Rádio Viola - Araguari-MG - 100% caipira!

sábado, 21 de dezembro de 2019

Acabou a corrupção!


“Não tivemos nenhum escândalo de corrupção no governo” - Ministro Sérgio Moro.

Vereadores de Araguari têm certeza de que somos idiotas


Por meio de verba indenizatória, alguns vereadores de Araguari contratam serviços gráficos para a tal "divulgação da atividade parlamentar". A gráfica contratada, na maioria das vezes, é a mesma. O valor das notas fiscais também. Até a quantidade de panfletos costuma ser igual. No fundo, eles sabem que somos todos idiotas e jamais duvidaríamos de algum possível desvio de dinheiro no uso dessa verba.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Com R$ 212 do Bolsa Família, mãe enfrenta dificuldades para, sozinha, criar três crianças autistas


E ainda existem aqueles generalizadores apressados que afirmam que o Bolsa-Família é, na verdade, uma forma de compra de votos. Desinformados ou maus-caráteres? 

Clique aqui e leia a reportagem do G1 Pernambuco.

Vergonha, perrengue e miserê: a hipocrisia do andar de cima

General Heleno, Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, diz ter vergonha do salário de "apenas" R$ 19 mil.



Heloísa Bolsonaro, esposa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), diz passar perrengue com salário de R$ 33,7 mil, recebido pelo marido.


O procurador de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais Leonardo Azeredo dos Santos reclamou do salário de miserê (R$ 24 mil líquidos por mês).


sábado, 30 de novembro de 2019

Escárnio: esposa de Eduardo Bolsonaro diz que passa perrengue com salário de R$ 33,7 mil do marido



















A afirmação da esposa do deputado soaria absurda em diversos países. Mas, estamos falando do Brasil. Mais precisamente, de um novo Brasil, onde o estapafúrdio foi normalizado. 

Pois bem, não custa lembrar que, além do "baixo" salário mensal de R$ 33,7 mil, os deputados federais possuem diversas vantagens indiretas, que turbinam seus rendimentos. Algumas delas: diárias, auxílios, vantagens indenizatórias, remunerações eventuais ou transitórias, gratificação natalina, etc. 

Além disso, possuem plano de saúde extremamente generoso (clique aqui e veja o caso do deputado Pastor Marco Feliciano, que gastou R$ 157 mil com tratamento dentário à custa do contribuinte).

Ainda, possuem direito à Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar – CEAP (antiga verba indenizatória),  destinada a custear mensalmente os gastos dos deputados exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar. Podem ser indenizadas, entre outras, despesas com passagens aéreas; telefonia; serviços postais; manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar; assinatura de publicações; fornecimento de alimentação ao parlamentar; hospedagem; outras despesas com locomoção, contemplando locação ou fretamento de aeronaves, veículos automotores e embarcações, serviços de táxi, pedágio e estacionamento e passagens terrestres, marítimas ou fluviais; combustíveis e lubrificantes; serviços de segurança; contratação de consultorias e trabalhos técnicos; divulgação da atividade parlamentar, exceto nos 120 dias anteriores às eleições; participação do parlamentar em cursos, palestras, seminários, simpósios, congressos ou eventos congêneres; e a complementação do auxílio-moradia.

Apenas para exemplificar, dei um print nos quatro contracheques do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) referentes a dezembro de 2018 (acima). Naquele mês, ele recebeu R$ 61.323,16 (sessenta e  um mil, trezentos e vinte e três reais e dezesseis centavos), líquidos. Além disso, no corrente ano, já foi indenizado em R$ 270 mil pela Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (vide abaixo). É muito "perrengue"!

Fonte: Portal da Transparência da Câmara dos Deputados (clique aqui).

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Ministro não gostou da minha pergunta e me bloqueou no Twitter




Mais uma para o meu currículo nas redes sociais. Fui bloqueado no Twitter pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. Motivo: ele não gostou de uma pergunta sobre o benefício indevido conseguido pela empresa de um amigo dele. 

De acordo com algumas reportagens, um empresário ligado ao ministro conseguiu criar o curso de doutorado na sua universidade particular, apesar das regras da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação impedirem o processo (vide abaixo).


Bem, acredito que, ao utilizar as redes sociais como veículo de informação e prestação de contas da sua gestão, o agente público deve saber lidar com críticas e responder, com cordialidade, os questionamentos dos cidadãos.

Não é essa, contudo, a postura do ministro da Educação. Mostrando certo despreparo para o cargo e pouco apreço pela democracia, vem usando as redes sociais para atacar seus inimigos imaginários. Alguns jornalistas já foram bloqueados por ele pelo simples fato de lhe fazerem perguntas embaraçosas. Lamentável!

Seguem as reportagens sobre o tema que, parece, não agradaram o ministro:

Capes ignora regra em caso de empresário ligado a Weintraub

Capes viola norma para favorecer empresário amigo de Weintraub



domingo, 24 de novembro de 2019

Mordomias pelos céus do Brasil


Enquanto os passageiros comuns enfrentam filas em aeroportos e, muitas vezes, só conseguem uma água durante os vôos, o presidente da República e os ministros recebem mordomias. Além de utilizarem os aviões da Força Aérea Brasileira - FAB -, eles têm direito a um cardápio pago pelo contribuinte.

Para isso, o governo contrata os serviços de comissaria aérea, visando ao fornecimento de lanches e refeições para o serviço de  alimentação a bordo de aeronaves que conduzem essas autoridades e respectivas comitivas.

Recentemente, conforme dados do portal da transparência, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República prorrogou o contrato para a prestação desses serviços. Em 12 meses, contados a partir de junho deste ano, os gastos serão de R$ 1,1 milhão somente com os serviços prestados em aeronaves públicas usadas pelo presidente. No total, o ajuste assinado em 2017, após sucessivas prorrogações, irá consumir R$ 3,3 milhões.

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