Sem dúvida, a saúde é um direito social. Logo, aplica-se a ela a vedação ao retrocesso.
Viajando da teoria para a prática, constata-se que, em Araguari, a saúde pública, um direito assegurado a todo indivíduo, vem passando por inegável retrocesso. O ressurgimento da meningite, o aumento dos casos de dengue e o mau atendimento ao público pelas unidades de saúde bem demonstram a veracidade do afirmado.
Piorando esse quadro, constata-se o despreparo e a falta de conhecimento das autoridades de plantão. Ouvindo hoje uma entrevista concedida à Rádio Araguari pelo Secretário de Saúde, Dr. Dilson (que só se manifesta em determinadas emissoras), pude perceber a absoluta incapacidade de se passar informações sobre o assunto. Quem não diagnostica corretamente um determinado quadro, dificilmente conseguirá adotar medidas corretas para sanar ou minorar o problema.
A ocorrência de surto ou de epidemia de dengue em Araguari foi prevista e amplamente noticiada na mídia local e regional. O quadro era óbvio, uma vez que a falta de informações e de medidas preventivas, aliada à antecipação da temporada de chuvas, costuma não dar bons frutos.
Agora, quando "o leite já está derramado", comparece o Secretário para dizer que estão sendo adotadas medidas contra a dengue. Obviamente, já não são preventivas. Igualmente, é óbvio que se fazem acompanhar das malandragens de sempre: locação de veículos sem licitação e contratação de funcionários sem concurso público ou por meio de um concurso "pra inglês ver". Tudo, conforme o esperado de administradores incautos e fabricantes de emergências...
Pois bem, onde está o retrocesso? Mesmo comparando este ano do "novo modelo de administração" com o último (e pior) ano do governo Alvim, vê-se o incremento dos casos de dengue e o ressurgimento de outras moléstias, conseqüência inarredável da piora da qualidade dos serviços de saúde pública. Talvez esse retrocesso seja o principal motivo de Araguari estar de luto.
4 comentários:
Estamos com metodologia para acompanhemnto das contas públicas, visite-nos www.observatoriosocialdobrasil.org.br
Não adoecer é saúde e custa barato, o que envolve gastos públicos desregrados é restabelecer a saúde que não devia se ter perdido. Acompanhar contas públicas não adianta deveríamos ter poderes para diminuí-las. Um médico ou um coveiro na Administração da Saúde não é conveniente, pois a morte parece-lhes coisa comum.
Araguari cidade cheide cheio de doença,cheio de mato,cheio de bichos peçoenhetos,cheio de buraco,cheio de mentira,nosso novo modelo de Administração que mentiu e enganou o povo com seu vice e suas hiporisia de primeiro de abril,aliás que abril que têm tudo haver com o nosso governo,que só pensa em empréstimo mostrando ser incapaz de fazer um IPTU de estímulo ao povo para recadar dinheiro para o cofre público.
Engraçado pagar décimo terceiro em araguari parece não ser lei,que vergonha!esqueceram que tiveram que emprestar dinheiro para pagar o direito de todo funcionário público.
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