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quarta-feira, 25 de julho de 2018

O elefante e a formiguinha


A moda entre os brasileiros é seguir a manada. Inflamados pelo ódio propagado nas redes sociais, criminalizam movimentos sociais, sindicatos e beneficiários do bolsa-família, por exemplo. Atacam a formiguinha enquanto o elefante pasta tranquilamente o dinheiro público. Em julho deste ano, um juiz do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais recebeu mais de meio milhão de reais no contracheque. O Tribunal disse que é indenização por "férias-prêmio". Detalhe: ao contrário da maioria dos servidores públicos e empregados privados, juízes, que já gozam dois meses de férias por ano, recebem indenização por férias-prêmio não gozadas. E a manada segue sem saber por que falta dinheiro para a saúde pública, por exemplo.

"Pelo menos quatro desembargadores e dois juízes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais receberam no mês de julho contracheques superiores a R$ 100 mil. Somente um desses juízes, de entrância especial, recebeu mais de meio milhão de reais.

O valor líquido, já com os descontos, foi de R$ 501.624,02, o que equivale a quase 15 vezes o teto do serviço público brasileiro, que é o salário de R$ 33,7 mil, pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Apenas de “vantagens eventuais”, o magistrado recebeu R$ 477.067,87. O valor, segundo fontes, foi a título de indenização por férias-prêmio. Os dados foram obtidos no portal da Transparência no site do TJ. (tjmg.jus.br)"


Clique aqui e leia o restante da reportagem no Estado de Minas.

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