Sob anoninato, um servidor que atua na Prefeitura há mais de 10 anos confidenciou ao blog que, ao contrário da gestão anterior, a atual não vem sendo fiscalizada, de forma efetiva, pelo Ministério Público.
Sob anoninato, um servidor que atua na Prefeitura há mais de 10 anos confidenciou ao blog que, ao contrário da gestão anterior, a atual não vem sendo fiscalizada, de forma efetiva, pelo Ministério Público.
Em 2019, o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) moveu uma ação por improbidade administrativa e corrupção envolvendo o prefeito de Caldas Novas, Evando Magal, juntamente com a deputada federal Magda Mofatto (PR), o ex-deputado estadual Marquinho Palmerston (PSDB), o Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos (Imepac), seu diretor executivo José Júlio Lafayette, o advogado Rafael Langhoff, o empresário Joaquim Guilherme Barbosa e o médico Joaquim Guilherme Barbosa Filho (leia a matéria completa no jornal Opção clicando aqui).
A ação alegou que os réus tentaram desviar bens públicos e ceder direitos do Município de Caldas Novas em benefício do Imepac, visando à instalação da Faculdade de Medicina na cidade. Magda Mofatto teria intermediado o pedido da instituição privada ao prefeito Evando Magal para criar o curso de Medicina, utilizando recursos públicos e influência política para esse fim.
O MP argumentou que houve colaboração inadequada entre autoridades públicas e uma entidade privada com fins lucrativos, e os réus foram notificados para apresentarem suas justificativas. As sanções por improbidade administrativa poderiam incluir perda de bens, perda da função pública, suspensão temporária dos direitos políticos, pagamento de multa civil, ressarcimento do dano, proibição de contratação com o Poder Público ou de recebimento de benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. Magda Mofatto afirmou que seu papel foi estritamente institucional, enquanto os demais envolvidos não responderam ao pedido do jornal Opção.
Pitaco do Blog:
Diante dessa notícia, algumas perguntas se impõem para se saber como é a relação do Imepac com o município de Araguari. O grupo econômico do Imepac recebeu benefícios do Poder Executivo para implantar e ampliar seus negócios lucrativos no município? Se a resposta a essa pergunta for positiva, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, a exemplo do de Goiás, investigou a legalidade desses negócios jurídicos benéficos ao grupo firmados com o município? Essas são questões importantes que merecem ser investigadas e esclarecidas para garantir a transparência e a integridade das relações entre entidades privadas e o poder público.
As redes sociais, sem dúvida, revolucionaram a maneira como nos comunicamos e interagimos com o mundo ao nosso redor. Elas nos oferecem uma plataforma para compartilhar nossos pensamentos, experiências e opiniões. No entanto, como diz o ditado, "com grandes poderes vêm grandes responsabilidades". Infelizmente, nem todos reconhecem a importância dessa responsabilidade ao usarem essas plataformas, a exemplo de três fatos ocorridos em Araguari recentemente.
Caso 1: o trágico episódio de Jéssica Canedo
O caso da jovem Jéssica Canedo é uma dolorosa lembrança de como o mau uso das redes sociais pode ter repercussões devastadoras. Jéssica, uma jovem cheia de vida e sonhos, foi vítima de fake news e ataques de haters. Informações falsas e mensagens cruéis a empurraram para um abismo de desespero, levando-a ao trágico ato do suicídio. Este triste episódio nos faz questionar até que ponto as redes sociais podem ser usadas para propagar ódio e desinformação.
Caso 2: a difamação injusta de um policial
Outro incidente impactante aconteceu quando uma lista viralizada nas redes sociais erroneamente incluiu o nome de um policial na lista de militares investigados por tráfico de drogas por meio de uma operação do GAECO. Mesmo depois que ficou claro que ele não estava sendo investigado, o estrago já estava feito. A reputação do militar foi manchada, e isso nos lembra da necessidade urgente de verificar informações antes de compartilhá-las e das consequências graves de disseminar acusações infundadas.
Caso 3: a invasão de privacidade de Nenen Ramos e família
O ex-jogador Nenen Ramos sofreu um AVC, uma situação já traumática em si. No entanto, dois jornalistas da cidade precipitaram-se em divulgar a notícia de sua suposta morte cerebral, antes de qualquer confirmação oficial. Além de gerar uma onda de desinformação, essa ação invadiu a privacidade da família em um momento profundamente doloroso. Mostrou, também, como a ânsia por engajamento nas redes sociais muitas vezes leva ao desrespeito pela dignidade humana.
É fundamental lembrar que a liberdade de expressão, embora seja um direito fundamental, não deve ser usada como uma desculpa para espalhar ódio, desinformação e calúnias. Cada um de nós tem o dever de ser responsável pelo que compartilha e de verificar a veracidade das informações antes de propagá-las. Além disso, aqueles que prejudicam deliberadamente os outros nas redes sociais não devem escapar das consequências de suas ações.
