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| Fonte: Auditoria Cidadão da Dívida | 
Rádio Viola - Araguari-MG - 100% caipira!
terça-feira, 1 de outubro de 2019
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
Por que o povo quer incendiar Roma?
O dinheiro acabou, estamos vivendo uma forte crise econômica, discutindo contingenciamento de gastos em áreas importantes, reformando a previdência social, planejando uma reforma tributária, a privatização de empresas estatais, tudo isso com o único objetivo de cobrir déficit no orçamento, estacando a sangria de gastos para que o Brasil volte a crescer e gerar cada vez mais empregos.
Porém, enquanto o povo agoniza, nós separamos R$ 3.725.920.000,00 (três bilhões, setecentos e vinte e cinco milhões e novecentos e vinte mil reais) para custear a campanha eleitoral do ano que vem. Seria cômico se não fosse trágico.
Isto mesmo, a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização formada por deputados e senadores, sugeriu e o nobre Relator acolheu a proposta de aumentar o valor destinado para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha de 0,30% para 0,44% da Receita Corrente Líquida - RCL. Dessa forma, com tal previsão de R$ 846,8 bilhões, os partidos abocanharão R$ 3.725 bilhões, mais do que o dobro dos R$ 1.716 bilhões usados em 2018. A justificativa agora é que o aumento se faz necessário, pois mais de 5.500 municípios terão eleições no ano que vem.
Às vezes, o parlamento perde o senso da realidade e precisa voltar a ouvir as vozes das ruas. Os nobres senadores e deputados deveriam fazer o seguinte questionamento à nossa população:
- O que você acha de usar quase R$ 4 bilhões para pagar santinho, palco, cabo eleitoral, combustível, com dinheiro semelhante à quase todos os recursos de um ano do Ministério da Justiça e Segurança Pública?
Tal proposta só ajuda a entender o por que as pesquisas mostram a rejeição e ojeriza do povo ao Congresso! Ora, já existe o Fundo Partidário, já é possível a doação de pessoa física e até o candidato gastar seu próprio recurso (o que entendo que também deveria ser limitado para não favorecer aqueles que têm muito dinheiro), é uma grande sacanagem com a população tirar dinheiro da áreas como saúde, educação e segurança pública para bancar campanhas eleitorais. Parece uma vingança pela opinião pública ter obrigado a extinção do financiamento empresarial (pessoa jurídica).
Já existem projetos em tramitação no Congresso Nacional que extinguem tal Fundo Eleitoral, inclusive um de minha autoria, mas o que se vê nesse momento são parlamentares articulando o aumento deste fundo da vergonha.
A população tem que tomar conhecimento e se posicionar, se achar que é normal a utilização de quase R$ 4 bilhões para perpetuar mandatos de vereadores e reeleger prefeitos, tudo bem, mas também é necessário que saibam que a direção do partido distribui o dinheiro a quem quiser e na quantidade que bem entender.
Só uma palavra define este fundo: Vergonha! Vergonha! Vergonha!
*Major Olimpio, senador eleito pelo Estado de São Paulo.
Publicado originalmente no Diário do Litoral.
Impedido de ser ouvido na Câmara, sargento preso com cocaína processa Eduardo Bolsonaro
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| Diário Oficial de Justiça do Distrito Federal de 09-09-2019, páginas 1633/1634 (clique aqui). | 
O sargento da Aeronáutica pego com 39 kg de cocaína no avião presidencial ingressou com ação judicial contra o deputado Eduardo Bolsonaro. O militar alega que o deputado, na condição de presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, convidou representantes do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e da Força Aérea Brasileira para se manifestarem sobre a apreensão de drogas, ocorrida quando a aeronave pousou na Espanha. Argumenta, contudo, que Eduardo Bolsonaro não lhe concedeu a mesma oportunidade.
Pitaco do Blog
Não entendo o porquê de negar ao acusado o direito de se manifestar perante a comissão. Como serão ouvidos os integrantes do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência e da FAB, a Câmara terá apenas a visão parcial dos fatos. Deixará, assim, de conhecer a versão do acusado, que, repito, transportava 39 kg de cocaína no avião presidencial.
domingo, 29 de setembro de 2019
MPMG apura possível acumulação irregular de cargos
Indústria das armas banca visita de deputados do PSL à fábrica da Taurus
Pitaco do Blog
Muitos acreditaram nas boas intenções do governo em liberar as armas (flexibilizar posse e porte). A verdade, contudo, é que os políticos estão apenas cedendo ao fortíssimo lobby dos fabricantes de armas.
Quem não tem dinheiro conta história. Lembro-me de que, quando participava de comissões de seleção do Exército, viajava junto com militares que iam vistoriar casas de armas no Triângulo Mineiro, região integrante do Comando Militar do Planalto. Em uma das cidades, os fiscais foram recebidos com festa. Os proprietários desses estabelecimentos bancaram uma casa (chamada de mocó), churrasco, um freezer cheio de cerveja e garotas de programa para os militares que iriam fiscalizá-los.
Se, para amenizar a fiscalização, pequenos empresários ofereceram essas "vantagens" aos colegas militares, o que os grandes fabricantes de armas devem estar fazendo, nesse lobby pós-eleitoral, para aumentar os seus já milionários lucros?
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
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