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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Fora de foco 2

Diz o Correio:
“NEM TANTO À TERRA, NEM TANTO AO MAR”.

Já se faziam necessárias mudanças mais amplas, que, no entanto, não devem excluir os ajustes anuais, sempre a garantir justiça fiscal, mormente redução na carga tributária. É que não interessa à Prefeitura nenhum arrocho fiscal contra seus próprios munícipes. Agora, “dai a César o que é de César”. A Prefeitura não pode ficar paralisada, enquanto investe recursos gerais, de seu caixa único, na valorização da planta em geral da cidade, com claros benefícios em favor de proprietários de imóveis, pois há outros munícipes, ausentes do cadastro fiscal imobiliário, a reclamar benefícios.


Pitaco
Ninguém discute a necessidade de mudanças. Questiona-se, isto sim, o ódio à democracia demonstrado pelo prefeito e sua turma (ou seria coisa pior?!) ao empurrar goela abaixo da população um inegável aumento de tributos disfaçardo de atualização do CT.
É mentirosa essa informação de que os ajustes anuais se destinam a garantir justiça fiscal e a reduzir carga tributária. Na verdade, joga-se para a plateia o tempo todo. Em especial, concede-se o parcelamento do IPTU como se isso fosse um grande favor. Ora, se não se parcelar, a inadimplência aumentará ainda mais. Isso é justiça fiscal?
A afirmação de que a prefeitura não pode ficar paralisada é mentirosa. Primeiro, porque a Prefeitura (não só neste governo) fica paralisada por incompetência, porque virou um cabide de empregos para cabos eleitorais, porque não tem planejamento, etc. Segundo, porque em Araguari o Executivo, com a omissão criminosa da Câmara e do Ministério Público, aufere rendas totalmente ilegais. Exemplos: as pessoas que já pagam impostos têm que pagar às empreiteiras pelo asfaltamento de suas ruas; esses mesmos cidadãos (sempre eles) têm que comprar tubulações para ter acesso aos serviços de água e esgoto. Terceiro, a paralisação da Prefeitura é ocasionada pela absoluta irresponsabilidade na definição de prioridades. Aqui, é prioritário pagar salários indecentes para prefeito, vice e vereadores. Prestar um serviço de saúde digno e tapar buracos, por exemplo, não são prioridades. Quarto, a falta de recursos é ocasionada pela incompetência e, em alguns casos, pela má fé dos próprios gestores municipais. Exemplos: falta de fiscalização, demora na cobrança de créditos. Para ser mais claro, vários ex-vereadores, inclusive o atual prefeito, estão sendo executados (cobrados) judicialmente por valores recebidos incorretamente da Câmara. Se houvesse interesse em melhorar a cidade, o próprio prefeito teria dado o exemplo, devolvendo aos cofres públicos o que recebeu indevidamente quando era vereador.

3 comentários:

Ianis disse...

UBERLÂNDIA-MG, 18 de janeiro de 2011.

Prezado Marcos,

(...)
Segundo, porque em Araguari o Executivo, com a omissão criminosa da Câmara e do Ministério Público, aufere rendas totalmente ilegais.
(...)

Frase de grande efeito. Bem observado !!!

Há tempos, enxergo com maus olhos, a cegueira deliberadamente crônica destas Instituições e outras ORDENS, quanto ao desenrolar ( ou seria enrolar mesmo ?! ) dos acontecimentos.

Por vezes, cheguei a pensar que "...permutas de terrenos para construção de Sedes Próprias... " levantassem poeira suficiente para cobrir-lhes totalmente a visão.

Precisamos TAMBÉM por aqui, de um Mutirão Oftalmo...

Atenciosamente,
Janis Peters Grants.

Aristeu disse...

Se meu voto vale quanto o de qualquer um por quê sou mais responsabilizado pela inoperância de uma administração imposta por todos? Todos eleitores são responsáveis, então pega toda a necessidade da prefeitura, em termos de recursos, e divida pelo números de eleitores, assim só vota quem paga tal cota. Aí o povo fiscalizaria e a corrupção diminuiria... Democracia não existe - existe capitalismo!

Unknown disse...

E o capitalismo se acentua nas campanhas eleitorais.

Movidas a muito dinheiro e à compra desavergonhada de votos, à luz do dia, sob a miopia geral.

No final, decreta-se que "tudo transcorreu na mais absoluta normalidade.

Nisso eu tenho que concordar; virou rotina, mesmo...

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