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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Moradores do São Sebastião reclamam do trânsito

Fonte TV Vitoriosa

Tampas de bueiros representam perigo no Vieno

Mais uma vez. Serviço mal feito coloca em risco a integridade física de usuários de vias públicas. Como sempre, esse fato ocorre com mais frequência nos bairros "mais abandonados" pela Administração Pública. É o caso da Rua José Nocera e de outras no Bairro Vieno. Fonte: TV Vitoriosa.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Marcação de consultas por telefone



A vereadora Eunice Mendes apresentou importante projeto de lei com o fim de criar um serviço de marcação de consultas por telefone na Secretaria de Saúde. De acordo com o projeto, pacientes idosos e as pessoas com deficiência poderão agendar, por telefone, as suas consultas nas unidades de saúde do município.

Pitaco do Blog
Mais uma vez, não seria necessário lei. Bastaria o Poder Executivo ser eficiente. No caso, eficiência significa permitir que não somente idosos e portadores de necessidades especiais, mas também todos os usuários do SUS possam agendar suas consultas por telefone.

Vamos continuar acompanhando o projeto para ver se ele será aprovado e,  principalmente, se a futura lei será cumprida.

Paciente reclama de atendimento no PS do São Sebastião

Fonte: TV Vitoriosa

Lista de medicamentos gratuitos



O vereador Giuliano Tibá apresentou importante projeto de lei obrigando as unidades da rede municipal de saúde que distribuem medicamentos gratuitamente a instalarem em suas dependências painéis informativos com a lista de todos os medicamentos fornecidos e em falta para entrega imediata.

Pitaco do Blog
Esse projeto seria desnecessário se o próprio Poder Executivo já tivesse tomado essa medida. Não precisa de lei. O princípio constitucional da publicidade (transparência) já obriga o município a prestar todas as informações necessárias à população. Os nomes dos remédios disponíveis e dos que estão em falta deveriam ser amplamente divulgados. Não é preciso que o usuário do SUS tenha que se deslocar até as farmácias públicas para descobrir que o seu medicamento está em falta. Isso é o mínimo que um governo transparente deveria fazer pelos cidadãos.

sábado, 28 de setembro de 2013

Moradores do bairro Goiás querem reforma de praça

Essa pracinha vive abandonada pelo poder público. Antes, as ruas de pedra em seu entorno viviam cheias de mato. Atualmente, as imagens mostram esse abandono. O gramado está seco, faltam lixeiras. Os próprios moradores fazem a limpeza do local, uma vez que o serviço público é deficiente. Nessas horas, me lembro de que não falta dinheiro para contratar shows, mas falta para realizar tarefas simples, como limpar uma praça.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Veja a lista de irregularidades na obra do "Hospital Municipal"


Placa de inauguração (ou de entrega da obra) do
"Hospital Municipal de Araguari", ocorrida em 27/08/2003.


Conforme afirmado em outro post, o Tribunal de Contas da União julgou irregulares as contas do ex-prefeito Marcos Alvim e da Construtora Cima Engenharia e Empreendimentos Ltda. devido as falhas graves na execução da obra do Hospital Municipal. Então, prepare o seu estômago, contenha a sua indignação e veja o que foi apurado pelo TCU.

