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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Nem tudo está perdido


Reguffe foi escolhido por jornalistas para o Prêmio Congresso em FocoFoto: divulgaçãoReguffe foi escolhido por jornalistas para o Prêmio Congresso em Foco
O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF) foi escolhido pelos jornalistas que cobrem o Congresso como um dos três melhores deputados federais para o Prêmio Congresso em Foco. Os outros dois mais votados por suas atuações foram os deputados Chico Alencar (Psol-RJ) e Jean Willys (Psol-RJ).

O deputado do DF apresentou 31 projetos, 14 requerimentos de informação, 18 emendas e proferiu 186 discursos desde o início da legislatura. Entre os projetos, está o que retira os impostos dos remédios.
Reguffe também está no seleto grupo de sete deputados que têm 100% de presença no plenário, sem ter tido uma falta sequer desde o início da legislatura em 2011, sendo o único do DF nessa condição. Nas emendas ao orçamento, enquanto muitos deputados colocaram suas emendas em shows e eventos, o parlamentar do DF colocou para a compra de remédios para os hospitais públicos e para a construção de escolas em tempo integral.
O parlamentar também foi escolhido como o deputado mais citado no tema Defesa do Consumidor pela sua atuação na comissão sobre o tema. No primeiro dia do mandato, Reguffe abriu mão dos salários extras, reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores de 25 para apenas 9, entre outras medidas, que geraram uma economia direta aos cofres públicos de mais de R$ 2,3 milhões.
Fonte: Jornal O Coletivo (www.jornalcoletivo.com.br).

Pitaco do Blog
Normalmente, sou muito chato com relação à atuação dos políticos em geral. Mas, nunca podemos cometer o erro de generalizar.
A reportagem mostra que os deputados federais Antonio Reguffe (PDT-DF), Chico Alencar (Psol-RJ) e Jean Willys (Psol-RJ) vêm correspondendo à vontade dos eleitores.
Acompanho mais de perto de atuação do deputado Reguffe, aqui do Distrito Federal. Desde antes de ingressar na vida pública, ele defendia a moralização da politica brasileira. Como deputado distrital foi uma grata surpresa, cumprindo aquilo que prometera aos eleitores. Tanto isso é verdade que, proporcionalmente, foi o candidato a deputado federal mais bem votado do Brasil. Recebeu em torno de 19% dos votos dos eleitores do DF.
Esse tipo de atuação, que deveria ser regra, acabou-se tornando exceção no jogo sujo da politica tupiniquim. De qualquer sorte, nos mostra que nem tudo está perdido. Cabe ao eleitor selecionar melhor os futuros ocupantes de cargos eletivos. Essa seleção é fundamental, sobretudo porque, como sabemos, os partidos políticos e o próprio Poder Judiciário costumam ser bondosos com pessoas desqualificadas que buscam a eleição para assegurar a impunidade dos atos do passado e a prática de novas irregularidades.

domingo, 14 de julho de 2013

NOTA DE REPÚDIO ÀS PROPOSTAS DE “LDO DA MORDAÇA” & “LEI DE INCENTIVO À CORRUPÇÃO”


O ex-presidente da República e atual presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal, senador FERNANDO COLLOR, apresentou, durante reunião da Comissão do dia 3 de julho de 2013, as seguintes propostas:

“emenda ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO, que visa à responsabilização civil e administrativa de servidores por falhas no procedimento fiscalizatório que acarretem comprovados prejuízos ao Erário pela paralisação ou atraso na execução de obras e serviços” (LDO da Mordaça”);

“projeto de lei para condicionar à aprovação do Congresso Nacional a produção de efeitos de medida cautelar do Tribunal de Contas adotada em relação a contratos administrativos” (“Lei de Incentivo à Corrupção”).

O senador COLLOR parece não ouvir o clamor dos cidadãos, que inclusive voltam às ruas para reivindicar medidas efetivas contra a corrupção e manifestar repúdio aos projetos que visam enfraquecer a atuação do controle.

Ao alegar possíveis prejuízos da atuação dos Auditores Federais de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU), o senador COLLOR pretende intimidar tais agentes públicos, já que quaisquer medidas cautelares, de acordo com a sua proposta, sujeitariam o Auditor à responsabilização civil, penal e administrativa.

Para a ANTC, ao ameaçar os Auditores Federais de Controle Externo do TCU com sanções civis (de indenização) e administrativas previstas na proposta de emenda à LDO/2014 (“LDO da Mordaça”), o que se pretende é a obstrução da ação de controle externo, criando cenário propício para práticas de corrupção que a sociedade repudia com veemência.

