Rádio Viola - Araguari-MG - 100% caipira!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Irmã de Aécio pode ser canditada a governadora

"Chega de intermediários: irmã de Aécio pode disputar o governo de Minas

Aécio e a irmã Andrea.
 A irmã do senador Aécio Neves, Andrea, eminência parda durante os dois governos dele, muitas vezes apontada como a governadora de fato, cansou de intermediários. Sem um nome de peso para disputar a eleição ao governo de Minas Gerais em 2014, integrantes do PSDB já cogitam lançá-la para enfrentar a provável candidatura do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), do PT, turbinada pelo governo federal. Nos bastidores, o partido já se movimenta para tentar promover nomes para a disputa, já que o atual governador, Antonio Anastasia (PSDB), não pode ser reeleito. Também são cotados para concorrer as eleições o vice, Alberto Pinto Coelho (PP) e a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. Informações do jornal Estado de S. Paulo.".

Transcrito do Blog do Cláudio Humberto.

Ordem no laranjal

No editorial de ontem, a Folha de S. Paulo defendeu a mudança na legislação e nos procedimentos para a concessão de emissoras de rádio e televisão. No Brasil essas concessões são autorizadas pelo Congresso Nacional. Privilegiam-se critérios políticos na outorga. Por isso, é comum que boa parte das emissoras esteja nas mãos de políticos e "laranjas". Em Araguari, por exemplo, essa realidade não é diferente: as três emissoras de rádio AM são usadas para fins políticos.
Vamos ao editorial:

Ordem no laranjal

Prometida desde o início do mandato da presidente Dilma Rousseff, a reforma do leniente processo de concessão de rádios e TVs comerciais no país pode ser afinal anunciada nos próximos dias.
As novas normas já nascem fragilizadas. Parece duvidoso que possam chegar à raiz do problema.
É notório o uso de testas de ferro nas licitações para escolher os proprietários dos novos canais. Por trás de cidadãos cuja renda é com frequência incompatível com os valores das obrigações assumidas escondem-se os verdadeiros beneficiários, interessados em escamotear a propriedade do canal.
Especuladores, igrejas e políticos concentram, sob disfarce, o controle de meios de comunicação não raro usados como canais de propaganda e autopromoção. As falhas do sistema lhes conferem, assim, vantagens indevidas em processos eleitorais. Surgem, em muitas regiões, verdadeiros oligopólios de informação.
As novas regras buscam impor barreiras a esse expediente escuso. Interessados em novas licenças terão de comprovar, a partir de sua adoção, capacidade financeira para montar emissoras de rádio e TV.
Está prevista, com tal finalidade, acentuada elevação do valor da caução que habilita o concorrente a participar da licitação. Hoje, exige-se um depósito de irrisório 1% do valor da licença. A cifra não foi definida, mas há quem acredite que possa chegar a 20%.
Também deve ser modificada a forma do pagamento a ser feito pelo vencedor. O parcelamento hoje permitido, em que 50% do valor da concessão só são depositados um ano depois, daria lugar ao depósito à vista do total devido.
Tais remendos nas brechas anteriores são positivos, mas o governo federal parece ter abandonado a ideia de vedar o acesso de políticos às licitações. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), de início declarou-se favorável à proibição, mas ressalvou, não sem razão, que é mais fácil o Congresso votar o impeachment de um presidente do que rejeitar a renovação de concessões.
Já que o governo Dilma se mostra pouco propenso a enfrentar essa batalha política, que ao menos se esforce para fazer valer as regras fiscalizando com mais rigor os novos e antigos proprietários de rádios e TVs. Um bom começo seria uma auditoria nas concessões já feitas e a cassação dos direitos de emissoras em poder de laranjas.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Então... Olha o saco da viola ali!

