Rádio Viola - Araguari-MG - 100% caipira!
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Carnaval do Cerrado
Fontes da Prefeitura estão anunciando o "Carnaval do Cerrado", com a presença, entre outros, do cantor Cristiano Araújo e da dupla João Bosco e Vinicius. Nada contra oferecer entretenimento de qualidade e gratuito ao povo araguarino. Araguari necessita de opções culturais desse porte.
Por outro lado, tudo contra a ausência de transparência. Assim, convém alertar. Espera-se que as contratações sejam feitas de forma regular. No caso dos serviços de sonorização, iluminação e montagem de palcos, há a necessidade de realização de licitação. Há tempo suficiente para isso. A contratação de shows, mesmo que sem licitação, deve ser precedida de pesquisa de preços. Se isso não acontecer, as denúncias devidas serão feitas. Afinal, o "mente pra mim" não pega bem quando o assunto é a legalidade e a economicidade dos gastos públicos.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Novas mudanças no trânsito?
Abre aspas para a coluna Radar, Gazeta do Triângulo, 05/01/2013:
EM ESTUDO
A coluna esteve recentemente com o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Wanderley Barroso, que adiantou estar avaliando as mudanças realizadas na administração anterior em relação à mão única de algumas vias e pelo visto, muitas devem ter seus sentidos de mão dupla retornados. Quanto à rua Joaquim Barbosa, existe uma grande aceitação para que a via permaneça como está, ao contrário da rua Coromandel também no bairro Amorim.
Pitaco do Blog
Mais uma informação preocupante. Se há necessidade de mudanças, é porque as feitas anteriormente foram incorretas. Estou certo?
Daí, pergunta-se: e os gastos feitos com as alterações?
Motivo da pergunta: as mudanças realizadas na gestão anterior ocasionaram custos com sinalização. Basta olhar a relação dos maiores fornecedores da Prefeitura que iremos constatar a ocorrência de grandes pagamentos feitos à empresa que prestou esses serviços de sinalização.
Conclusão: é preciso que qualquer medida a ser adotada agora seja precedida de estudos consistentes. Não se pode alterar, a todo instante, o sentido das vias públicas da cidade. Isso, além de confundir a população, causa gastos desnecessários aos cofres públicos.
Obtido empréstimo para pagar funcionários
Essa notícia merece algumas reflexões.
Primeiro, ao que tudo indica, o governo Marcos Coelho não deixou recursos financeiros em caixa suficientes sequer para o pagamento dos salários do funcionalismo referentes ao mês de dezembro. Ainda não se sabe qual seria o valor deixado pelo ex-governante. Temos ouvido diversas informações, mas nenhuma delas ainda é confiável. É mais fácil praticar a política da "terra arrazada" do que ser transparente. Traduzindo, os novos governantes preferem falar que receberam só dívidas do seu antecessor do que informar corretamente à população qual a real situação financeira do município.
Segundo, não se sabe o teor do projeto aprovado. A Prefeitura Municipal e a Câmara de Vereadores simplesmente não publicam os projetos de lei. Essa omissão conjunta e deliberada apenas confirma o desapreço que o poder público araguarino tem pela transparência.
Apesar da falta de informações, os motivos desse endividamento de curto prazo são razoáveis. Não é admissível que o município atrase o pagamento de salários do seu funcionalismo. Esse tipo de atraso, além de prejudicar os servidores, pode ocasionar mais prejuízos ao município, que poderia ser multado pela demora.
Traduzindo, sob os aspectos enfocados, o novo governo começa como tantos outros: herdando dívidas, falando mal do antecessor e omitindo informações da população.
Atualizado às 14h23.
Traduzindo, sob os aspectos enfocados, o novo governo começa como tantos outros: herdando dívidas, falando mal do antecessor e omitindo informações da população.
Atualizado às 14h23.
SAÚDE
Airton da Cunha Ribeiro*
Me preocupa muito a situação que a saúde em Araguari, e em modo geral no Brasil se encontra. Quando no governo FHC vivenciamos o boom das privatizações (estradas, telecomunicações, setor energético, etc.) uma das justificativas para as privatizações destes setores, apresentada principalmente pelas grandes mídias e pelo governo, era a ineficiência destes serviços junto a população. Uma estratégia muito interessante, diga - se de passagem, pois dicotomiza no imaginário social coletivo de que o PÚBLICO representa o ruim, o inapropriado, o caótico, enquanto o PRIVADO representa todos os adjetivos contrários, ou seja, o bom serviço, profissional, dinâmico, e toda aquela baboseira da cartilha neoliberal.
Dentro de uma sociedade pautada pela lógica do capital, dia após dia a saúde sendo transformada. Do direito universal do cidadão ao serviço essencial de saúde, obrigação inalienável do Estado, vemos emergir uma noção mercadológica. Noção esta, primeiramente causada pela falta de investimentos do Estado, em todos os níveis de complexidade, em que o atendimento da saúde pública e teorizada e executado. O outro fator e a utilização de recursos públicos para finaciarem a estruturação do setor privado, onde a população paga duas vezes. Uma através dos impostos, que são revertidos nestes “empréstimos” ao setor privado, sendo que este, tem uma contrapartida para com o Estado muito pequena. A outra, esta na falsa idéia que se pagar teremos um atendimento mais digno e eficiente.
