terça-feira, 30 de novembro de 2010

Médicos apoiam juiz que vetou festas com dinheiro público

Juiz José Eduardo Vilar Filho
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia manifestou apoio “incondicional” ao juiz de Fortaleza, José Eduardo Vilar Filho, que proibiu o Poder Público de gastar em festas e publicidade, enquanto não for reduzida a fila de 2.400 pacientes incapacitados ou deficientes que esperam uma prótese reabilitadora ou outra cirurgia que os recupere. “O Ceará conta com um número mais que suficiente de ortopedistas plenamente capacitados a resolver o problema desses pacientes”, garante o presidente da SBOT, Cláudio Santili. Segundo ele, a limitação do número de operações é devido a falta de investimento do Poder Público. O juiz afirma que só no ano passado o Ceará gastou 113 milhões de reais em comunicação social, enquanto a Prefeitura investiu 13 milhões em comunicação, mais de 2 milhões no Carnaval e quase 6 no réveillon.


Pitaco do Blog:
Foi necessária a intervenção judicial para a revisão de políticas públicas. Na verdade, certos gastos de todos os governos não representam política pública alguma. São, na verdade, um tapa na cara dos cidadãos brasileiros. 
Trazendo a discussão para o nosso mundinho, cansei de postar notícias sobre os gastos com festinhas da Prefeitura de Araguari. Na maior cara de pau, políticos, funcionários e apaniguados regam o bofe às nossas custas. Enquanto festejam, o Pronto Socorro Municipal organiza a fila da morte. Decide quem vai morrer em casa e quem será internado na Santa Casa de Mi$ericórdia, onde os profissionais de saúde também escolhem quem terá direito a um tratamento mais digno, num dos poucos leitos de UTI, e quem irá para o calvário das enfermarias lotadas.
Será que existem promotores e juízes em Araguari capazes de dar um basta nessa situação?!

Tricolor do Bosque próximo do Módulo II

Gols da vitória da Raposa sobre o Democrata-SL (3x2). Próxima batalha: amanhã, 1º/12, às 16h30 no Sebastião César, contra a Patrocinense.

A Unipac pode formar médicos

foto extraída do site http://www.wilsonprado.blogspot.com/
Com o reconhecimento do Ministério da Educação, a Faculdade de Medicina da Unipac Araguari, agora, poderá formar... médicos (sic).
Agora há pouco, em entrevista na Rádio Onda Viva, o senhor Prefeito comemorou esse fato. Disse que a cidade melhorou muito com a presença da instituição.
Ora, não há como discordar das melhorias trazidas pela Unipac. Basta ver a quantidade de recursos que os alunos de fora deixam na cidade. Esse incremento na circulação de riquezas, por óbvio, só faz bem à economia da cidade.
Contudo, essa euforia, me parece, deveria ser contida por alguns fatos. Primeiro, é preciso saber que benefícios a instituição trouxe para a saúde pública da cidade. Encher a Santa Casa de estagiários não necessariamente melhora a prestação dos serviços de saúde. Afinal, a Santa Casa está longe de ser pública e, obviamente, estagiário não é médico. Precisamos, isto sim, de mais leitos e médicos públicos. Ainda há grande deficiência nessa área.
Além do mais, há que se considerar as benesses que o município vem concedendo a uma instituição que, vale lembrar, objetiva alcançar lucros e interesses políticos de seu reitor. Em outras palavras, o município, por meio de parcerias muitas vezes informais e ilegais, vem fomentando o lucro de uma organização privada. Pergunta-se: se o município fizesse concessões semelhantes, não atrairia universidades públicas para cá? Não preciso nem lembrar que, em regra, as instituições públicas oferecem ensino superior de melhor qualidade e gratuito. Isso, sim, faria diferença para a maioria da população araguarina.
Sem desconsiderar os benefícios trazidos à cidade, é preciso ter em conta, então, que a Unipac, a exemplo da Unitri, tem, como finalidade principal, a obtenção de lucros e de vantagens políticas para os seus proprietários. Pior: o município vem fomentando essas instituições mediante a concessão de benefícios que poderiam produzir melhores efeitos sociais se outorgados a instituições públicas.