Sobre a fiscalização de obras públicas, é importante reiterar que o TCU já esclareceu, por meio de Nota de 23 de maio, que dos 1.153 contratos de obras rodoviárias a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), apenas 167 estão paralisados, ou seja, tão somente 14%. Desses 167 contratos paralisados, apenas sete foram alvo de restrição por parte do TCU, o que representa 0,6% do total de contratos da autarquia federal.

É de amplo conhecimento que o baixo desempenho dos investimentos federais não decorre da fiscalização do TCU (Acórdãos 109/2012, 3.244/2012, 2.831/2011-Plenário), mas da ineficiência crônica da gestão do DNIT, identificada em inúmeras auditorias realizadas pelo TCU na última década, merecendo destaque os seguintes problemas:

- excesso de agentes terceirizados no exercício de atribuições típicas da área fim do DNIT, que chegam a 82% em determinadas unidades estratégicas para a gestão de obras;

- número reduzido de engenheiros para fiscalizar as obras;

- falta de estrutura do controle interno da entidade autárquica, que dispõe de apenas 7 auditores para fiscalizar um orçamento anual de quase R$ 15 bilhões;

- concentração de contratos vultosos em poucos fiscais são alguns dos fatores críticos que residem na raiz da ineficiência crônica da autarquia federal.

Apesar da urgente necessidade de medidas corretivas, o que se constata é inação dos Poderes Executivo e Legislativo que resistem em dotar o DNIT de uma estrutura profissional compatível os desafios técnicos e o volume de recursos sob sua gestão.

Atribuir aos Auditores de Controle Externo do TCU a responsabilidade pelos prejuízos e mau uso de recursos públicos constitui manobra desleal com o objetivo de desqualificar o controle externo e iludir a população. Apenas em 2012, a fiscalização de obras realizada pela Corte gerou economia de R$ 2,5 bilhões, dinheiro suficiente para construir mais de 60 mil casas populares segundo o TCU.

É oportuno ressaltar que qualquer fiscalização realizada pelos Auditores é submetidas e apreciada pelos nove Ministros que integram o Plenário do TCU. Além disso, no caso de fiscalização de obras públicas, a auditoria segue parâmetros legais de custo fixados pela LDO que obrigam todos os gestores federais. Não se trata, pois, de fiscalização de obras segundo critérios discricionários definidos pelos Auditores ou pelos Ministros do TCU, mas segundo bases legais.

Já no que tange à atribuição do TCU para conceder medidas cautelares, prevista no artigo 45 da Lei nº 8.443, de 1992, trata-se de matéria amplamente debatida e reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que reconhece o poder geral de cautela da Corte de Contas, cuja alteração da Lei Orgânica é de iniciativa privativa do TCU. Portanto, o Congresso Nacional não pode alterar a Lei Orgânica do TCU sem observar a reserva constitucional de iniciativa.

No entendimento do STF, a atribuição de poderes explícitos conferida ao Tribunal de Contas, tais como enunciados no artigo 71 da Lei Fundamental, supõe que se reconheça, a essa Corte, ainda que por implicitude, a possibilidade de conceder provimentos cautelares vocacionados a conferir real efetividade às suas deliberações finais, permitindo, assim, que se neutralizem situações de lesividade, atual ou iminente, ao erário (MS 24.510/DF, Rel. Min. ELLEN GRACIE; MS 20.882/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO).

Nesse sentido, a ANTC repudia com veemência a tentativa de submissão e intimidação dos Auditores Federais de Controle Externo do TCU com base em previsões vagas, servindo apenas para tumultuar a pronta ação de controle externo com vistas a preservar os recursos públicos.

É importante que a sociedade brasileira saiba que, se essa proposta do senador COLLOR for aprovada, a medida colaborará para que danos identificados ao patrimônio público deixem de ser evitados, oportunamente, como o cidadão espera do TCU.

sábado, 29 de junho de 2013

Tribunal do Contas suspende licitação em Araguari



Na sessão ordinária da Primeira Câmara de 25/06/2013, o Tribunal de Contas suspendeu o Edital de Licitação, modalidade Concorrência nº 001/2013, promovido pela Prefeitura Municipal de Araguari. O objeto da licitação é a contratação de serviços de publicidade no valor de 2,1 milhões de reais.


Os membros da Primeira Câmara referendaram, por unanimidade, a decisão monocrática que tinha sido tomada quatro dias antes pelo Conselheiro Wanderley Ávila, suspendendo o procedimento com abertura designada para o dia 24. O processo foi aberto por uma denúncia fundamentada na restrição à competitividade nos requisitos de quantificação financeira dos candidatos.

O Tribunal determinou que, após a comprovação da suspensão no prazo de cinco dias, o processo deverá voltar à área técnica e, em seguida, ao Ministério Público de Contas. A contratação permanecerá suspensa até a decisão final da Corte.

