A chuva da última quarta-feira deixou a rua São Luiz alagada |
Chama-nos a atenção o fato de esse problema ser crônico. As ações do município, até agora, não conseguiram minimizar o sofrimento dos moradores daquela localidade. Foram só medidas paliativas, de pouco efeito prático.
Diante da omissão do poder público na resolução do problema, os moradores irão ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para tentar fazer valer seus direitos.
O mais interessante, no caso, é que, apesar da deficiente prestação de serviços públicos, a cobrança do IPTU é sagrada. Todos os anos, tal como as águas, o carnê do IPTU invade as residências dos moradores. Com uma diferença apenas: enquanto a água é doce, o preço do imposto é salgado.
Por fim, trago as sábias palavras do senhor Manoel de Carvalho Resende, que muito bem resumiu o sentimento dele e dos outros moradores. Para tornar perene e pública a revolta coletiva, deixou no muro do seu imóvel o seguinte recado para o Poder Público:
“IPTU é igual inundação. Todo ano tem, só que o IPTU é parcelado e a inundação é à vista. Se todos os cidadãos que pagam o IPTU têm direito à infra-estrutura adequada, por quê nós não temos?”
Um comentário:
O MGTV trouxe uma matéria muito bem feita e colocou frente à frente o Secretário Municipal de Obras e um morador que coleciona fotografias de como eram as inundações antes e depois das "obras" que a prefeitura fez lá. O clima teve um pouco tenso.
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