A vida é difícil até pra super herói...


O ator Reeve Carney, protagonista do musical, durante apresentação na TV norte-americana
"Homem-Aranha", a produção mais cara já feita pela Broadway, pegou o público de surpresa na primeira noite de pré-estreia no domingo, quando sua cena de voo high-tech empacou, deixando os astros suspensos em pleno ar.
O espetáculo de 65 milhões de dólares, "Spider-Man: Turn Off the Dark" (Homem-Aranha: Desligue o Escuro), com músicas de Bono, do U2, e The Edge, foi interrompido ao menos cinco vezes, até mesmo enquanto os atores sobrevoavam a plateia durante a pré-estreia, informaram órgãos da mídia local na segunda-feira.
Em uma das principais cenas, Reeve Carney, que interpreta o personagem central, ficou pendurado alguns metros acima do público enquanto a equipe de teatro interceptava e tentava agarrar seu pé para puxá-lo para baixo, provocando risadas do público, disse o Times.
Leia a reportagem completa

Procurando pêlo em ovo

Questão de saúde pública: os incômodos pêlos encontrados na sauna do Pica-Pau...
Esse é um dos assuntos da coluna Em Foco, do Correio de Araguari. Fala sério!!!!!! Tem muita coisa mais importante que pêlos, pubianos ou não, espalhados na sauna de um clube.
Saiba mais sobre os pêlos do Pica-Pau, clicando aqui.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Em cima daquele morro...

Foi difícil. Mas o Aristeu "rompeu" o contrato de exclusividade que tem com o Aloísio, do Portal de Araguari. Resultado: posso publicar mais esta obra-prima do mestre da versificação. Aproveitem!


Em cima daquele morro...

No meu país das bandalheiras
Tudo pode e tudo é crime.
Contrabando lá na feira
E corrupção que não redime!

Plágio, cópias de livros
E conexão clandetina.
De tudo eu me sirvo
Viva eu made in  china!

Prendo o animal silvestre
E compro a nota da madeira.
Tudo num golpe de mestre
Propinar fiscais é brincadeira.

O crime é organizado
Até na invasão de terras
Com custos contabilizados
Esta máquina não emperra.

Compro voto e falcatruas,
Sequestro e escravizo.
Emprego o menor de rua
Pra matar e dar aviso.

Urino a via pública
Exploro sexo e "boca".
O morro é minha república
A planície dorme de touca.

Espanco a Maria da Penha
Na violência doméstica.
Clono cartão e senha,
Mas no congresso tenho ética!

Desacato a autoridade
Onde moro ponho censura
Fecho o comércio da cidade
E pratico a tortura.

Busco armas poderosas
E novas rotas à droga
Na minha vida perigosa
Compro os de farda e de toga.

Quando preso na cadeia
Faço dela fortaleza.
Aumento mais minha teia
Viro mais que realeza.

Tenho rádio pirata,
Lavo dinheiro na Igreja,
Ostento ouro e a prata
Onde quer que eu esteja.

Tenho carros importados
E apartamentos em zona sul.
Elejo dois deputados:
Um vermelho e um azul.

Torço para a raposa,
Mas também sou urubu,
Por muito ou qualquer coisa
Dou carne humana ao pit-bull.

Quando chega a mercadoria
Solto fogos e balão.
Muita festa e alegria
Mostro na televisão.

Falam que eu sou forte
E então eu acredito.
Sou o senhor da morte,
Super-homem e até mito.

De repente exagero
Onde toco vira fogo
Quando menos espero
A polícia vira o jogo!

Acabou-se a paciência
Chegam em mim por terra e ar
Força armada e presidência
Acabam de acordar.