Notícia transcrita do site do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. 
Clique aqui e leia direto na fonte.


Conheça mais sobre as irregularidades que levaram o TCE a suspender a licitação, clicando nos posts abaixo:



Ilegal e imoral

Da coluna Radar, Gazeta do Triângulo:
"CASA PRÓPRIA
A antiga sede da secretaria municipal de Obras localizada na rua Coronel José Ferreira Alves, 705, será o endereço da Aprocima – Associação dos Profissionais de Comunicação e Imprensa de Araguari. O imóvel que pertence ao município será cedido pelo prefeito Raul Belém, e pelo presidente da Câmara Municipal Sebastião Joaquim Vieira “Tiãozinho” (PRP) que pretendia usar o mesmo, mais abriu mão em favor da associação.". 

Pitaco do blog
A nota não informa se a Aprocima irá pagar pelo uso do imóvel ou não. Penso que não pagará, uma vez que não foi usada a expressão comum "alugar", mas sim "ceder", que, na linguagem do dia-a-dia, costuma ser gratuitamente. 
Seja como for, considero essa "cessão" ilegal e imoral. Primeiro, porque o município paga muito caro pelo aluguel de dezenas de imóveis pela cidade. Quando eu digo "município", entenda-se: eu, você, enfim, todos nós. Logo, não faz sentido ceder imóveis a entidades privadas enquanto a Prefeitura tem que continuar pagando aluguéis por outros imóveis. Segundo, porque não é função do município misturar-se com associações de classe, realizando esse tipo de "negócio". Esse tipo de ilegalidade já vem ocorrendo, por exemplo, na estranha relação entre o município e o Sindicato Rural de Araguari (a Prefeitura paga aluguéis pelo uso de espaço no Parque de Exposições).
Enfim, lamento muito também esse tipo de comportamento por parte da Aprocima, que, convenhamos, vem se "aprocimando" demais do Poder Público ultimamente. Isso é ruim para a liberdade de expressão, para o direito à informação e para a própria democracia.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Só de sacanagem


O Gigante acordou!

Foto da manifestação do dia 20/06, realizada em Araguari (foto extraída da página do movimento "O Gigante acordou" no Facebook).

Eu ainda não consegui decifrar bem essas manifestações que tomaram conta das nossas cidades nas últimas semanas. São tribos variadas. A pauta de reivindicações também não é uniforme. Alguns querem coisas concretas, como a redução das passagens de ônibus. Outros têm interesses difusos: ética na política, por exemplo.
Também não sei onde essa onda irá chegar. Sei que já vem surtindo bons efeitos, como a derrubada, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda Constitucional nº 37, que pretendia retirar o poder de investigação do Ministério Público.
Apesar de todas essas dúvidas, vejo o movimento com bons olhos. O Brasil estava mesmo precisando de uma sacudida ética. É bem verdade que as manifestações, por si sós, não conseguirão mudar o caráter da nossa classe política ou, num passe de mágica, transformar o Brasil no "País das Maravilhas". Entretanto, já tiveram a grande serventia de mostrar aos nossos governantes, em qualquer nível da federação, que o Brasil não é mais o "País das Pollyannas". O brasileiro não quer ser apenas mais um consumidor. Deseja ser tratado, dignamente, como cidadão. Enfim, o brasileiro se cansou de jogar o "jogo do contente". Fica o alerta.

domingo, 23 de junho de 2013

O gigante foi criado a leite com pera e Ovomaltine na geladeira


Foto: Portal G1

Não é possível concordar com tudo (pode-se até discordar da maior parte), mas esta crônica de Cauê Madeira precisa ser lida para que possamos entender o que vem acontecendo no país nos últimos dias.

O gigante foi criado a leite com pera e Ovomaltine na geladeira 

Crônica sobre um titã incompreendido.

Militantes das antigas, comunistas comedores de criancinhas, políticos corruptos e malvados em geral: tremei! O gigante acordou.

Acordou, de fato, não há o que se discutir quanto a isso. Mas acho que acordou com amnésia. Ou o gigante esqueceu da história recente do país ou talvez não a tenha vivenciado. Estava dormindo, afinal de contas.

O gigante também quer brigar contra o que está errado, mas não entende muito bem o que está acontecendo. Acho que ele acordou assim meio de supetão, no susto. Ouviu uma gritaria, uma certa baderna e à princípio achou ruim – quem gosta de baderna? Mas depois que viu algumas pessoas apanhando da polícia sem qualquer motivo aparente, mudou de ideia e resolveu participar.

Foi assim que descobriu um pessoal brigando por seus direitos. Mas no calor do momento ele não pôde parar para entender o que de fato estava acontecendo. Simplesmente entrou na dança.


Clique aqui e leia a crônica completa.

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