Fomos informados de que o município poderá ganhar duas novas praças. A primeira, com projeto já em andamento, é a Praça dos Esportes e da Cultura, a ser construída no Conjunto Monte Moriá. Segundo o Governo Federal, parceiro dos municípios nessa iniciativa, as praças vão integrar no mesmo espaço físico ações das áreas de cultura, esportes, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços socioassistenciais, políticas de prevenção à violência e inclusão digital.
A segunda será a praça Pedro Chagas, que fica em frente ao Chicão do Caldo. Para tanto, a Secretaria de Planejamento, Thereza Christina Griep, informou que o município já se cadastrou no Programa Academia da Saúde, do Ministério da Saúde. De acordo com o Portal da Saúde, essas academias "são espaços públicos construídos para o desenvolvimento de atividades como orientação para a prática de atividade física; promoção de atividades de segurança alimentar e nutricional e de educação alimentar; práticas artísticas (teatro, música, pintura e artesanato)".
Quem quiser maiores detalhes sobre esses programas do Governo Federal, basta acessar os seguintes links:
Praças dos Esportes e da Cultura
Programa Academia da Saúde
Rádio Viola - Araguari-MG - 100% caipira!
quarta-feira, 6 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
Araguari: mamógrafo está guardado porque não há sala adequada para realizar exames
        Por MGTV TV Integração        
       de             Araguari               Situação foi mostrada nessa segunda-feira (04) no Jornal Nacional
O Jornal Nacional começou a exibir nessa segunda-feira (04) uma série de reportagens que vai investigar uma dívida do país com as mulheres: porque ao mesmo tempo em que as autoridades da saúde recomendam a proteção contra o câncer de mama por meio de exames preventivos, o Brasil deixa milhares de cidadãs sem condições de se proteger? Em Araguari, por exemplo, o mamógrafo está guardado porque não tem uma sala adequada para realizar os exames.
Confira aqui a reportagem do Jornal Nacional
A situação mostrada na reportagem do Jornal Nacional não surpreendeu os moradores de Araguari. O produtor do MGTV tentou marcar uma mamografia para a mãe, mas o aparelho não está funcionando.
Por quatro anos a mamografia era feita no pronto-socorro. Mas em maio do ano passado a Vigilância Sanitária Estadual interditou o serviço. Segundo eles, o local não era adequado já que o exame, considerado eletivo, era feito no mesmo ambiente onde são atendidos casos de urgência e emergência.
O mamógrafo está guardado em uma sala da Policlínica. Segundo a secretária de Saúde, Iara Borges, depois da interdição foram feitas tentativas para arrumar um espaço para fazer os exames. Mas o custo de adequação seria alto demais para uma medida paliativa.
A solução definitiva, a nova Policlínica, deve ficar pronta até janeiro de 2012. Durante esse ano, sem o mamógrafo da Prefeitura, convênio com duas clínicas particulares atenderam alguns pedidos. E com o fim desses contratos uma nova licitação está em andamento.
Transcrito do Megaminas
Pitaco do Blog
A situação é absurda. Equipamento parado. Pessoas na fila aguardando um exame fundamental para evitar a doença que é a segunda maior causadora de morte nas mulheres. Dinheiro público indo para clínicas particulares sem licitação.
Pior: esse quadro repete-se em relação a outros serviços.
Mas, acalmem-se. Estamos aguardando a inauguração da Policlínica. Como se a doença tivesse hora marcada.
Governo pagou R$ 14,4 mi por internação de pacientes mortos
"Brasília - O governo federal gastou R$ 14,4 milhões para custear procedimentos de alta complexidade e internações de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que já estavam mortos. Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 9 mil casos de pagamentos indevidos em todo o país entre junho de 2007 e abril de 2010. Outros 860 procedimentos, referentes a pacientes que morreram durante a internação, foram pagos.
O relatório do TCU mostra que boa parte das hospitalizações ocorreu, mas em períodos distintos do informado no boleto de cobrança. A estratégia seria usada por administradores de hospitais para driblar o limite de reembolso mensal fixado pelo governo. Atingido o teto, eles empurravam as cobranças para o mês seguinte, alterando, assim, a data dos procedimentos.