Pois bem, chegamos ao cenário municipal, onde a saúde como dito anteriormente e reflexo da situação nacional, porém agravada pelas péssimas administrações, que transitaram por lá. Estamos entrando em um novo ciclo político municipal, sendo que a saúde mais uma vez e tema de controvérsias e minímas convergências de pensamento. Utilizando o livre pensamento, que um verdadeiro Estado Democrático de Direito me dá, juntalmente com minhas convicções ideológicas, me desagrada a escolha de um profissional da saúde que tem no currículo o gerenciamento privado da saúde.
Meu desagrado está por tudo que foi exposto acima, bem como a falta de um verdadeiro projeto de saúde pública para o município. A saúde pública na maioria das vezes e estruturada sobre uma lógica errada, de que se deve disponibilizar toda sua forças no tratamento dos doentes. Porém o correto seria pensar a saúde pública como toda a plenitude do indivíduo na sociedade, ou seja, no momento do trabalho, lazer, estudo, alimentação, etc. Como também deve – se objetivar em primar pela prevenção de doenças, e não somente tratar os doentes.
Assim dentro desta conjuntura que vivenciamos, espero que o responsável pela saúde no município consiga avançar na proposta de um Sistema Público de Saúde. O caminho para tal seria através da democratização e abertura dos espaço de debate sobre saúde pública no município, como por exemplo a reabertura do Conselho Municipal de Saúde, onde seus participantes tenham plenas condições para ditar os caminhos a serem trilhados; a criação de mecanismos para dar transparências entre os convênios firmados entre o Município, Laboratórios e Hospitais; etc...
Espero que lógica reinante no sistema privado de saúde a qual este gestor pertence não seja implantado, fundando uma tecnocracia fria, impessoal. Em vez disso, espero um Sistema Público de Saúde humanizado para com seus pacientes, e a população araguarina no geral.
* Militante do CDS (Campo do Debate Socialista)
sábado, 5 de janeiro de 2013
Crescer sem destruir
![]() |
Parque Ecológico Diacuí, localizado dentro do perímetro urbano da cidade de Jataí-GO |
Ontem, estava conversando com um primo que exerce as tão honradas profissões de pedreiro e carpinteiro (as mesmas do meu saudoso pai). Do alto de sua simplicidade e de seu conhecimento prático, ele me deu mais uma aula sobre como os governantes devem cuidar de uma cidade. Em determinado momento da conversa, me perguntou por que, em vez de permitir a construção de casas e edifícios no final Teodolino, destruindo as inúmeras minas d'água ali existentes, o poder público não criou um parque ecológico naquele local. Isso, além de preservar o meio-ambiente, criaria um grande espaço de lazer bem no centro da cidade.
Logo, me veio à mente o que ocorreu na cidade de Jataí-GO, onde morei por cinco anos na década de 80. Próximo à casa onde residi, existiam inúmeras minas desaguando num córrego. De lá pra cá, a cidade cresceu em ritmo maior do que o de Araguari. Era natural, então, que aquela área fosse dominada pela especulação imobiliária. Entretanto, o poder público daquela cidade resolveu transformá-la num belo espaço de preservação e lazer: o Parque Ecológico Diacuí (vide foto).
Nessa hora, ecoou mais forte o questionamento inicial. A destinação de área urbana valorizada economicamente a um parque ecológico atrapalhou o crescimento daquela cidade? Claro que não. A cidade vem se desenvolvendo fortemente, estando entre as cinco mais prósperas de Goiás. Já possui até um shopping. Construído pelo então Grupo Bretas, o empreendimento encontra-se em um lugar urbanística e ambientalmente mais adequado do que o destinado ao tão sonhado shopping de Araguari, que curiosamente será (será?) edificado sobre as antigas minas d'água da Teodolino.
Dessa história extraio dois ensinamentos. Primeiro, é possível crescer sem destruir o meio-ambiente. Segundo, não se pode administrar uma cidade sem ouvir as pessoas comuns.
Para desviar de buracos na rua motoristas passam por cima da calçada
Pitaco do Blog
As operações tapa-buracos não podem parar. Nem mesmo durante o período de transição de governo.
No caso, fica difícil justificar a demora na solução do problema. Segundo a moradora, já faz mais de quatro meses que os buracos estão lá. Houve tempo mais do que suficiente para que a gestão anterior resolvesse o problema. Como não resolveu, o buraco que era do Marcão passou para o Raul.
Paciente corre risco de amputar o pé por falta de horário com médico
Pitaco do Blog
Embora não tenham sido ouvidos, nesta reportagem, o Secretário de Saúde e a direção da Santa Casa, os fatos noticiados são preocupantes.Não é a primeira vez que vemos pacientes percorrendo o calvário do serviço público de saúde no município de Araguari. Note-se que nem mesmo a tão alegada falta de leitos poderia ser usada como argumento para a demora no antedimento. Aqui, ao que tudo indica, faltou adotar os procedimentos necessários à transferência do paciente para o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia.
Com a palavra a Secretaria de Saúde e a Santa Casa de Misericórdia.
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
Jovem grávida morta após defender irmão autista: investigação revelará a verdade?
Uma jovem de 18 anos, grávida de 4 meses, perdeu a vida após uma abordagem da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) na madrugada do dia 15 ...
-
O Ministério Público do Estado de Minas Gerais abriu um procedimento para investigar possíveis ilegalidade e inconstitucionalidade em concur...
-
A recente solicitação de uma vereadora para que a Secretaria de Meio Ambiente investigue um vereador eleito por soltar fogos em frente ao pr...
-
Uma jovem de 18 anos, grávida de 4 meses, perdeu a vida após uma abordagem da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) na madrugada do dia 15 ...