Inicialmente, o TCU verificou que a Construtora Cima:
- recebeu por piso em bloquete 8 cm espessura para o pátio externo, frontal ao hospital, e assentou bloquete de 4 cm de espessura;
- apesar de ter deixado de instalar ralos em 8 depósitos de material de limpeza, recebeu pelo serviço;
- recebeu por um reservatório elevado, em concreto armado, com capacidade de armazenamento de 20.000 litros de água, mas entregou apenas um reservatório para menos de 5.000 litros. Além disso, o que foi entregue está abaixo da altura especificada, comprometendo todo o sistema de hidrantes do hospital, por falta de pressão adequada para o acionamento daquele equipamento de prevenção e combate a incêndio;
- recebeu por um reservatório subterrâneo de água com capacidade de armazenamento de 30.000 litros, mas entregou, em seu lugar, um reservatório para apenas 15.500 litros de água;
- recebeu para executar todo o telhado do hospital, coberto por telhas brancas, de qualidade superior, mas fez a cobertura com telhas vermelhas, de qualidade inferior ao especificado. Além disso, a inclinação do telhado está abaixo do necessário, para o tipo de telha utilizado, ocasionando, com isso, entrada de água entre as telhas, comprometendo toda a laje de cobertura;
- não executou nenhuma cobertura em policarbonato;
- não revestiu os 8 depósitos de material de limpeza com azulejos até 2,60 m de altura, assentando apenas algumas fiadas sobre os tanques;
- ao invés de piso Korodur, de alta resistência, que havia sido contratado, executou todo o piso do hospital em granilite, material sabidamente inferior ao primeiro;
- recebeu por aplicação de resina no piso em Korodur, que sequer existiu;
- não procedeu à colocação de piso cerâmico nas instalações sanitárias e nos depósitos de material de limpeza, optando, também, pela execução de piso em granilite;
- não instalou toalheiros de papel, cromados, nem saboneteiras com controle de fluxo;
- recebeu para executar o hospital com pé-direito interno de 3,20 m acabados, mas, entregou a edificação com apenas 3,05 m.

Tome um fôlego, caro leitor. Não para por aí. O TCU ainda constatou, entre outras, as seguintes irregularidades na obra:
- a água do terreno está minando em diversas partes do piso;
- todas as paredes do HM foram tomadas pela umidade do terreno, estando todas elas mofadas, inclusive as salas cirúrgicas, berçário e enfermarias;
- a edificação apresenta diversas trincas em pisos, paredes, vigas e lajes, sinais de recalques diferenciais, ou seja, abatimento de fundação;
- diversas trincas a 45º, características de abatimento de fundação, por todo o hospital, inclusive, nas salas de cirurgia e no pronto-atendimento;
- deslocamento de uma parede da instalação sanitária da enfermaria masculina de 4 leitos, existente no bloco 1.
- a rede de gases medicinais foi executada de forma inadequada, imprópria e contrária às normas vigentes – sob o piso da edificação – o que ocasionou sua perda total, devido à forte umidade existente no terreno;
- de acordo com informações obtidas pelos auditores junto a moradores da cidade, quando chove forte na região, todo o hospital é invadido por uma lâmina d’água que se acumula no terreno, devido à precariedade da drenagem executada e ao nível em que o prédio hospitalar foi implantado – 40 cm abaixo do nível do passeio frontal; 
- as instalações elétricas, telefônicas e de dados não estão concluídas, contrariando o que a convenente declarou por ocasião da emissão do Termo de Recebimento Definitivo de Obra;
- foram observados quadros de distribuição elétrica sem disjuntores, inclusive com fiação de 220 V nua, exposta, possibilitando risco iminente de grave acidente;
- o quadro próprio para fiação telefônica com passagem de fiação elétrica;
- quadro de distribuição telefônica sem nenhum tipo de montagem;
- as instalações hidráulicas foram executadas em desacordo com o plano de trabalho;
- não foi executado nenhum ponto para ducha higiênica nas instalações sanitárias do hospital;
- todos os sifões e ligações flexíveis que o plano de trabalho especificava ser em metal cromado, foram instalados em PVC, material claramente inferior ao previsto;
- os ralos, que deveriam ser todos metálicos e escamoteáveis, existem em grande quantidade em PVC e abertos;
- quanto às instalações de incêndio, além da baixa capacidade de água do reservatório superior, inclusive com pressão de água insuficiente para utilização em caso de sinistro, verificou-se que diversos abrigos para hidrantes encontravam-se incompletos, sem os mangotes e os devidos acessórios;
- as telhas cerâmicas deveriam ser brancas, cor que teria a finalidade de refletir os raios solares, tornando o ambiente interno mais agradável. No entanto, foram trocadas por telhas vermelhas, sabidamente mais baratas;
- o plano de trabalho especificava que todas as portas externas e janelas do Hospital teriam esquadrilha de alumínio. Porém, existem diversas portas externas, confeccionadas com chapa metálica, de qualidade inferior, e, por isso mesmo, todas elas estão sendo consumidas pela ferrugem;
- não foi implantada a tubulação de gás GLP necessária e essencial para alimentar o fogão industrial existente na cozinha da unidade hospitalar.

Clique aqui e leia a decisão do TCU na íntegra.

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