Os casos somente foram identificados por causa da incoerência entre datas dos procedimentos e da morte dos pacientes. Por isso, o relator do processo, ministro José Jorge, alerta que o problema pode ser ainda maior, porque não são considerados dados de pacientes que sobreviveram. "Existe uma clara possibilidade de que casos semelhantes tenham ocorrido, mas não detectados", avalia.
Hospitais apresentaram uma justificativa para a cobrança. Segundo eles, isso ocorreria em razão da entrega antecipada de medicamentos em locais distantes, onde a troca de informações é demorada. Isso faria com que, muitas vezes, a notícia da morte do paciente demorasse a chegar ao serviço de saúde.
"Essa justificativa pode explicar parte das ocorrências verificadas, mas não a sua totalidade", disse Jorge. Para ele, os dados reunidos na investigação feita mostram haver também casos pontuais em que há indícios de cobranças indevidas.
A diretora do departamento de regulação, avaliação e controle de sistema do Ministério da Saúde, Maria do Carmo, afirmou que as recomendações do TCU já são adotadas pela pasta. "O sistema de AIH (autorização de internação hospitalar) é antigo. Criamos de forma sistemática amarras para evitar fraudes. Mas, como em todas as áreas, embora o sistema seja permanentemente aprimorado, há o componente humano, a criatividade das pessoas que estão dispostas a fraudar", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo."
Transcrito do Uol.
O relatório do TCU mostra que boa parte das hospitalizações ocorreu, mas em períodos distintos do informado no boleto de cobrança. A estratégia seria usada por administradores de hospitais para driblar o limite de reembolso mensal fixado pelo governo. Atingido o teto, eles empurravam as cobranças para o mês seguinte, alterando, assim, a data dos procedimentos.
Os casos somente foram identificados por causa da incoerência entre datas dos procedimentos e da morte dos pacientes. Por isso, o relator do processo, ministro José Jorge, alerta que o problema pode ser ainda maior, porque não são considerados dados de pacientes que sobreviveram. "Existe uma clara possibilidade de que casos semelhantes tenham ocorrido, mas não detectados", avalia.
Hospitais apresentaram uma justificativa para a cobrança. Segundo eles, isso ocorreria em razão da entrega antecipada de medicamentos em locais distantes, onde a troca de informações é demorada. Isso faria com que, muitas vezes, a notícia da morte do paciente demorasse a chegar ao serviço de saúde.
"Essa justificativa pode explicar parte das ocorrências verificadas, mas não a sua totalidade", disse Jorge. Para ele, os dados reunidos na investigação feita mostram haver também casos pontuais em que há indícios de cobranças indevidas.
A diretora do departamento de regulação, avaliação e controle de sistema do Ministério da Saúde, Maria do Carmo, afirmou que as recomendações do TCU já são adotadas pela pasta. "O sistema de AIH (autorização de internação hospitalar) é antigo. Criamos de forma sistemática amarras para evitar fraudes. Mas, como em todas as áreas, embora o sistema seja permanentemente aprimorado, há o componente humano, a criatividade das pessoas que estão dispostas a fraudar", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo."
Transcrito do Uol.
Vereadores aprovam criação da Setran, mas adiam votação de IPTU
Escrito por Sávia de Lima 
Ter, 05 de Julho de 2011 00:00
Fora da pauta de ontem, aumento no número de vereadores
somente deve ser discutido após recesso parlamentar
Na sessão extraordinária realizada ontem, dia 4, a Câmara Municipal de Araguari cumpriu boa parte de sua pauta e 16 projetos foram aprovados, a maioria enviada pelo Executivo e referente a questões orçamentárias. No entanto, os projetos de lei que dispõe sobre a cobrança do Imposto Predial, Territorial Urbano (IPTU) referente a 2011 e que autoriza a complementação de honorários aos anestesistas pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no município, apesar de estarem na pauta, não foram votados. Outra proposta cuja votação foi adiada é a que autoriza a suplementação de dotação orçamentária na secretaria municipal de Fazenda.
