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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

São muitas coincidências...

Editais de Araguari e de Patrocínio: expressões e resultados idênticos.

Ao que tudo indica, o edital de licitação do Carnaval de Araguari possui muitas semelhanças com o do Carnaval de Patrocínio (PatrôFolia 2011). Não tenho em mãos, ainda, uma cópia do edital completo daquela cidade, mas, analisando os resumos dos dois instrumentos convocatórios (foto acima), as semelhanças chamam a atenção.
Nos dois editais, temos o seguinte trecho idêntico: "COM EXPLORAÇÃO COMERCIAL DA ÁREA DESTINADA AO EVENTO, NA FORMA DE TÍTULO". Essas expressões não são comuns nesse tipo de edital. Pesquisando na internet, só encontrei esses dois casos. A exploração econômica, por si só, é algo não previsto legalmente para esse tipo de contrato de prestação de serviços. Desequilibra economicamente o contrato. Claro, em favor da empresa privada. Não sei como a Prefeitura conseguirá fundamentar legalmente a assinatura desse tipo de ajuste.
Ainda, a cópia parece ter sido feita de forma descuidada pela FAEC. A expressão "NA FORMA DE TÍTULO" refere-se, no edital de Patrocínio, a um trecho do termo de referência (um dos anexos). No edital de Araguari, ela não possui qualquer sentido lógico, uma vez que não existe o tal "TÍTULO I" no termo de referência da licitação.
Também, deve ser destacado o fato de a empresa ganhadora da licitação em Araguari, Cia. Fivela de Prata Ltda., ter sido, também, a vencedora da licitação para o PatrôFolia 2011.
Como diria Roberto Carlos (readaptado), são muitas coincidências...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Qualquer semelhança...


O Carnaval de Araguari deveria ser chamado PatrôFolia/2011. Aqui, a empresa vencedora da licitação para organizar o evento foi a Fivela de Prata. Coincidentemente, a mesma escolhida para o Carnaval de Patrocínio naquele ano. Tem mais. O edital da licitação da Fundação Araguarina de Educação e Cultura tem estranhas semelhanças com o daquela cidade. "Santas" coincidências, Batman!

Cofre vazio

Ex-prefeito Marcos Coelho de Carvalho
 (foto extraída do Portal de Araguari)

Em entrevista à Rádio Vitoriosa, o prefeito Marcos Coelho acaba de informar que só deixou 150 mil reais no caixa da Prefeitura. Com isso, ele assumiu, implicitamente, ter descumprido o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal (obrigação de deixar recursos financeiros suficientes para fazer face às despesas contraídas nos últimos oito meses de mandato). Em tese, isso é considerado crime pelo artigo 359-C do Código Penal: "Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.".

Daí, eu pergunto: o novo governo irá comunicar formalmente essa irregularidade aos órgãos competentes?

Situação de anormalidade e Carnaval


Em entrevista à Rádio Vitoriosa, o prefeito Raul Belém (foto) disse que está estudando a possibilidade de expedir um decreto declarando situação de emergência ou estado de calamidade pública no município. Se isso acontecer, como ficaria o Carnaval? Afinal, não parece ser razoável realizar Carnaval às custas dos cofres públicos durante uma situação de anormalidade?

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Alagamentos no Independência: a história se repete


Há um ano, esta era a notícia publicada no Portal G1 Triângulo Mineiro. Os alagamentos no Independência são recorrentes. Infelizmente, as chuvas deste final de semana comprovaram que a reportagem permanece atual.

Bairro Independência em Araguari, MG, fica alagado após chuva

Segundo moradores o problema é antigo.
Secretário de obras disse que o loteamento está inacabado.

Do G1 Triângulo Mineiro
Moradores tentam andar em rua alagada (Foto: Reprodução/TV Integração)Moradores tentam andar em rua alagada
(Foto: Reprodução/TV Integração)


Moradores do Bairro Independência emAraguari, no Triângulo Mineiro, foram surpreendidos na madrugada desta segunda-feira (13). A chuva que caiu durante toda a noite inundou ruas e a água foi parar dentro das casas.

Segundo os moradores, esse tipo de situação no bairro é antigo e toda vez que chove forte algumas ruas alagam. “O problema é que não há para onde a água escoar e para se ter uma ideia a chuva parou apenas de manhã. Perdi o dia de trabalho e as crianças perderam aula”, comentou a diarista, Sônia de Souza.

O secretário de Obras, Silvio Póvoa, disse que o problema é antigo, mas que o loteamento está inacabado. De acordo com ele, algumas casas foram construídas sem o alvará da Prefeitura e abaixo do nível da rua e por isso alagam. Ainda segundo o secretário, a Prefeitura está buscando recursos junto ao estado para construir uma rede de drenagem.

A funcionária pública Cleusa Oliveira também perdeu o dia de trabalho. “Não consegui sair de casa”, disse. Já o serralheiro Valdivino de Andrade contou que a água na rua alcançou a altura dos joelhos. “Estragou uma geladeira nova que ainda faltam oito parcelas para pagar”, afirmou.

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Vale a pena ler.

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