O Centro de Processamento de Dados da Administração Municipal vai se mudar para junto do Palácio dos Ferroviários, em prédio histórico especialmente adaptado para o mesmo
A Prefeitura decidiu reformar e restaurar um pequeno prédio, verdadeiro casebre, que se situa ao fundo do Palácio dos Ferroviários, com fins de preservação histórica, bem como para instalar o CPD (Centro de Processamento de Dados) da Administração Municipal. As obras, que se iniciaram no último mês de junho, foram paralisadas após a retirada do telhado do pequeno prédio, sendo reiniciadas somente agora, segundo o Prefeito Marcos Coelho, para seguir até o final, sem solução de continuidade.
Atualmente o CPD da Prefeitura está instalado na Rua Virgílio de Melo Franco, na antiga sede da Prefeitura, em local improvisado. Por outro lado, as ligações de internet que servem ao Palácio dos Ferroviários e repartições adjacentes apresentam baixa qualidade, com inaceitável lentidão. A Administração Municipal espera resolver definitivamente o problema com as novas instalações do PCD da Prefeitura, que prevê internet por fibra óptica, de superior qualidade.
Os órgãos de defesa do patrimônio histórico e artístico não propuseram a restauração do referido prédio, mas o Prefeito Marcos Coelho determinou sua restauração em atenção ao complexo que compõe o entorno do Palácio, onde se situa inclusive o antigo Armazém de Cargas da Goiáz, que está sendo reformado/restaurado ao custo de mais de um milhão de reais, sendo recomendável, segundo o Prefeito Marcos Coelho, a preservação de todo o complexo.
Transcrito do Correio de Araguari, edição de 10/11/2011 (clique aqui para ler).
Pitaco do Blog
Eu juro que não estou lendo isso e vendo essa foto. Será que é viável adaptar um ímóvel de valor histórico para usá-lo como Centro de Processamento de Dados? As inúmeras restrições que esses imóveis sofrem não inviabilizariam o seu uso para essa finalidade? Construir um centro administrativo, reunindo todos os órgãos públicos num só lugar, não seria mais econômico do que continuar pagando aluguéis e reformando imóveis sem nenhum planejamento e estudo prévio?
Rádio Viola - Araguari-MG - 100% caipira!
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Sorteio de apostila "Módulo Básico para Concursos"
Promoção à vista! Mas, nada de moleza! Os interessados em ingressar no serviço público poderão concorrer a uma apostila "Módulo Básico para Concursos", da Editora Gran Cursos (igual à da foto).
O sorteio ocorrerá dia 26/11 e levará em conta o resultado da Loteria Federal desse mesmo dia. Interessados poderão se inscrever via e-mail: observatoriodearaguari@gmail.com, informando nome completo, endereço e telefone para contato.
O sorteio ocorrerá dia 26/11 e levará em conta o resultado da Loteria Federal desse mesmo dia. Interessados poderão se inscrever via e-mail: observatoriodearaguari@gmail.com, informando nome completo, endereço e telefone para contato.
Praça Getúlio Vargas: mais dúvidas do que soluções
Em meados de agosto, a imprensa noticiou que o prefeito Marcos Coelho havia emitido ordem de serviço para a reforma da Praça Getúlio Vargas. A empresa responsável pela obra seria a FNC Construtora Ltda-ME, de Carmo do Paranaíba, que venceu a licitação com o preço de R$ 342.997,86.
Segundo o jornal Correio de Araguari, já estariam liberados cerca de 330 mil reais do Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, "provenientes do apoio político do Deputado Federal Gilmar Machado, que atendeu reivindicação do Vereador Giulliano Tibá. A Prefeitura irá entrar com contrapartida igual ao valor restante para a realização da obra.".
Esta é a notícia. Agora, vamos à realidade. Conforme foto acima, os serviços de reforma (ou de destruição?) foram iniciados. Contudo, alguns detalhes nos chamam a atenção.
Primeiro, a retirada do piso de parte da praça não foi feita pela empresa contratada. Consta que esse serviço foi realizado por funcionários da própria Prefeitura. Ora, se uma empresa foi contratada, por que o município é que está realizando diretamente o serviço?
Segundo, o valor da obra noticiado pelo jornal não corresponde à verdade. Conforme dados da Controladoria-Geral da União (CGU), o custo total da obra é de R$ 315.658,99, sendo R$ 290.406,27 - oriundos do Convênio nº 723701 - e R$ 25.252,72 - vindos dos cofres do próprio município.
Terceiro, também a informação de que os recursos federais já estavam liberados não corresponde à verdade. Segundo a Controladoria-Geral da União, ainda não foram liberados recursos federais para execução dessa obra. É muito estranha a emissão da ordem de serviços antes mesmo da liberação de recursos pelo Ministério do Turismo.