Com o adiamento da discussão, a expectativa é de que a Câmara Municipal realize uma nova sessão extraordinária, tendo em vista que o prazo solicitado pelo Executivo para a votação já está se findando. “Provavelmente, o Executivo vai se manifestar sobre isso e estou verificando com o Departamento Jurídico da Casa como iremos fazer. Discutimos bastante na sessão de ontem e continuaremos dando prioridade para essa questão do IPTU para que o contribuinte que queira fazer o pagamento tenha todas as condições para isso”, explicou Rogério Bernardes Coelho (PTC), presidente da Câmara Municipal.
A proposta que prevê o aumento do número de vereadores não entrou na pauta e a discussão sobre a matéria somente deve ocorrer após o fim do recesso parlamentar. “A nossa prioridade agora é o projeto do IPTU e as suplementações que estão com os prazos vencendo”, acrescentou o vereador. Já o projeto que autoriza o município a celebrar convênio com a Superintendência de Água e Esgoto (SAE) foi retirado.
Entre os projetos aprovados destaque para a proposta criando a secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Setran), a Junta Administrativa de Infrações (JARI) e o Fundo Municipal de Trânsito e Transportes (FMTT) com a finalidade de integrar Araguari ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT) para o exercício das competências estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro. Outro projeto importante aprovado ontem é o 068/11, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício de 2012.
Transcrito do Gazeta do Triângulo, edição de hoje.
Pitaco do blog
Sobre o IPTU, todo esse desgaste foi proporcionado pelo próprio governo. Desde o início, foram cometidos erros graves. Isso ganha maior repercussão quando se cuida do aumento da carga tributária. A novela ainda irá se arrastar, deixando a população numa insegurança jurídica. Isso poderia ser evitado se houvesse bom senso dos governantes.
A respeito da nova Secretaria, sou a favor da sua criação ou da efetivação da anterior Coordenadoria de Trânsito. Não posso concordar, contudo, com a forma como as coisas são feitas. Para mim, a legalidade é o alicerce seguro de qualquer sistema político. Nada que derive de dribles à Constituição Federal pode produzir bons frutos. Assim que publicada a lei, pitacarei mais.
Ter, 05 de Julho de 2011 00:00
Fora da pauta de ontem, aumento no número de vereadores
somente deve ser discutido após recesso parlamentar
Na sessão extraordinária realizada ontem, dia 4, a Câmara Municipal de Araguari cumpriu boa parte de sua pauta e 16 projetos foram aprovados, a maioria enviada pelo Executivo e referente a questões orçamentárias. No entanto, os projetos de lei que dispõe sobre a cobrança do Imposto Predial, Territorial Urbano (IPTU) referente a 2011 e que autoriza a complementação de honorários aos anestesistas pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no município, apesar de estarem na pauta, não foram votados. Outra proposta cuja votação foi adiada é a que autoriza a suplementação de dotação orçamentária na secretaria municipal de Fazenda.
Com o adiamento da discussão, a expectativa é de que a Câmara Municipal realize uma nova sessão extraordinária, tendo em vista que o prazo solicitado pelo Executivo para a votação já está se findando. “Provavelmente, o Executivo vai se manifestar sobre isso e estou verificando com o Departamento Jurídico da Casa como iremos fazer. Discutimos bastante na sessão de ontem e continuaremos dando prioridade para essa questão do IPTU para que o contribuinte que queira fazer o pagamento tenha todas as condições para isso”, explicou Rogério Bernardes Coelho (PTC), presidente da Câmara Municipal.
A proposta que prevê o aumento do número de vereadores não entrou na pauta e a discussão sobre a matéria somente deve ocorrer após o fim do recesso parlamentar. “A nossa prioridade agora é o projeto do IPTU e as suplementações que estão com os prazos vencendo”, acrescentou o vereador. Já o projeto que autoriza o município a celebrar convênio com a Superintendência de Água e Esgoto (SAE) foi retirado.
Entre os projetos aprovados destaque para a proposta criando a secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Setran), a Junta Administrativa de Infrações (JARI) e o Fundo Municipal de Trânsito e Transportes (FMTT) com a finalidade de integrar Araguari ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT) para o exercício das competências estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro. Outro projeto importante aprovado ontem é o 068/11, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício de 2012.
Transcrito do Gazeta do Triângulo, edição de hoje.
