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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Paulo Bernardo defende proibição para que políticos tenham TV

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo Silva, defende que os políticos sejam proibidos de ter concessão de rádio e TV, informa reportagem de Elvira Lobato, publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Conforme a Folha revelou em dezembro, a proposta consta do anteprojeto de lei de comunicação eletrônica deixada pelo ex-ministro Franklin Martins, que o governo colocará em discussão.
Segundo ele, "o congressista não pode ter concessão, para não legislar em causa própria". Ele duvida que o Congresso aprove a medida, em razão do grande número de políticos com concessões --61 eleitos em 2010 informaram possuir rádio ou TV.
Uma semana depois de dizer que era a favor da limitação de 30% para o capital estrangeiro nos portais de conteúdo jornalístico na internet, o ministro recuou e disse não ter posição fechada.
Para o ministro, é mais fácil iniciar um processo de impeachment de um presidente do que rejeitar a renovação de uma concessão de rádio ou de TV.
Fonte: UOL

Pitaco do Blog
A idéia, sem dúvida, é excelente. Contudo, colocá-la em prática é simplesmente impossível. Os parlamentares jamais perderão essa boquinha. As emissoras de rádio e tv são uma forma fácil de fazer campanha política mesmo fora de época.

3 comentários:

Unknown disse...

Temos que ser, sempre, justos em nossas análises.

Parabéns ao ministro pela proposta. E aplaudirei o governo que não foi o de minha opção na eleição, sempre que propuser ou adotar medidas éticas e em sintonia com o interesse do cidadão.

Enviarei aos parlamentares (tantos quantos possível) minha manifestação pessoal de apoio à proposta.

Vai adiantar minha manifestação? Provavelmente, não. E, certamente, será motivo de galhofa no parlamento.

Porém, mais uma vez, estarei em paz com minha consciência.

Em tempo: não faço manifestação anônima...

ANTONIO MARCOS DE PAULO disse...

O meu pessimismo não invalida a sua bela intenção, Edilvo. Farei o mesmo.

Aristeu disse...

Sei não. No mínimo ele, como ministro, pensa não ser enquadrado como político e deve querer o afastamento de um concessionário para se prontificar. Alguém se lembra de ter votado em Paulo Bernardo? Eu, não!

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