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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Carrinho de compras: R$ 9,9 mil por assinaturas de um jornal

Contratação de assinaturas do Gazeta do Triângulo, publicada no Correio Oficial de 1/2/16 (clique aqui)

O Poder Executivo irá pagar R$ 9,9 mil por 33 assinaturas anuais do jornal Gazeta de Triângulo (foto acima). Comparando-se com o ano anterior (foto abaixo), houve aumento no número de assinaturas (antes eram 32) e também do valor total da contratação (ano passado, o valor total gasto foi de R$ 8 mil). Em termos proporcionais, a assinatura sofreu um aumento de 20% (de R$ 250 para R$ 300) e os gastos da Prefeitura com essa contratação subiram 23%. 

Voltaremos ao assunto, mostrando os outros gastos do Executivo com esse e outros jornais da cidade. Vale lembrar que, além das assinaturas anuais, alguns jornais são remunerados pela publicação de atos oficiais e veiculação de propaganda.

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Sem confetes!

Carnaval araguarino em 2014 (fonte: Gazeta do Triângulo)

A Prefeitura informou que não será realizado Carnaval este ano pela FAEC. Nota dez! Não é razoável gastar-se com esse tipo de festa quando as finanças públicas vão mal. Ainda mais sem a antecedência e o planejamento devidos.

Aliás, independentemente das condições financeiras do município, é questionável a realização do evento pela FAEC da forma como vinha sendo feita. Isso porque a entidade não possui receita própria. Logo, os recursos aplicados no Carnaval são oriundos do montante total de tributos. Por isso, nesse caso, não seria errado dizer que, muitas vezes, Araguari gastou excessivamente com festas o dinheiro público que poderia ter sido melhor aplicado em áreas mais importantes (saúde e educação, por exemplo).

Vale ressaltar que esse cancelamento indica uma mudança importante na forma de gerir o município. É que, especialmente, nos anos de 2013 e 2014, o samba-enredo foi o mesmo. De forma bastante suspeita, a maior parte orçamento da entidade foi gasta com o Carnaval (curiosamente com a mesma empresa). Isso prejudicou não somente os setores antes mencionados, mas também outras áreas culturais que também deveriam ser fomentadas pela FAEC.

Resta saber se essa mudança será perene ou apenas circunstancial. Para que se possa afirmar que a escola realmente evoluiu na avenida, é preciso aguardar os próximos passos. Se quiser parar de atravessar o samba, a FAEC deve passar por mudanças estruturais, ganhando realmente autonomia. Isso implica possuir patrimônio próprio, quadro de pessoal recrutado mediante concurso público específico, fontes de renda exclusivas (locação de espaços culturais, receitas oriundas de eventos, etc.). Vamos esperar de camarote. 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Sampa, 23 de maio

Frase de Rubens Roberto Rebello Casara. Arte de um grafiteiro. O cinza é do João Dória mesmo.





































jornalismo, política e fofoca

A propósito da realização ou não do Carnaval... A política e o jornalismo em Araguari (juntos e misturados) não são pra amadores. 

Gazeta, Radar, 12/01: não haverá Carnaval.

Gazeta, 28/01: a realização ou não do Carnaval ainda será decidida.

À Onda Viva, Presidente da FAEC diz que é boato a não realização do Carnaval e que o assunto ainda será decidido. Chama o colunista de "suposto" jornalista.

Colunista, que também é servidor público, promete falar sobre o assunto e disse que não caiu de paraquedas na imprensa.







quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

A farra na contratação de assessorias


A farra da contratação de assessorias privadas por prefeituras continua Brasil afora. Obviamente, os contratos são feitos sem  licitação e, em grande parte dos casos, para realizar serviços que poderiam ser realizados por advogados e procuradores públicos. Traduzindo, o contribuinte paga duas vezes pelo serviço.

Mas, convenhamos, o município de Goiânia superou todas as expectativas na arte de driblar a lei. Contratou uma assessoria para realizar auditoria financeira, contábil e orçamentária para trabalhar por apenas 18 dias no final do passado (coincidentemente, final de mandato). A brincadeira (de mal gosto) custou aos contribuintes goianienses "apenas" R$ 300 mil, ou seja, R$ 16.666,66 por dia. 

O Ministério Público de Goiás não gostou. Abriu inquérito para investigar o caso (clique aqui).

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O que resta da Tarja Preta?


Apesar de portadores de suspeitas de irregularidades, os fatos que vieram à baila com a Operação Tarja Preta em Araguari até agora não produziram consequências para quem foi pego em estranhas conversas com criminosos. Talvez a única investigação que reste seja esta, em andamento no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. 

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