Pitaco do blog
Sobre o IPTU, todo esse desgaste foi proporcionado pelo próprio governo. Desde o início, foram cometidos erros graves. Isso ganha maior repercussão quando se cuida do aumento da carga tributária. A novela ainda irá se arrastar, deixando a população numa insegurança jurídica. Isso poderia ser evitado se houvesse bom senso dos governantes.
A respeito da nova Secretaria, sou a favor da sua criação ou da efetivação da anterior Coordenadoria de Trânsito. Não posso concordar, contudo, com a forma como as coisas são feitas. Para mim, a legalidade é o alicerce seguro de qualquer sistema político. Nada que derive de dribles à Constituição Federal pode produzir bons frutos. Assim que publicada a lei, pitacarei mais.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Mais más notícias
Infelizmente, Araguari volta a ser notícia em rede nacional por motivos ruins. Era melhor se a cidade fosse divulgada por uma boa arbitragem do Alício Pena ou pelo pioneirismo das nossas craques de futebol. Mas não. É sempre mais do mesmo.
A notícia sobre o não-funcionamento de um mamógrafo público não é ruim somente para imagem da cidade ou para a do governo Marcos Coelho. É sobretudo péssima para os cidadãos araguarinos. Em especial, para as mães, avós e filhas araguarinas. Afinal, o diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental para a cura e a qualidade de vida das pacientes.
Todos sabemos que a saúde pública é um grave problema nacional. Em todos os lugares, as pessoas sofrem para ter acesso a um tratamento digno. É o direito à vida que está em jogo. E vida tem que ser plena. Agora, o fato de ser "normal" o mau atendimento na saúde pública em outras cidades não justifica as mazelas que estão ocorrendo em Araguari.
Aqui neste espaço, existem vários posts e dezenas de comentários sobre os problemas da saúde em Araguari. Pior: os comentários partem de leitores que conhecem o assunto. São funcionários, ex-gestores da saúde na cidade, usuários desse serviço público. Têm que ser levados em consideração. Pouco importa se não comungam das mesmas ideias políticas do atual governo. Saúde pública é coisa séria. Transcende eventuais divergências ideolólgicas.
Pois bem, espera-se que, desta feita, haja uma mudança de rumos por parte do governo. Não basta o discurso fácil de que a saúde é um problema nacional. Não mais nos convencem os milhares de reais jogados em publicidade cara e desnecessária para dizer que a saúde de Araguari vai bem. Não vai! Chega de fazer de conta que os médicos estão atendendo bem, que os exames necessários estão sendo realizados, que os pacientes estão satisfeitos, que não existem filas nas madrugadas dos ESF's. Estamos cansados de ver o dinheiro público escorrer para as mãos dos donos de hospitais, de clínicas, de laboratórios em compras mal feitas, por vezes superfaturadas, e sempre sem nenhum controle. É preciso por fim aos erros de gestão, tratando com mais urbanidade funcionários e pacientes. Eles também são seres humanos.
Esperamos, por fim, que essas más notícias liguem o sinal de alerta no Palácio dos Ferroviários (já era pra estar ligado há tempos). Oxalá os atuais ocupantes daquele prédio deixem de picuinhas políticas e coloquem as mãos na massa. Que tenham, no mínimo, um pouco mais de amor aos seus semelhantes que necessitam do serviço de saúde. Não é só na hora das eleições que essas pessoas merecem atenção.
Clique aqui, leia e veja a reportagem do Jornal Nacional sobre a falta de mamógrafos no Brasil, inclusive em Araguari.
Clique aqui e veja uma antiga reportagem da TV Paranaíba sobre o mamógrafo fora de uso e mal armazenado.
A notícia sobre o não-funcionamento de um mamógrafo público não é ruim somente para imagem da cidade ou para a do governo Marcos Coelho. É sobretudo péssima para os cidadãos araguarinos. Em especial, para as mães, avós e filhas araguarinas. Afinal, o diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental para a cura e a qualidade de vida das pacientes.
Todos sabemos que a saúde pública é um grave problema nacional. Em todos os lugares, as pessoas sofrem para ter acesso a um tratamento digno. É o direito à vida que está em jogo. E vida tem que ser plena. Agora, o fato de ser "normal" o mau atendimento na saúde pública em outras cidades não justifica as mazelas que estão ocorrendo em Araguari.
