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sábado, 4 de maio de 2013

Carnaval 2013: graves indícios de irregularidades



O Carnaval não acaba na quarta-feira de Cinzas. É isso que pensa o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, que abriu processo para investigar os gastos do município de Araguari com as festividades. De acordo com os técnicos daquele tribunal, existem graves indícios de direcionamento da licitação para a empresa Cia. Fivela de Ouro Ltda. A Prefeitura deu suas explicações. Em breve, o processo deverá receber uma decisão.

Transcrito da coluna Matutando, jornal Observatório, 3/5/2013.

Prefeitos bem pagos



Prefeitos bem pagos
De acordo com o jornal Tribuna de Minas, o mais alto salário de prefeito no estado é de Aloysio Aquino (PSDB), de Muriaé, R$ 25.744,56. Para governar uma cidade com cem mil habitantes, ele ganha salário quase igual ao da presidenta, Dilma Rousseff, que recebe R$ 26.723,13 para comandar o país inteiro. Em segundo lugar, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, ganha R$ 23.430,24. Em terceiro, Carlin Moura (PCdoB), prefeito de Contagem, que recebe R$ 22.000,00.

Em Araguari...
O prefeito de Araguari, Raul Belém (PP), recebe R$ 18.000,00 mensais para comandar uma cidade com 110 mil habitantes. No Triângulo Mineiro, Gilmar Machado (PT), prefeito de Uberlândia (604 mil habitantes), ganha R$ 20.000,00. Já Paulo Piau (PMDB), prefeito de Uberaba (296 mil habitantes), recebe R$ 19.704,37. Interessante notar que o prefeito de Araguari ganha R$ 7.500,00 a mais do que o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, que percebe um salário de R$ 10.500,00.

Coluna Matutando, jornal Observatório, 3/5/2013:

Estamos de olho...

Do jornal Observatório, 3/5/2013:



quarta-feira, 1 de maio de 2013

Caos no Pronto Socorro Municipal

O caos no Pronto Socorro Municipal (PSM) continua. Ao menos, é essa a impressão que fica ao assistirmos reportagem do programa Linha Dura, da Rede Vitoriosa, que foi ao ar dia 30/04. O repórter Anderson Magrão entrevistou alguns usuários do Serviço Único de Saúde que estavam inconformados com o mau atendimento naquela unidade de saúde. Entre as reclamações, a já tradicional insuficiência de médicos.

Vendo os depoimentos, chamou-nos a atenção o apelo feito por uma cidadã ao secretário de Saúde, Alfredo Paroneto. Em suma, ela pedia que ele se colocasse no lugar das pessoas que necessitam de atendimento no PSM. Melhores do que o nosso resumo são as palavras sofridas da própria cidadã. Leiam:
“Cadê o secretario de Saúde de Araguari? Mas, eu sei por que o senhor não vem até aqui. É porque o senhor não precisa disso aqui. Porque o dia em que o senhor precisar, aí a população vai ser bem atendida aqui. Traz a sua mãe pra ser atendida aqui. O seu filho, a sua esposa. Vem passar aqui o que nós estamos passando.”.

Agora, vejam a reportagem na íntegra clicando aqui.





segunda-feira, 29 de abril de 2013

Funcionários de fato


A coluna foi informada de que algumas pessoas não nomeadas regularmente continuam prestando serviços na Secretaria de Saúde. De acordo com a fonte, esses servidores de fato foram “admitidos” pelo titular daquela Pasta. Com a superveniente realização de processo seletivo, alguns teriam sido contratados temporariamente. Outros continuariam “clandestinos” e sem receber salários.
Coluna Matutando..., jornal Observatório, 26/04.

Faltam remédios


O Governo de Minas Gerais vem gastando montanhas de dinheiro para dizer que a sua gestão é uma maravilha. É o tal “Desafio Minas”. Numa dessas campanhas publicitárias, afirma que não faltam remédios em todo o Estado. Alguns usuários da Farmácia da Prefeitura, que disponibiliza esses medicamentos, com certeza, não concordam com essa eficiência toda.
Coluna Matutando..., jornal Observatório, 26/04.