Diante desse quadro, algum representante do governo deveria vir a público explicar o que está acontecendo. Como cidadãos, temos o direito de saber como é que se deu início a uma obra sem a liberação dos recursos federais. Além disso, é preciso que seja esclarecido por que os serviços estão sendo feitos pela própria Prefeitura e não pela empresa contratada. Por fim, é necessário que o governo esclareça que serviços serão feitos na praça e quando serão concluídos.
Clique aqui e veja as informações no site da CGU.
Clique aqui e leia a reportagem do Correio de Araguari.
Politicamente incorreto?
Causaram desconforto na base governista da Câmara de Vereadores os comentários feitos pela secretária de Planejamento, Thereza Christina Griep, em uma rede social. É preciso contextualizar os fatos.
Na segunda-feira, o radialista Gilmar Cabral, no programa Opinião, Rádio Onda Viva-AM, afirmou ter recebido denúncias de que algumas casas do Portal de Fátima teriam sido adquiridas por pessoas que não moram na cidade, por pessoas que têm casas alugadas na cidade de Araguari, por várias pessoas de uma mesma família, etc. Em outras palavras, existiriam irregularidades na distribuição de alguns imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida.
Reproduzimos essa informação no Facebook. Ao comentá-la, a secretária afirmou: "talvez esta rádio esteja fazendo tumulto pois os vereadores na época do sorteio não queriam que o prefeito optasse por essa modalidade, eles queriam poder indicar os "amigos" deles para receberem as casas e o prefeito não permitiu e quis fazer a coisa certa e por isso ele deve estar bravo.".
Essa manifestação não foi bem recebida por vereadores da base aliada do governo. O presidente da Câmara, Rogério Bernardes Coelho, em entrevista a uma emissora de rádio, informou que iria cobrar da secretária a indicação dos nomes do vereadores que supostamente queriam indicar "amigos" para receberem as casas.
Entendo que a secretária cometeu um erro político. Afirmar genericamente que vereadores queriam se beneficiar politicamente do projeto é algo que deveria ser evitado. Mas, aconteceu... As consequências políticas desse fato podem ser variadas: de um mero desgaste até uma exoneração do cargo. Vamos aguardar os desdobramentos.
Dito isso, é preciso aproveitar a oportunidade para discutirmos outros aspectos da questão. Primeiro, do ponto de vista prático, a secretária não disse nenhum absurdo. O pensamento de que alguns vereadores usam o cargo para conseguir benesses para os seus apadrinhados pertence ao senso comum e, cá entre nós, em muitos casos corresponde à realidade. Logo, embora não dando nomes aos bois, a secretária pode ter dito a verdade.
Segundo, esse fato nos obriga a repensar o papel dos veículos de comunicação. É certo que os jornalistas não precisam identificar suas fontes. Entretanto, no caso, o radialista divulgou a notícia, afirmando que posteriormente iria ao Portal de Fátima para confirmar a veracidade das informações. Até hoje, não se tem essa confirmação. Aqui, até eu me penitencio por ter levado essa informação para o Facebook, mas registro que agi como cidadão, informando, inclusive, as circunstâncias do que fora noticiado na rádio (nome do radialista, ausência de confirmação das fontes, etc.).
Terceiro, sobre a forma como foi conduzida a implantação do projeto Minha Casa, Minha Vida em Araguari, não se pode negar que houve um avanço no governo atual (a própria secretária questionou os procedimentos adotados pelo governo anterior na distribuição de casas do Residencial Alan Kardec). No caso do Portal de Fátima, tivemos um processo aparentemente transparente e fiscalizado pelos órgãos de controle (Ministério Público e Câmara de Vereadores). Isso, por si só, não assegura a inexistência de uma ou outra irregularidade. Diante disso, cabe aos responsáveis investigar os procedimentos passados e adotar as medidas para evitar eventuais falhas no futuro.
Na segunda-feira, o radialista Gilmar Cabral, no programa Opinião, Rádio Onda Viva-AM, afirmou ter recebido denúncias de que algumas casas do Portal de Fátima teriam sido adquiridas por pessoas que não moram na cidade, por pessoas que têm casas alugadas na cidade de Araguari, por várias pessoas de uma mesma família, etc. Em outras palavras, existiriam irregularidades na distribuição de alguns imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida.
Reproduzimos essa informação no Facebook. Ao comentá-la, a secretária afirmou: "talvez esta rádio esteja fazendo tumulto pois os vereadores na época do sorteio não queriam que o prefeito optasse por essa modalidade, eles queriam poder indicar os "amigos" deles para receberem as casas e o prefeito não permitiu e quis fazer a coisa certa e por isso ele deve estar bravo.".