Dilson Martins de Oliveira *


Nossas autoridades públicas agem seguindo os limites da estrutura disponível? Os gestores empossados e seus indicados justificam ausências e fracassos face o que não têm e deveriam ter? Alegam delimitações impostas por leis específicas como justificativa pela falta de ação e reação?
Realmente ser gestor não é fácil! Principalmente quando se pretende seguir velhos modelos. E mesmo que os slogans sejam sugestivos, convincentes e atraentes pela criatividade de sua arte, ainda não fomos agraciados com nenhum novo modelo de administração. Ainda não presenciamos nenhuma congruência entre: o que devem dar conclusão; o que comprometem realizar e, o que tentam realizar.
Todos os discursos, sem exclusão de nenhum Pleito eleitoral de cunho público-municipal tiveram nota máxima nos quesitos: amor por Araguari; doação por Araguari; respeito, zelo, honestidade, trabalho... Por Araguari.
E que coisa linda! Com rotina franciscana, andam em meio à poeira e o barro; tomam dores e compram brigas e o mais impressionante, insistem sempre em mais tempo para fazer mais e/ou, se dizem profundamente preocupados com a continuidade da moralidade e honestidade que “construíram”. Razão única de não poderem deixar na sucessão alguém menos sério e comprometido. Ufa, que dureza! Parada para recompor o fôlego.
Vale comentários, relembrar fatos e até factóides, visto que, estão desesperados para novamente se darem à municipalidade e desta forma, por suas personalidades eventualmente públicas, temos que dar aos ditos tratamento VIP.
Comecemos com as perguntas que não querem calar (frase pega emprestada de um valoroso profissional da imprensa e companheiro; Sr. Marques, meus cumprimentos): Hospital Municipal; será à base de marteladas transformado em pronto socorro provisório e pronto? Porque provisório se o prédio é para a referida finalidade, demanda dinheiro do nosso povo e tem liberação aprovada pelos órgãos competentes? Sendo efetivados todos os intentos e estando totalmente funcional, por que futuramente desativar? Afinal, escola e postos de saúde pela lógica e razão constrói-se novos, amplia, moderniza... Ou não? E nossos Promotores, o que demandaram garantindo que todos os projetos na área da saúde realmente ocorram e funcionem? O que estes nossos defensores construíram ou estão construindo para facilitar a identificação em tempo próximo ao real de falhas, infelicidades, irregularidades e principalmente, a amplitude dos custos em cada um dos diversos projetos apresentados (UPA, Pronto Socorro, Policlínica, Postos de Saúde, Equipes de saúde etc.) onde estes sejam ratificados exequíveis e nunca politiqueiros.
Realmente, não é nada fácil administrar uma cidade! Convenhamos, não há que ficarmos presos a nenhum novo velho modelo de administração desprovido de planejamento. Aplaudidos sejam todos os constantes sonhos apontados na direção do progresso da cidade e bem do povo, contudo, lembrem sempre senhores gestores, a Lei garante substituição e até nova eleição. Então... Olha o saco da viola ali!

* Funcionário público municipal e diretor sindical

Artigo publicado origariamente no Gazeta do Triângulo, 20/01/2012.

Voltando ao trabalho


Charge postada na página de Clodomiro Souza Júnior no Facebook.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A carapuça "cai bem"

Abre aspas para Márcio Marques, coluna Em Resumo, Gazeta do Triângulo, 20/01:
"Em Araguari as coisas são muito interessantes: o excesso de ‘puxa-sacos’ é muito grande . Literalmente essas pessoas enojam os verdadeiros e sérios profissionais de imprensa araguarina. Creio que para se relatar, falar ou escrever alguma coisa nos veículos de comunicação, tudo deve ser minimamente apurado e constatado e não somente pensar nos próprios interesses, diga-se financeiros, para “mamar nas tetas” da administração municipal e deixar Araguari em segundo plano. Tenho a convicção de que as verdadeiras empresas de comunicação de nossa cidade também pensam como este colunista e repudiam tal atitude de uns poucos gatos pingados que ainda olham para seu umbigo e esquecem que a mais prejudicada nesses ‘joguinhos’ de interesse é a nossa querida Araguari. E tenho dito...".


Pitaco do Blog
O sapatinho de cristal só cabia no pezinho da Cinderela. Já a carapuça trazida pelo colunista vai cair bem na cabeça de muita gente da imprensa de Araguari. Não vou citar nomes para não tornar esse pitaco muito extenso. Parabéns, Márcio! Você acertou na mosca, ou melhor, nas moscas.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Risco de epidemia de dengue em Araguari

Todos os bairros de Araguari estão com índice acima
do recomendado (Foto: Arquivo do portal G1)
Reportagem do portal G1 - Triângulo Mineiro (clique aqui para ler) informa que  Araguari está em alerta por causa dos dados do último índice de infestação da dengue divulgado, de 5,5%. Segundo o Levantamento de Índice Rápido de Infestação para Aedes aegypti  (LIRAa) de 2012, divulgado hoje, constatou-se que todos os bairros estão com índices de infestação bem acima do recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de até 1%. O Ministério aponta ainda que a cidade corre o risco de epidemia.