Denúncia na Saúde Pública


Servidora denuncia falhas na Saúde Pública e é transferida
DA REDAÇÃO
Servidora denuncia a ocorrência de várias falhas que estariam colocando em risco a vida e a saúde dos usuários e funcionários do Pronto Socorro Municipal (PSM). Após a denúncia, ela alega ter sofrido retaliações por parte dos gestores da saúde.
Ex-tenente da Marinha e enfermeira concursada da Prefeitura há cinco anos, Priscila Inocêncio Rodrigues, cumpria seus plantões de 24 horas no PSM de sábado para domingo. Inconformada com as irregularidades que presenciava, denunciou os fatos nas redes sociais e ajuizou ação trabalhista contra o Município por assédio moral. Foi transferida para a Unidade Básica de Saúde do bairro Goiás (vide foto).
De acordo com a funcionária, os problemas começaram no logo início da gestão atual. No dia 13 de janeiro, o secretário de Saúde, Alfredo Paroneto, teria obrigado que ela, mesmo sem ter recebido os salários, “arrumasse dinheiro das despesas para o motorista levar uma paciente em trabalho de parto da Santa Casa para Patos de Minas...numa longa historia de autoridade e ameaça.”.
Entre as falhas encontradas no PSM, Priscila aponta que, no mês de março, faltava até mesmo Novalgina (dipirona sódica), um medicamento básico encontrado com facilidade em qualquer residência (vide foto abaixo). Além disso, havia insuficiência de servidores e de materiais básicos, tais como: papel higiênico, detergente e papel toalha. Esses problemas, segundo a denunciante, causavam riscos desnecessários aos pacientes e trabalhadores daquela unidade de saúde, sobretudo pela falta de assepsia do local e dos instrumentos de trabalho.
Outra falha grave é apontada pela servidora. Larvas de mosca varejeira foram encontradas na comida servida aos funcionários daquela unidade em pelo menos duas ocasiões (vide foto).
Para completar a reportagem, o jornal Observatório tentou ouvir a Secretaria de Saúde e a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, mas não obteve resposta.
Memória
Denúncias sobre as más condições do Pronto Socorro Municipal não são novidade. No governo Marcos Coelho, tornaram-se conhecidas as irregularidades praticadas no pagamento por serviços de manutenção de mamógrafo não realizados e criação de uma espécie de “caixa-dois” na compra de marmitex. À época, os fatos foram denunciados pela servidora Mirian de Lima.
De acordo com ela, em janeiro de 2011, percebeu a falta de recursos materiais e humanos naquela unidade. Verificou que essa carência, por vezes, colocava em risco a vida de pacientes. Questionou isso perante as autoridades superiores, não obtendo respostas satisfatórias.
Constatou, também, que estavam sendo feitos pagamentos indevidos pelos serviços de manutenção de um mamógrafo interditado e lacrado pela Vigilância Sanitária Estadual desde abril de 2010. Foram pagos mais de 27 mil reais à empresa contratada sem que os serviços tivessem sido realizados.
Noutra vertente, a denúncia informava o desvirtuamento do uso de verbas para compra de refeições com dinheiro da Saúde. Faturava-se um número maior de refeições (marmitex) do que o efetivamente fornecido. Com a sobra de dinheiro, eram adquiridas, inclusive, tortas e refrigerantes, que não haviam sido licitados nem constavam das notas fiscais.
Para apurar esses fatos, foram instauradas uma sindicância e um processo disciplinar no âmbito do Poder Executivo. Já no Legislativo, foi criada uma Comissão Legislativa de Inquérito. Ao que se sabe, nenhum desses processos redundou em punição dos responsáveis, em ressarcimento dos prejuízos ou em melhorias nas condições de trabalho do PSM.
A exemplo do caso atual, apenas a denunciante sofreu conseqüências danosas. Ambas foram pressionadas seus superiores hierárquicos. Algo assemelhado a assédio moral. Como “punição”, foram transferidas do PSM, tendo os seus salários reduzidos.

Transcrito do jornal Observatório, 26/04.

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