Aqui neste espaço, existem vários posts e dezenas de comentários sobre os problemas da saúde em Araguari. Pior: os comentários partem de leitores que conhecem o assunto. São funcionários, ex-gestores da saúde na cidade, usuários desse serviço público. Têm que ser levados em consideração. Pouco importa se não comungam das mesmas ideias políticas do atual governo. Saúde pública é coisa séria. Transcende eventuais divergências ideolólgicas.
Pois bem, espera-se que, desta feita, haja uma mudança de rumos por parte do governo. Não basta o discurso fácil de que a saúde é um problema nacional. Não mais nos convencem os milhares de reais jogados em publicidade cara e desnecessária para dizer que a saúde de Araguari vai bem. Não vai! Chega de fazer de conta que os médicos estão atendendo bem, que os exames necessários estão sendo realizados, que os pacientes estão satisfeitos, que não existem filas nas madrugadas dos ESF's. Estamos cansados de ver o dinheiro público escorrer para as mãos dos donos de hospitais, de clínicas, de laboratórios em compras mal feitas, por vezes superfaturadas, e sempre sem nenhum controle. É preciso por fim aos erros de gestão, tratando com mais urbanidade funcionários e pacientes. Eles também são seres humanos.
Esperamos, por fim, que essas más notícias liguem o sinal de alerta no Palácio dos Ferroviários (já era pra estar ligado há tempos). Oxalá os atuais ocupantes daquele prédio deixem de picuinhas políticas e coloquem as mãos na massa. Que tenham, no mínimo, um pouco mais de amor aos seus semelhantes que necessitam do serviço de saúde. Não é só na hora das eleições que essas pessoas merecem atenção.
Clique aqui, leia e veja a reportagem do Jornal Nacional sobre a falta de mamógrafos no Brasil, inclusive em Araguari.
Clique aqui e veja uma antiga reportagem da TV Paranaíba sobre o mamógrafo fora de uso e mal armazenado.
Mais um cabide de empregos...
A Câmara aprovou a criação da Secretaria de Trânsito. Todos os vereadores votaram favoravelmente. Nada de concurso público. Teremos mais um grande cabide de empregos. Agora, o que teria feito os vereadores de oposição mudarem de ideia? Aceito sugestões...
sábado, 2 de julho de 2011
Irregularidades no Programa de Saúde da Família
De acordo com a Portaria nº 1886/GM de 18/12/97, do Ministério da Saúde, que aprova as normas e diretrizes do Programa de Agente Comunitário de Saúde do Programa de Saúde da Família, um Agente Comunitário de Saúde (ACS) é responsável por uma área onde residam, no máximo, 150 famílias ou 750 pessoas. Cada equipe de saúde da família é responsável por uma área onde residam, no máximo, 1.000 famílias ou 4.500 pessoas. Cabe a essas equipes, dentro desses parâmetros, atuar nas importantes tarefas de prevenção de doenças e na promoção da saúde. 
Consta que a Secretaria de Saúde do Município de Araguari vem desobedecendo essa norma federal. Extrapolando os parâmetros, quer obrigar os ACS a cadastrar mais de 200 famílias por agente. Para tanto, alega que a Portaria federal só se enquadra em "grandes municípios" e que, na cidade de Araguari, existe uma "lei" fixando outro número de famílias por agente.
Na visão de alguns funcionários, a Secretaria, em vez de criar outras equipes do PSF (atual Estratégia de Saúde da Família), preferiu sobrecarregar os atuais ACS, que têm que trabalhar dobrado para atender a essas metas ampliadas. Afirma-se, ainda, que, por medo de perseguições, os ACS acabam se sujeitando, sem maiores questionamentos, a essas condições inadequadas de trabalho.
Integrantes da categoria afirmaram, ainda, que a situação está se tornando insuportável. Isso porque o aumento de atribuições e responsabilidades do ACS não se fez acompanhar de aumento de salários. Enquanto a categoria, nos últimos cinco anos, teve apenas um aumento de apenas 27 reais, outras classes, como as dos médicos e enfermeiros, tiveram melhor sorte, sendo beneficiadas recentemente por generoso reajuste concedido pelo governo municipal.
