segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A um passo do abismo


fonte: http://colunas.globoesporte.com/bolanascostas/category/charges/

Encontro de Vereadores



Data: 31/8/2009

ACAMAP reúne mais de 150 vereadores no Encontro Regional de Uberaba

Encontro reuniu várias lideranças políticas e reforçou a força da Associação no âmbito microrregional

A Associação das Câmaras Municipais do Alto Paranaíba (ACAMAP), em parceria com a Câmara Municipal de Uberaba, realizou recentemente o 5º Encontro Regional. O evento realizado na ACIU (Associação Comercial e Industrial de Uberaba), reuniu cerca de 150 vereadores de vários municípios da microrregião.

Estiveram presentes ao evento o presidente da ACAMAP, vereador Claudionor Anicésio dos Santos, os deputados federais Paulo Piau, Nárcio Rodrigues e Elismar Prado, o prefeito de Uberaba, Anderson Adauto, o vice-prefeito de Araguari, Júberson dos Santos Melo, vereadores, assessores e convidados.

A reportagem completa está em http://www.jornalaraxa.com.br/jornaltemp/noticias.asp?cod_materia=3175&$pub=politica


Pitaco do blog:
Em princípio, parece interessante a formação desse grupo destinado, entre outros fins, a melhorar a atuação dos vereadores. Contudo, as aparências podem ser enganosas...
Assim, é melhor aguardar os próximos encontros para aferir o custo x benefício desses encontros.
De qualquer forma, como perguntar não ofende, gostaria de saber quem custeia essas reuniões, que envolvem gastos com passagens, diárias, treinamentos, etc. Por exemplo, no caso de Araguari, quem compareceu foi o vice-prefeito e não um vereador propriamente dito. E aí? Há interesse do Poder Executivo em custear isso?

É difícil ser honesto por aqui

Mineiro tenta denunciar maracutaia há 15 anos

Um engenheiro contratado na obra do “Residencial Parque do Mirante”, em Uberaba (MG), financiada pela Caixa Econômica Federal, tenta há mais de 15 anos denunciar as falcatruas na construção. Segundo Pedro Coelho, foi encaminhada à CEF documentação que comprova ter havido fraude para esconder os vícios lesivos ao Erário. A denúncia foi até encaminhada à Procuradoria-Geral da República e à OAB-MG.


Fonte: www.claudiohumberto.com.br

sábado, 29 de agosto de 2009

Bigodear



Está lá no Dicionário Aurélio: Bigodear: Verbo transitivo direto. Gir.
Enganar, lograr.
Na foto, temos Sarney e Mercadante bigodeando o povo brasileiro.
Convém não esquecer disso nas próximas eleições...

Segundo turno das eleições em Araguari


Araguari é a única cidade com menos de 200 mil eleitores onde o segundo turno das eleições estará sempre garantido. O espetáculo deprimente é sempre assegurado pela turma do Mãe Preta, eterno candidato a prefeito da cidade. Nas eleições de 2008, ele acusa os vencedores, Marcão e Jubão de terem comprado votos. O processo ainda "corre" na Justiça Eleitoral da cidade.
Como se sabe, não existem santos em política. Assim, se o grupo que comanda a Prefeitura usou meios escusos para chegar ao poder, com certeza os perdedores também se valeram desses mecanismos para tentar abocanhar o comando da cidade por quatro anos.
Há, nesse episódio rotineiro na cidade, dois aspectos que chamam a minha atenção. Primeiro, quem está por trás dessas investidas eleitorais do senhor Mãe Preta? Com certeza, essa turma tem pretensões muito interessantes, para não dizer inconfessáveis. É que com o cacife político que ainda lhe resta, o senhor Mãe Preta conseguiria se eleger tranquilamente vereador. Logo, somente algo muito relevante para convencê-lo a trocar, com freqüência, o certo pelo duvidoso.
Segundo, esse senhor é um dos exemplos maiores do quanto a Justiça e os órgãos públicos de controle podem ser benevolentes com os nossos políticos. Na vida pública ou na privada, são muitos os fatos - alguns criminosos - em que, supostamente, o eterno candidato à Prefeitura estaria envolvido. Apesar disso, parece que ele sempre se beneficia de uma espécie de salvo-conduto preventivo que vale para toda e qualquer acusação. Assim, escapou ileso de todas as culpas que, justa ou injustamente, lhe foram imputadas até hoje.
Assim, enquanto o Poder Judiciário não bater o martelo acerca da lisura do pleito em Araguari, a novela continuará... Aguardemos os novos capítulos e as novas eleições, quando teremos mais do mesmo.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A descoberta do óbvio