Devemos também reconhecer a necessidade de responsabilização dos envolvidos de acordo com as leis vigentes e a importância de promover mudanças legislativas para acompanhar a velocidade do avanço da complexidade do mundo atual. À medida que as redes sociais continuam a moldar nossas vidas, é essencial que nossa legislação evolua para enfrentar os desafios que surgem com elas.
Na mensagem abaixo, recebida pelo blog, um desabafo contundente sobre a situação da saúde pública na cidade. O texto destaca a negligência da prefeitura em relação à farmácia municipal, considerando-a inaceitável. Até agosto, as unidades de saúde contavam com outras farmácias, o que tornava mais fácil o acesso aos medicamentos e reduzia as filas. No entanto, sem qualquer justificativa, o fornecimento nas unidades de saúde foi interrompido, resultando em longas filas na farmácia municipal, com espera de horas.
Abre aspas:
O Observatório respeita o sigilo da fonte e está aberto para a manifestação da Prefeitura de Araguari a respeito dessas preocupações em relação à saúde pública na cidade.
Para aqueles que desejam compartilhar suas preocupações, experiências ou informações adicionais sobre a gestão pública, especialmente a situação da saúde pública em Araguari, estamos à disposição. Qualquer pessoa pode entrar em contato conosco por meio do formulário de contato ou clicando no link do WhatsApp também disponível na página. Sua voz é importante para nós, e estamos aqui para amplificar as questões que afetam nossa comunidade.
Conforme informações de uma fonte confiável que compartilhou seu testemunho conosco, a cada semana, entre 30 e 50 consultas médicas são canceladas devido à incapacidade das unidades de saúde em se comunicar efetivamente com os pacientes. Esta situação deplorável coloca em risco a saúde e o bem-estar da população, minando o direito fundamental à assistência médica.
Em uma entrevista exclusiva concedida, há duas semanas, ao programa "Fim de Tarde" da Mais FM, o subsecretário de Saúde, Riberto de Sousa Júnior, admitiu publicamente a gravidade da situação. Contudo, sua declaração de que estão aguardando a conclusão de um processo licitatório para solucionar o problema levanta sérias dúvidas quanto à demora na tomada de providências diante de uma crise que afeta diretamente a vida das pessoas.
É fundamental destacar que este é um assunto que afeta diretamente o interesse público, uma vez que nega, de maneira flagrante, o direito à saúde a uma coletividade de cidadãos que se viram impedidos de receber a assistência médica de que necessitam. Isso, por si só, já é motivo suficiente para que a Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores e o Ministério Público do Estado de Minas Gerais tomem medidas urgentes para salvaguardar o direito fundamental à saúde de todos os cidadãos afetados.
Esta denúncia chocante não pode ser ignorada, e a população exige ação imediata para corrigir essa situação e garantir que todos tenham acesso adequado aos cuidados médicos que merecem.
O Ministério Público em Araguari, representado pelo Promotor de Justiça Alam Baena Bertolla dos Santos, decidiu indeferir a instauração de procedimento preparatório ou de inquérito civil relacionado à notícia de fato nº 0035.23.001448-8. A decisão foi tomada após análise da representação formulada por Expedito Castro Alves Júnior, que levantou questionamentos sobre o contrato celebrado entre a Prefeitura de Araguari e a Empresa Radiante Materiais Elétricos EIRELI EPP para os enfeites de Natal do ano de 2023.
De acordo com a notícia de fato, o valor contratado para os enfeites natalinos estava fora da realidade financeira do município, especialmente considerando a suposta diminuição na arrecadação e a necessidade de investimentos em outras áreas prioritárias, como obras públicas e saúde.
Após diligências e solicitações de informações ao Secretário de Administração e ao representante, o Ministério Público não encontrou indícios de fraude no processo licitatório nem de favorecimento à empresa contratada. O Secretário de Administração enviou a cópia do contrato decorrente do pregão presencial nº 106/2023, reafirmando a regularidade do procedimento.
Conforme a decisão do Promotor de Justiça, os fatos narrados não configuram violação à legislação vigente, especialmente no que tange às normas orçamentárias. A questão do valor elevado dos enfeites natalinos foi considerada pertencente ao âmbito da gestão pública e ao controle político da Câmara Municipal, não justificando, a princípio, intervenção do Ministério Público.
Diante disso, foi determinada a remessa de cópia integral do procedimento à Câmara Municipal de Araguari para conhecimento e fiscalização das contas públicas. O representante foi notificado sobre a possibilidade de apresentação de recurso dentro do prazo estabelecido pela legislação aplicável.
Pitaco do Blog
Já falamos aqui algumas vezes sobre as suspeitas de que essa e outras empresas de material elétrico sediadas em Goiânia estão sendo usadas para a prática de crimes.
A decisão é lamentável. Esse posicionamento do Ministério Público pode dificultar a apuração dos fatos e, eventualmente, permitir que organizações criminosas continuem atuando na dilapidação do patrimônio público.
Vejam outras publicações acerca das suspeitas que pairam sobre essas empresas:
💡 Iluminando o mistério: empresas de Goiânia no Natal Luz 2023
Uma jovem de 18 anos, grávida de 4 meses, perdeu a vida após uma abordagem da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) na madrugada do dia 15 ...