Esse tipo de situação mostra bem a quantas anda a gestão da saúde no município. Ameaçado de perder recursos do Programa de Saúde da Família por causa do não-atendimento de metas, o município (leia-se a Secretaria de Saúde), ao que tudo indica, resolveu escolher a categoria dos Agentes Comunitários de Saúde como um dos seus bodes expiatórios.
Falta de diálogo com a categoria. Piora nas condições de trabalho. Burla a normas do Ministério da Saúde. Perseguições. Punições. Corte de ponto por causa de uma paralisação legítima de apenas um dia. Ausência de revisão salarial. Por incrível que pareça, segundo funcionários, essas foram as medidas adotadas para "resolver" o problema do Programa de Saúde da Família. Parece que os atuais gestores da saúde adoram jogar o bebê fora junto com a água da bacia. Talvez se esqueceram de que não se faz saúde pública sem servidores motivados. São eles que abrem a porta dos SUS para os cidadãos.
Preocupados não somente com a situação dos ACS, mas também com toda a população que acaba sendo reflexamente prejudicada, resta-nos acompanhar os desdobramentos dessa história. Mais que isso, como cidadãos, temos o dever de exigir, mais que esclarecimentos, uma mudança de rumos na gestão da saúde pública da cidade. O diálogo com os diversos segmentos sociais, inclusos os funcionários públicos, não deve ocorrer somente no período eleitoral. Todos têm o direito de ser ouvidos e de influenciar na tomada de decisões do poder público.
Consta que a Secretaria de Saúde do Município de Araguari vem desobedecendo essa norma federal. Extrapolando os parâmetros, quer obrigar os ACS a cadastrar mais de 200 famílias por agente. Para tanto, alega que a Portaria federal só se enquadra em "grandes municípios" e que, na cidade de Araguari, existe uma "lei" fixando outro número de famílias por agente.
Na visão de alguns funcionários, a Secretaria, em vez de criar outras equipes do PSF (atual Estratégia de Saúde da Família), preferiu sobrecarregar os atuais ACS, que têm que trabalhar dobrado para atender a essas metas ampliadas. Afirma-se, ainda, que, por medo de perseguições, os ACS acabam se sujeitando, sem maiores questionamentos, a essas condições inadequadas de trabalho.
Integrantes da categoria afirmaram, ainda, que a situação está se tornando insuportável. Isso porque o aumento de atribuições e responsabilidades do ACS não se fez acompanhar de aumento de salários. Enquanto a categoria, nos últimos cinco anos, teve apenas um aumento de apenas 27 reais, outras classes, como as dos médicos e enfermeiros, tiveram melhor sorte, sendo beneficiadas recentemente por generoso reajuste concedido pelo governo municipal.
Esse tipo de situação mostra bem a quantas anda a gestão da saúde no município. Ameaçado de perder recursos do Programa de Saúde da Família por causa do não-atendimento de metas, o município (leia-se a Secretaria de Saúde), ao que tudo indica, resolveu escolher a categoria dos Agentes Comunitários de Saúde como um dos seus bodes expiatórios.
Falta de diálogo com a categoria. Piora nas condições de trabalho. Burla a normas do Ministério da Saúde. Perseguições. Punições. Corte de ponto por causa de uma paralisação legítima de apenas um dia. Ausência de revisão salarial. Por incrível que pareça, segundo funcionários, essas foram as medidas adotadas para "resolver" o problema do Programa de Saúde da Família. Parece que os atuais gestores da saúde adoram jogar o bebê fora junto com a água da bacia. Talvez se esqueceram de que não se faz saúde pública sem servidores motivados. São eles que abrem a porta dos SUS para os cidadãos.
Preocupados não somente com a situação dos ACS, mas também com toda a população que acaba sendo reflexamente prejudicada, resta-nos acompanhar os desdobramentos dessa história. Mais que isso, como cidadãos, temos o dever de exigir, mais que esclarecimentos, uma mudança de rumos na gestão da saúde pública da cidade. O diálogo com os diversos segmentos sociais, inclusos os funcionários públicos, não deve ocorrer somente no período eleitoral. Todos têm o direito de ser ouvidos e de influenciar na tomada de decisões do poder público.
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