Pernas pra que eu te quero
Agora ou mato ou morro.
Chega de lero-lero
Do morro pro mato corro!

Se o cerco for rompido
Farei de mim mais um cristão.
Vale a pena ser bandido
Só noutra encarnação.

Chega de impunidade!
Grita o povo pelo Pai,
Mas pra vencer toda maldade
O sangue do justo cai.

Falta de sinalização de trânsito preocupa moradores

   
 
     As vias do centro da cidade vêm passando por reestruturação. Grande  parte das ruas de pedras estão recebendo  asfalto. Isso tem sido reconhecido pelos moradores  como um grande benefício, mas muitas pessoas têm se preocupado com o aumento do índice de acidentes de trânsito e consideram que isso vem ocorrendo devido à falta de sinalização horizontal. 
     Ouvimos Cláudia Maria Dias, proprietária de escritório na Rua Uberaba, esquina com a Rua Major Joaquim Magalhães, local onde ocorreu um acidente com vitima fatal no último sábado, vitimando condutor de uma motocicleta. Na opinião dela, "as pessoas precisam se conscientizar mais no trânsito, aqui eu vejo muitas pessoas andando pela contramão e a alta velocidade também tem colaborado com os acidentes. No local   existe uma placa vertical, mas as pessoas não prestam atenção. Se a equipe da secretaria responsável por este trabalho tivesse sinalizado, poderia ter evitado aquele acidente. O problema é que deveriam planejar melhor, assim que  passar o asfalto a equipe do Departamento de Transito já teria que sinalizar, para evitar estes acontecimentos. Existem  locais em que os moradores não esperaram a Prefeitura, se juntaram e compraram a tinta e  sinalizaram, com certeza se preocuparam com os acidentes, nós estamos quase fazendo isso aqui também", diz Cláudia.
            
     O Secretário de Serviços Urbanos, Miguel Domingos de Oliveira, foi procurado e afirmou que as pessoas precisam ter mais paciência, "não existe nenhuma cidade do interior tão bem sinalizada como Araguari, a sinalização horizontal não é obrigatório por lei, somente a placa vertical, mas nós vamos fazer, é questão de tempo, existe uma programação a seguir e isso tem que ser respeitado. A sinalização está sendo feita bairro por bairro, a vontade do secretário é a mesma do povo, mas não temos recursos, tudo está sendo feito dentro das condições do Município' é só ter um pouco de calma'. Precisamos entender que a frota de veículos aumentou muito e existem vários pontos caóticos no trânsito de Araguari e os motoristas precisam ser mais educados e conscientes, procurando evitar os acidentes", afirmou o Secretario.

Repórter João Carlos de Almeida

Pitacos do blog:
A situação do trânsito em Araguari está se tornando caótica. Por falta de políticas públicas urbanística e de trânsito sérias, o centro da cidade vem sofrendo com o aumento do número de veículos. É pouco espaço para tanto carro.
Sem planejamento, a Prefeitura decidiu asfaltar as vias de pedra do centro. Opção de duvidosa razoabilidade. Em vez de asfaltar as enlameadas ou empoeiradas ruas da periferia, optou por tampar o sol com a peneira, ou seja, esconder, com o asfalto, a falta de manutenção das ruas de pedras. Esqueceu, por óbvio, de cuidar da infraestrutura das vias (galerias pluviais, por exemplo) e de sinalizá-las. Assim, por falta de competência ou de tinta, os acidentes continuarão ocorrendo nesses locais. Vidas se vão, mas, graças a Deus, os governos incompetentes também passam.

Postagem em destaque

Falta em audiência resulta em negativa de religamento de energia elétrica para idosa dependente de aparelhos médicos

Uma idosa de 89 anos, em situação de vulnerabilidade, teve sua ação contra a Energisa/SA encerrada sem análise de mérito, após não comparece...