O vereador Raulzinho inventou a roda. Exaltado, na tribuna da Câmara, o edil, que também é um dos proprietários da Rádio Planalto, tornou pública a sua grande descoberta: o jornal Correio de Araguari é tendencioso! Are baba!!!
O motivo da ira do nobre edil é singelo. O periódico, criado apenas para elogiar os feitos e intenções do governo, informou que a paternidade pelo recebimento de recursos para reforma do prédio da antiga Cia Prada não era do vereador, mas sim do senhor Jubão, que formalmente ocupa o cargo de vice-prefeito da cidade.
Por outro lado, o periódico, na sua edição de quinta-feira, respondeu imediatamente às críticas desferidas pelo vereador. Um dos que se encarregaram dessa missão foi o jornalista, radialista e comissionado da Prefeitura Limírio Martins Parreira, que assina a coluna Salada Mista naquele jornal. Nada mais natural que um servidor da Prefeitura - pago com os nossos tributos, portanto - fizesse a defesa dos seus chefes e do jornal no espaço adequado (segundo o vereador Raul Belém, o jornal funciona graças aos recursos recebidos do município).
Do episódio, extraímos algumas conclusões.
Primeiro, a maioria dos nossos órgãos de imprensa não é, minimamente, imparcial. Como falado anteriormente neste blog, de um lado, temos o referido jornal defendendo ferreamente o governo e, de outro, os jornais Contudo e Acontece fazendo as vezes de oposição, por vezes cega e inconseqüente.
Segundo, no episódio, tivemos o sujo falando do mal lavado. É que, a exemplo do que acontece com o Correio de Araguari, também a Rádio Planalto, que é de propriedade da família do vereador, vem sendo utilizada para fins políticos, ou seja, para divulgação das qualidades e feitos do edil.
Terceiro, o ilustre vereador perdeu ótima oportunidade de dar mais transparência à gestão pública. Isso porque, apesar de afirmar que recursos públicos são canalizados para o referido jornal, ele não deu nome aos bois, ou melhor, não disse quem paga e o quanto é pago ao Correio de Araguari. Ainda está em tempo, nobre edil...
Quarto, a função de informar está sendo perigosamente deturpada na cidade, misturando-se o interesse público com o interesse meramente particular ou de grupos políticos. Comprovam isso o fato de alguns jornais e emissoras de rádio pertencerem a grupos políticos ou serem dirigidas por vereadores, bem como a circunstância de boa parte dos profissionais de imprensa ter sido "empregada" (comissionados, obviamente) pelos Poderes Executivo e Legislativo.
Outras conclusões poderiam ser arroladas, mas não quero abusar mais da paciência dos que se atreveram a ler esta postagem até aqui.
Por fim, uma constatação-síntese: quem perde somos nós. Afinal, estamos fomentando a criação e funcionamento de veículos de imprensa que servem, paradoxalmente, para nos desinformar.

Qual o limite de tolerância da nossa sociedade?

Na Câmara Federal, caminha a toque de caixa a denominada PEC dos Vereadores, que irá criar 7.000 cargos de vereador no país. Pelo andar da carruagem, é muito provável que, em breve, teremos mais esse aumento desnecessário no gasto dos recursos públicos.
A questão é saber até quando nós, enquanto integrantes da sociedade, iremos assistir a essas cenas sem reagir. A impressão que se tem é que nada nos fará mudar esse comportamento. Assim, os nossos políticos permanecem com a sensação de que poderão continuar, tranquilamente, cuspindo na nossa cara, passando a mão nos nossos traseiros e enfiando a mão (calma!) nos nossos bolsos.
O caso do aumento do número de vereadores é emblemático. Ao que tudo indica irá prevalecer o interesse de uma minoria em detrimento da vontade tímida da grande maioria da população. Ao final, somente terão motivos para comemorar os suplentes de vereadores, os seus apadrinhados, suas amantes e parentes. Nós, integrantes da patuléia, só seremos convidados a pagar a indigesta conta desse banquete.

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