
Fonte: www.sponholz.arq.br

Sociedade civil rejeita veto ao projeto pela transparência na Câmara em BHVereadores rejeitaram proposta na última quinta-feira no que parece ser mais uma briga de interesses políticos
Joana Gontijo - Portal Uai
Na última quinta-feira, os vereadores de Belo Horizonte enterraram o projeto de lei para tornar obrigatória a transparência nas contas e informações públicas dos poderes Legislativo e Executivo municipais. Aprovada em primeiro turno, a proposta que regulamentaria o detalhamento de dados financeiros e administrativos (como número de funcionários, evolução das carreiras, despesas com terceirização e consultoria, verbas indenizatórias, salários), expondo as atitudes de cada vereador através da divulgação de presença e resultado de votações, não passou pela segunda apreciação, devido ao grande número de abstenções e ausências.
Alguns dos parlamentares que se pronunciaram depois do processo atribuíram à guerra pela paternidade da proposta (que poderia ser interesse para gerar lucros eleitorais) um dos motivos que derrubaram o projeto. Outros, que se abstiveram de votar, mas se dizem favoráveis à transparência, acusaram o PT de querer tirar proveito ao assinar a medida, mesmo porque já existe lei federal que determina a abertura dos dados públicos. Entre os 16 vereadores que votaram a favor, muitos que já abrem suas contas na Internet, há quem continue acreditando na transparência, independente de lei.Entre tantas explicações, a sociedade civil se organizou para cobrar a volta da discussão e a possível retomada do projeto. O movimento Nossa BH apoia a iniciativa de institucionalização da transparência na Câmara Municipal de Belo Horizonte e lamenta sobre a forma como o processo de votação foi conduzido. “A sociedade quer a transparência porque se trata dos nossos interesses, enquanto contribuintes. Quando uma instituição é transparente, significa que está aberta à participação efetiva do povo, e quando se esconde fica distante. Foi isso que os vereadores demonstraram: que eles estão surdos ao clamor da sociedade, de que se abram para todos”, argumenta o membro do grupo de trabalho de acompanhamento do Legislativo, o movimento Nossa BH, Bruno Brandão.
Na opinião de Bruno, a derrubada da proposta aconteceu por meros interesses políticos e eleitoreiros, no que parece ser uma briga pela autoria do projeto como forma de angariar votos, já que, na sexta-feira (um dia depois da recusa), os próprios vereadores começaram a colher assinaturas para reapresentá-lo. “Os vereadores têm que saber que esses projeto não é desse ou daquele partido, mas sim um interesse maior da sociedade. Se eles vão voltar com a proposta, porque a derrubaram primeiro? Isso é falta de compromisso”, continua.
O Nossa BH já está repercutindo a situação através das lideranças que envolvem diversos segmentos sociais em BH, e vai acompanhar a agenda de tramitação para que, dessa vez, o texto seja aprovado com celeridade. “Mostramos que estamos atentos. Vamos pressionar, inclusive enchendo as galerias da Câmara”, completa Bruno Brandão.
Mark Northeast, um webdesigner de 36 anos, percebeu que seu filho de 4 anos "devorava" sem problemas legumes, verduras e carnes se eles viessem servidos em sanduíches em forma de animais ou personagens de desenhos animados.
"Meus amigos então começaram a me incentivar a transformar a ideia em uma ferramenta para ajudar pais e filhos a se divertir na hora de comer e a experimentar mais ingredientes diferentes", disse ele à BBC Brasil.
Nesta semana, ele aceitou uma proposta para publicar um livro com suas criações, e pretende estender sua marca, Funky Lunch, a produtos como lancheiras e aventais.
"Também pretendo começar a trabalhar em criações que incentivem um café da manhã e um jantar mais divertidos", contou.
Crianças "enjoadas"
Para Northeast, ter de inventar comidas para agradar as crianças não deve fazer com que elas fiquem cada vez mais "enjoadas" para comer.
"A prova é que funcionou com meu filho. Ele hoje come tomate, por exemplo, que era algo que ele não comia", afirmou.
Ele reconhece que nem sempre os pais têm tempo e paciência para "inventar". "Mas espero que eles possam se inspirar no meu trabalho e usar a ideia de maneira positiva para garantir que as crianças façam refeições variadas e saudáveis", disse.
Fonte: http://entretenimento.uol.com.br/ultnot/bbc/2009/08/14/ult2242u1938.jhtm
Quem quiser conhecer outros tipos de sanduíches, confira em http://entretenimento.uol.com.br/album/bbc/sanduiche_escultura_album.jhtm#fotoNav=1