Segundo levantamento feito pelo Departamento de Zoonoses, a predominância de criadouros continua sendo no lixo e em materiais mantidos de forma inadequada ou abandonados nos quintais das residências. Ainda de acordo com o levantamento, 92% dos criadouros foram encontrados nas casas.  
Vejam os índices de infestação nos bairros da cidade:
Bairrosìndice de InfestaçãoDepósitos Predominante
Alan Kardec, Goiás, Goiás Parte Alta, Independência, São João, São Judas, São Sebastião e Vieno.6,6%Pneus, tambores,  e toneis em geral.
Miranda, Jóquei Clube, Alvorada, Paraíso, Interlagos, Sibipiruna, Santiago e Jardim Panorama.6,5%Vasos de plantas, pratinhos, bebedouros de animais, frascos com água, pneus, recipientes de plásticos, latas e lixos em geral deixados nos quintais.
Amorim, Bosque, Jardim Milenium e Novo Horizonte.5,4%Recipientes de plásticos, latas e  lixos  em geral, pneus, tambores e  toneis em geral.
Gutierrez, Madri, Mª Eugênia, Brasília, N.S.Fátima, Santa Helena, Fátima I, Fátima II, Monte Moriá.4,9%Recipientes de plásticos, latas e lixos em geral, depósitos fixos: calhas, lajes, ralos, sanitários em desuso, vasos de plantas, bebedouros de animais, frascos com água.
Aeroporto, Centro, Industrial e Rosário.4,1 %Recipientes de plásticos, latas e lixos, tambores,  toneis em geral, vasos de plantas, bebedouros de animais, frascos com água.

Pitaco do Blog
Diversos fatores contribuem para o quadro alarmante pintado nessa reportagem do G1. Creio que a principal causa resida na falta de planejamento e de adoção de medidas tempestivas no combate à dengue. Parece-me ser esse o caso de Araguari. Senão vejamos.
Foi pactuado com o Ministério da Saúde que o município de Araguari cumpriria 6 (seis) ciclos de visitas domiciliares anualmente. Cada ciclo equivale a uma visita domiciliar realizada pelo agente de endemias, que é responsável por uma comunidade de 800 a 1200 imóveis. O agente tem a atribuição de remover possíveis criadouros e focos do vetor da dengue (com o uso de larvicidas). Cada agente realiza uma média de 20 visitas domiciliares/dia. O espaço entre as visitas deveria ser de 40 dias úteis.
Ocorre que, segundo fomos informados, no meio do mês dezembro do ano passado, os agentes de endemias  ainda estavam  realizando o 4º ciclo. Em outras palavras, tivemos uma defasagem de 2 (dois) ciclos no ano passado, fato que nunca tinha ocorrido em Araguari.
Conforme informações recebidas pelo blog, várias seriam as causas do não cumprimento do número de visitas domiciliares. A primeira delas residiria na inadequação da jornada de trabalho. Segundo pessoas envolvidas no combate à dengue, a produtividade reduziu-se com a adoção da jornada de 8 horas diárias de trabalho. Antes, na jornada de 6 horas, os agentes não perdiam tempo com deslocamentos no intervalo do almoço, permanecendo todo tempo na localidade visitada. Tem-se aqui, no mínimo, um problema de gestão aparentemente mal resolvido pela Secretaria de Saúde.
A segunda causa seria a existência de vários  servidores desviados ou afastados da função. Isso desfalcaria as equipes. Recebemos a informação de que uma pessoa contratada para atuar no campo que, por ser "apadrinhada", encontra-se trabalhando como motorista. Em outras palavras, para se atender a interesses políticos, a atividade-fim está sendo prejudicada. 
A terceira causa, também ligada às falhas de gestão, decorre também do famigerado "apadrinhamento". Fomos informados de que todos os 57 contratados seriam "apadrinhados" de algum político. Ainda conforme a fonte, os maiores "padrinhos" seriam  o vereador Tibázinho, os secretários Levi Siqueira e Eunice Mendes, bem como o próprio prefeito. Consta que esses contratados, quando chamados a atenção (por mais branda que seja a advertência verbal), costumam ligar para os seus "padrinhos", afirmando, diante de seu supervisor, que "têm as costas quentes".
É claro que existem outros fatores que produziram esse risco de epidemia. Entretanto, é inegável que as causas apontadas tiveram grande contribuição no quadro atual. A propósito, essas falhas não são novas. Vêm sendo mencionadas em diversos comentários feitos por leitores do blog que atuam no combate à dengue. Registre-se, ainda, que as informações trazidas neste pitaco foram por mim recebidas ainda no mês de dezembro do ano passado. Vale dizer: as pessoas ouvidas pelo blog já temiam a ocorrência de epidemia de dengue por causa do não cumprimento dos ciclos de visitas domiciliares. Se elas acertaram ao prever o risco de epidemia de dengue, por que estariam erradas ao apontar as causas do problema? Com a palavra a Secretaria de Saúde.

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Enterro da PEC da Blindagem