde não deveria ser contínuo? As carências de funcionários no setor não seriam permanentes?

Quase

Sarney quase caiu. Mercadante quase deixou a liderança do PT no Senado. Dilma quase se encontrou com Lina Vieira. O Flu quase ganhou uma partida no Brasileirão. Rubinho... bem, o Rubinho finalmente ganhou uma.

Visitante ilustre


Todos os dias, camuflado no pé de mexerica, lá está ele, totalmente silencioso na hora da refeição...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Aproveitando a ajuda do Aristeu, eis a cara do Senado:


Fonte: http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/wp-content/uploads/2009/06/senadoo.jpg

Coisas de Araguari


Por que em Araguari a população tem que pagar pelo asfaltamento de ruas?

Para aonde vão os impostos pagos pelos araguarinos? O destino desses recursos não seria retornar em benefícios para o povo da cidade?

Por onde andei, não vi coisa semelhante. Os políticos araguarinos são realmente muito criativos na hora de meter a mão no bolso das pessoas..

Qual a cara do Senado?


Fonte: www.sponholz.arq.br

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Muito cacique pra pouco índio



É simplesmente imoral e, portanto, inconstitucional o projeto de lei complementar de iniciativa da Câmara de Vereadores, criando o plano de cargos e salários do Poder Legislativo araguarino. Segundo a versão eletrônica do Correio de Araguari (www.correiodearaguari.com), a proposta prevê que o quadro de pessoal da Câmara terá até 24 (vinte e quatro) cargos de provimento efetivo (providos mediante concurso público) e (noventa e nove) cargos de provimento em comissão (de livre nomeação e exoneração). Além disso, segundo aquele periódico, cada gabinete de vereador poderá ter até seis cargos de Assistente de Gabinete, desde que a soma da remuneração dos mesmos não ultrapasse seis mil e seiscentos reais por mês.
Onde estaria a imoralidade da proposta?
Primeiro, na desproporcionalidade entre os números de cargos efetivos e cargos em comissão. Com efeito, conforme consta do título da postagem, haverá muito cacique pra pouco índio na Câmara de Vereadores de Araguari, mais precisamente: quatro comissionados para cada servidor efetivo. Isso contribuirá para a ocorrência das mazelas de sempre, tais como: nepotismo, nomeação de apaniguados e quebra da continuidade dos serviços públicos a cada nova legislatura.
Segundo, vai de encontro à moralidade e à razoabilidade a ausência de reserva de cargos em comissão para serem providos por servidores efetivos. Em outras palavras, é mister fixar um percentual mínimo desses cargos para provimento por servidores ocupantes de cargos efetivos da própria Câmara ou de outros órgãos públicos. Essa reserva, embora não prevista expressamente na Constituição Federal, não é nenhuma novidade no âmbito da Administração Pública brasileira. Apenas para exemplificar, até mesmo a tão criticada Câmara Legislativa aprovou Emenda à Lei Orgânica do DF destinando um percentual dos cargos em comissão a servidores efetivos (concursados).
Terceiro, é igualmente indecente a proposta de criação dessa verba de gabinete de R$ 6.600,00 por vereador, destinada ao pagamento de assessores (aliás, por falta de transparência, é impossível saber quanto ganha um vereador em Araguari). Tal benesse com o chapéu alheio eleva os gastos mensais por vereador a, no mínimo, R$ 13.600,00. Isso é um tapa na cara dos demais assalariados araguarinos, cuja renda mensal per capta, com certeza, não ultrapassa a casa dos R$ 1.000,00.
Quarto, esse pagamento de assessores, da forma como previsto, abre oportunidades para a ocorrência de fraudes. Para ficar só num exemplo, é perfeitamente possível que o vereador declare estar pagando R$2.000,00 a um assessor quando, de fato, este recebe só R$ 1.000,00, repassando a diferença ao seu chefe. Isso pode parecer exagero de minha parte, mas há pouco mais de dois meses, um comissionado de um dos Gabinetes da Câmara assustou-se ao descobrir que o valor declarado como sendo o seu salário para fins de incidência da contribuição previdenciária era bem maior que o valor que ele efetivamente recebia. Aonde foi parar essa diferença?!
Em suma, são essas algumas das preocupações iniciais com o teor dessa proposta. Faz-se necessário que a questão seja amplamente discutida com os diversos segmentos sociais, a fim de que a população, que é quem faz o cheque, não seja lesada mais uma vez.

Postagem em destaque

Enterro da PEC da Blindagem