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quinta-feira, 16 de julho de 2020

MP quer responsabilizar Bolsonaro pelo aumento injustificado na produção de cloroquina pelo Exército




Ministério Público pede que Tribunal de Contas da União responsabilize o presidente da República pelo aumento injustificado na produção de cloroquina. O Comando do Exército aumentou em 84 vezes a produção do fármaco, cuja utilidade para o tratamento da Covid-19 não foi comprovada. 


Loucademia de Saúde


terça-feira, 14 de julho de 2020

Juntos, misturados e apaixonados por rachadinhas



4 assessores suspeitos de envolvimento nas rachadinhas do então deputado estadual Flávio Bolsonaro já trabalharam no gabinete de Carlos Bolsonaro, na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Além disso, outros 9 assessores de Flávio, que também estão sendo investigados, já foram funcionários de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

Lava Jato envia R$ 508 milhões para o combate à Covid-19, mas governo questiona destinação


A Lava Jato destinou R$ 508 milhões para o combate Covid-19. Esse dinheiro foi recuperado. Estava nas mãos dos corruptos do petrolão. O governo federal não gostou. Colocou a Advocacia-Geral da União para questionar a destinação desse valor. 

Racionem comigo... Cada respirador custa, em média, R$ 87 mil. Então, o valor destinado ao Ministério da Saúde daria para comprar mais de 5.800 (cinco mil e oitocentos) respiradores e salvar a vida de muitos brasileiros. 

Leia aqui a reportagem do Globo.

sábado, 11 de julho de 2020

Quem são os empresários que ganham com a cloroquina no Brasil


Reportagem do Estadão mostra quem são os empresários que estão ganhando com o aumento nas vendas de cloroquina. O consumo do produto pelos brasileiros cresceu 358% durante a pandemia. Apesar de ser considerado ineficaz para a covid-19 pela Organização Mundial de Saúde, a cloroquina vem sendo fervorosamente defendida pelo presidente Jair Bolsonaro. 

O jornal informa que o laboratório Aspen, do empresário e militante bolsonarista Renato Spallicci, triplicou em abril a produção de Reuquinol, elaborado à base de cloroquina. Em 26 de março, a caixinha do medicamento apareceu no mundo todo ao ser exibida por Bolsonaro num encontro virtual de líderes do G-20.

Na quinta (9), após diagnóstico de covid-19, Bolsonaro exibiu em uma live a versão genérica do medicamento. A fabricante, EMS, integra o grupo controlado por Carlos Sanchez, também dono do laboratório Germed, outro autorizado a vender a cloroquina no País. Ainda de acordo com o jornal, Sanchez participou de duas reuniões com Bolsonaro desde o início da pandemia.

Outro fabricante de cloroquina é a empresa Cristália, Produtos Químicos e Farmacêuticos Ltda. Um de seus representantes, Ogari de Castro Pacheco, é segundo-suplente do líder do governo no Senado, Eduardo Gomes (MDB-TO). Conforme informado por este blog (
clique aqui), em agosto do ano passado, Bolsonaro participou da inauguração de uma ampliação da empresa. À época, Ogari e o outro representante da empresa eram réus por participação em esquema de corrupção da Lei Rouanet (clique aqui). 

Por fim, o Estadão informa que o único laboratório estrangeiro autorizado a vender cloroquina no País é o francês Sanofi-Aventis, que tem o presidente dos EUA, Donald Trump, como acionista. A exemplo de Bolsonaro, Trump é fervoroso defensor do medicamento.
Espero que essas informações do Estadão, somadas a tantas outras disponíveis na internet, tenham sido úteis para ajudar a formar opinião sobre o assunto. 

Clique aqui e leia a reportagem do Estadão.

Saiba mais...

O Ministério Público de Contas denunciou ao Tribunal de Contas da União o possível superfaturamento na compra de matéria-prima da cloroquina pelo Exército (leia aqui).

terça-feira, 7 de julho de 2020

Corrupção de prioridades


De acordo com o deputado federal Marcelo Freixo (PSol-RJ), o governo federal investiu apenas 43% do previsto no combate ao coronavírus, mas está planejando gastar R$ 325 milhões em publicidade e propaganda.

sábado, 4 de julho de 2020

Dinheiro do contribuinte no lixo


Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) gastou R$ 138 mil com letreiros de lata. Dinheiro do contribuinte "aplicado" em autopromoção diante de uma Esplanada dos Ministérios vazia por causa da pandemia do covid-19. Mas, tudo pode piorar. 

Em junho, o órgão foi desmembrado para permitir a criação do Ministério das Comunicações, entregue ao Centrão. Resultado: os letreiros não puderam mais ser usados, uma vez que “C” (Comunicações) está soldado ao “I” (Inovação). Letreiros no depósito. Conta já paga pelo contribuinte, conforme informou o portal Metrópoles (leia aqui).

O mesmo Metrópoles ouviu a assessoria de comunicações do antigo MCTIC, que informou que os letreiros foram colocados ali por tempo determinado, sendo retirados no vencimento do prazo.

Postagem em destaque

Enterro da PEC da Blindagem