Críticas apontam falta de proatividade do Ministério Público em Araguari comparada à atuação em Uberlândia no caso da falta de água.
Rádio Viola - Araguari-MG - 100% caipira!
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
A água sumiu, e o MP também!
Críticas apontam falta de proatividade do Ministério Público em Araguari comparada à atuação em Uberlândia no caso da falta de água.
terça-feira, 26 de setembro de 2023
O MPE sabe o que vocês fizeram na eleição passada
Como se sabe, o Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou a ação de investigação judicial eleitoral nº 0600926-14.2020.6.13.0016/MG contra os seguintes indivíduos: Renato Carvalho Fernandes, Maria Cecília de Araújo, José Julio Antunes Lafayette Silveira Martins Rodrigues Pereira e Lucas Thiago Pereira da Luz. Eles são acusados de supostamente terem utilizado o poder econômico e os meios de comunicação social de forma indevida em benefício das candidaturas dos dois primeiros investigados para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeita do Município de Araguari nas eleições de 2020. Alega-se que eles utilizaram o poder econômico do grupo IMEPAC como parte de sua estratégia de campanha para influenciar o eleitorado. O processo encontra-se em fase de exame do recurso interposto pelo MPE contra a decisão proferida pela 16ª Zona Eleitoral de Araguari, que julgou extinto o feito em relação aos três primeiros investigados e improcedentes os pedidos formulados nas petições iniciais do recorrente.
Exercendo a liberdade de expressão para que a sociedade tenha o acesso à informação sobre temas de interesse público, falaremos sobre os fatos que originaram o pedido de cassação e de vários aspectos processuais. Nesta postagem, nos limitaremos a resumir as condutas apontadas pelo MPE como fundamento para a cassação do prefeito e da vice e a aplicação de sanções eleitorais aos demais investigados:
- Aliança entre os investigados Wesley Lucas, Juberson e José Júlio para usar o poder econômico do segundo e do terceiro investigados a fim de influenciar os eleitores a votar nos candidatos ilegalmente beneficiados, com o primeiro coordenando a campanha.
- Utilização de serviços médicos e jurídicos do IMEPAC, incluindo ônibus Expresso Saúde e o ambulatório de especialidades, como ferramenta de campanha eleitoral e para solicitar votos aos assistidos.
- Pagamentos em dinheiro por votos, negociados por Wesley Lucas, conforme diálogos gravados.
- Oferta de cargos, dinheiro ou apoio de campanha para convencer candidatos a vereador a mudarem seu apoio de candidatos oponentes para os investigados.
- Oferta de vantagens pessoais, como planos de saúde no Hospital Sagrada Família para mais de 1.400 servidores públicos municipais, como forma de garantir seus votos, e vantagens pessoais para eleitores em troca de apoio ao investigado Renato ou benesses na área de saúde intermediadas pelo candidato Tiãozinho do Sindicato.
sexta-feira, 7 de julho de 2023
Mulher é algemada pelos pés e pelas mãos em maca dentro da Santa Casa
De acordo com o UOL, Roberto Laurents de Sousa, médico da Santa Casa de Araguari-MG, ignorou a lei e denunciou mulher que buscou atendimento após complicações decorrentes de um aborto. O Código Penal e o Código de Ética Médica proibem a revelação de sigilo profissional nesses casos. É esse o entendimento do Superior Tribunal de Justiça e, no plano internacional, da Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Leia a reportagem completa clicando aqui.
Observações do Blog:Violação do segredo profissional
Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa de um conto a dez contos de réis.
Código de Ética Médica:
É vedado ao médico:
Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente.
Parágrafo único. Permanece essa proibição: a) mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido; b) quando de seu depoimento como testemunha. Nessa hipótese, o médico comparecerá perante a autoridade e declarará seu impedimento; c) na investigação de suspeita de crime, o médico estará impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal.
Superior Tribunal de Justiça:
HC 820.577, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, decisão monocrática de 16.06.2023; e HC 783.927, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, 6ª Turma, j. 14.03.2023.
Corte Interamericana de Direitos Humanos:
Caso Manuela e outros vs. El Salvador (2021).
sábado, 3 de junho de 2023
É pra acabá com os piqui do Goiás!
Yara Alves Ferreira e Silva, procuradora do Ministério Público de Goiás reclama do salário de R$ 41,8 mil mensais. Não é caso isolado. Dias atrás, mostramos aqui a procuradora Carla Fleury de Souza, do mesmo órgão, lamentando o "baixo salário" de R$ 37,5 mil mensais.
Pitaco do Blog
Há um movimento de insatisfação por parte de membros do Ministério Público em vários Estados. Eles querem ganhar remuneração parecida com os ainda mais generosos valores pagos pelo (contribuinte do) Estado de Minas Gerais.
quinta-feira, 1 de junho de 2023
Rumo ao paraíso: procurador-geral do MPMG pega carona com réu
Anote aí o nome do felizardo que ganhou carona para o Caribe no jatinho do empresário Lucas Prado Kallas: Jarbas Soares Júnior, procurador-geral de Justiça de Minas Gerais. Kalas responde em liberdade a cinco ações penais, acusado de fraude em licitações, corrupção ativa e tráfico de influência, além de duas ações cíveis, por improbidade administrativa, todas na Justiça Federal.
Se a gente prestar um pouquinho mais de atenção, irá encontrar promotor usando o cargo para, numa completa inversão de valores, defender políticos criminosos e perseguir cidadãos cujo "crime" maior foi questionar por que determinados procedimentos investigatórios não andam ou são arquivados indevidamente.
Pobre procuradora!
Está se tornando cada vez mais comum membros da muito bem remunerada elite do funcionalismo reclamarem dos salários. Desta feita, Carla Fleury de Souza, procuradora do Ministério Público do Estado de Goiás, alega ser muito baixa a remuneração mensal de R$ 37,5 mil.
Veja mais sobre o assunto:
https://www.youtube.com/watch?v=neMMCQKii80
Pergunta do dia
Motivo da pergunta: de acordo com a Polícia Civil, o major Renato, atuando como responsável ou proprietário da empresa Nutri Nuts, manteve diversos contatos com uma servidora da Vigilância Sanitária do Município de Araguari para obter um laudo em favor da referida empresa (uma panificadora registrada em nome da mãe do militar). O documento era essencial para que a Nutri Nuts fosse habilitada em licitação e, logo em seguida, contratada pela Prefeitura.
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