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Secretária afirma que dados do
Portal da Transparência serão melhorados.
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PEDRO VITOR
A discrepância de valores pagos a servidores de um mesmo cargo e a presença de um grande número de estagiários na folha de pagamento da Prefeitura de Araguari, causou espanto e questionamentos na cidade. As informações foram divulgadas nesta semana no Portal da Transparência, 15 meses depois de Raul Belém assumir o governo municipal. Em entrevista ao Jornal Observatório a secretaria de Administração, Mirian de Lima, falou sobre as discrepâncias.
No primeiro caso, os dados referentes à “Remuneração pessoal” disponibilizados no portal da transparência, traz o valor bruto sem especificar pagamentos como férias, 13º salário, atrasados, e outros. Esta situação pode gerar desconfiança e para evitar que isso ocorra o governo quer melhorar a disposição das informações no Portal. “Faremos uma reunião na próxima semana para sanar esta deficiência , detalhando os pagamentos. Assim será possível melhor entendimento de aparentes disparidade entre remunerações de um mesmo cargo ”, informou Mirian.
No segundo caso, o espanto decorre do fato de o governo ter anunciado, no final do ano passado, o corte dos estagiários como forma de reduzir o gasto com pessoal. Contudo, agora, a secretária revela não ter havido corte e sim suspensão de contratos. “Suspendemos naquele momento pois era necessário. Posteriormente fomos resgatando os contratos de acordo com a necessidade de funcionários demandada pelo secretariado” explica Mirian de Lima. Ela informou ainda que o “resgate” atende a ordem classificatória do processo seletivo.
A secretária não soube informar o número de contratos suspensos. Pelo Portal é possível constatar que em novembro, mês anterior à suspensão, a relação de estagiários na Folha totaliza 225, em dezembro cai para 122, já em março deste ano sobe para 173. Mirian ressaltou que nem todos relacionados na folha tiveram os seus contratos retomados. “Alguns estagiários aparecem por conta do pagamento de rescisões devido à conclusão do curso ou recusa de retorno, daí a diferença de valores à maior”, explica, sem contudo precisar o número de pessoas que se enquadram nesta situação.
Fonte: Jornal Observatório