Projeto de lei chegou à Câmara na última terça-feira, 20, e deverá provocar grande impacto na folha de pagamentos devido a aumentos salariais exigidos para o realinhamento funcional de alguns setores
O Prefeito Marcos Coelho encaminhou à Câmara na tarde da última terça-feira, 20, o projeto de lei que modifica o Plano de Cargos e Salários do funcionalismo municipal, cuja elaboração foi acelerada atendendo pedido de sua base de apoio na Câmara Municipal, com quem se reuniu demoradamente antes do encaminhamento do projeto para votação na Câmara, quando o Prefeito esclareceu que haverá aumento considerável na folha pagamentos da Prefeitura e da SAE, ressalvando que não há como estabelecer justiça entre as diversas carreiras sem aumentos salariais, diante das distorções acumuladas no passado.
Os Vereadores que intercederam junto ao Prefeito para agilizar a elaboração do projeto de lei foram o Presidente Rogério Bernardes Coelho, Hamilton Júnior, Rafael Guedes, Giulliano Tibá, Tiboca, Porcão, Evaldo da Apae e Aladino Costa, os quais têm mais acesso político ao Prefeito, pois compõem a base de apoio do Governo Municipal na Câmara.
Segundo o Secretário de Administração Levi Siqueira estudos iniciais indicam impacto de mais de 200 mil reais na folha de pagamento da SAE ainda neste corrente ano, podendo chegar a 600 mil reais em 2012. Na Prefeitura, segundo Levi Siqueira, também haverá grande impacto, segundo o Prefeito Marcos Coelho, chega a quinhentos mil por mês. O Secretário Levi Siqueira esclareceu que não há como fazer o realinhamento das diversas carreiras sem aumentos salariais para alguns setores que estão defasados em relação a outros.
Pitaco do Blog
O jornal, como sempre, tenta puxar a sardinha para o lado do governo. Afirma que a viabilização do projeto deve-se aos vereadores da base aliada.
Ainda não tive acesso ao projeto, uma vez que a Câmara, perpetuando a ilegalidade, continua não publicando as proposições que tramitam na Casa. Por isso, seria leviano fazer algum comentário adicional.
Apenas lembro que, por se tratar de projeto relativo aos servidores do Executivo, o Poder Legislativo não poderá fazer emendas que aumentam as despesas públicas. Assim, é importante que o projeto atenda satisfatoriamente aos interesses dos funcionários sem, contudo, onerar demasiadamente os cofres públicos nem violar a Lei de Responsabilidade Fiscal.Transcrito do jornal Correio de Araguari