Essa manifestação não foi bem recebida por vereadores da base aliada do governo. O presidente da Câmara, Rogério Bernardes Coelho, em entrevista a uma emissora de rádio, informou que iria cobrar da secretária a indicação dos nomes do vereadores que supostamente queriam indicar "amigos" para receberem as casas.
Entendo que a secretária cometeu um erro político. Afirmar genericamente que vereadores queriam se beneficiar politicamente do projeto é algo que deveria ser evitado. Mas, aconteceu... As consequências políticas desse fato podem ser variadas: de um mero desgaste até uma exoneração do cargo. Vamos aguardar os desdobramentos.
Dito isso, é preciso aproveitar a oportunidade para discutirmos outros aspectos da questão. Primeiro, do ponto de vista prático, a secretária não disse nenhum absurdo. O pensamento de que alguns vereadores usam o cargo para conseguir benesses para os seus apadrinhados pertence ao senso comum e, cá entre nós, em muitos casos corresponde à realidade. Logo, embora não dando nomes aos bois, a secretária pode ter dito a verdade.
Segundo, esse fato nos obriga a repensar o papel dos veículos de comunicação. É certo que os jornalistas não precisam identificar suas fontes. Entretanto, no caso, o radialista divulgou a notícia, afirmando que posteriormente iria ao Portal de Fátima para confirmar a veracidade das informações. Até hoje, não se tem essa confirmação. Aqui, até eu me penitencio por ter levado essa informação para o Facebook, mas registro que agi como cidadão, informando, inclusive, as circunstâncias do que fora noticiado na rádio (nome do radialista, ausência de confirmação das fontes, etc.).
Terceiro, sobre a forma como foi conduzida a implantação do projeto Minha Casa, Minha Vida em Araguari, não se pode negar que houve um avanço no governo atual (a própria secretária questionou os procedimentos adotados pelo governo anterior na distribuição de casas do Residencial Alan Kardec). No caso do Portal de Fátima, tivemos um processo aparentemente transparente e fiscalizado pelos órgãos de controle (Ministério Público e Câmara de Vereadores). Isso, por si só, não assegura a inexistência de uma ou outra irregularidade. Diante disso, cabe aos responsáveis investigar os procedimentos passados e adotar as medidas para evitar eventuais falhas no futuro.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Araguari: desenvolvimento menor que o de cidades vizinhas
O Índice FIRJAN* de Desenvolvimento Municipal (IFDM) é um estudo anual do Sistema FIRJAN que acompanha o desenvolvimento de todos os 5.564 municípios brasileiros em três áreas: Emprego & Renda, Educação e Saúde. É apurado, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos Ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.
Mesmo com um recorte municipal, a FIRJAN afirma ser possível gerar um resultado nacional discriminado por unidades da Federação, graças à divulgação oficial das variáveis componentes do índice por estados e para o país.
De leitura simples, o índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade. Além disso, sua metodologia possibilita determinar, com precisão, se a melhora relativa ocorrida em determinado município decorre da adoção de políticas específicas ou se o resultado obtido é apenas reflexo da queda dos demais municípios.
A propósito, fiz uma comparação do IFDM de Araguari (0.7843) com o de algumas cidades da região. O resultado demonstra aquilo que muitos já perceberam. Cidades como Uberlândia (0,8597), Catalão (0.8029) e Patos de Minas (0.8071) estão à frente de Araguari nos quesitos atendimento básico de saúde, ensino fundamental de qualidade e inserção no mercado formal de trabalho.
Tendo em vista, sobretudo, a proximidade com as vizinhas Uberlândia e Catalão, convém que Araguari crie e implemente políticas públicas de longo prazo destinadas não somente a aumentar o seu índice de desenvolvimento, mas também a aproveitar as oportunidades decorrentes do inegável crescimento desses municípios. Em outras palavras, ser vizinho de uma grande cidade não é um mal em si mesmo. Depende de como se reage diante desse fato. Problemas e oportunidades surgem em igual medida. Basta fazer a escolha certa, administrando a cidade com seriedade e um mínimo de planejamento.
Você pode conferir a pesquisa completa clicando aqui.
* Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
Mesmo com um recorte municipal, a FIRJAN afirma ser possível gerar um resultado nacional discriminado por unidades da Federação, graças à divulgação oficial das variáveis componentes do índice por estados e para o país.
De leitura simples, o índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade. Além disso, sua metodologia possibilita determinar, com precisão, se a melhora relativa ocorrida em determinado município decorre da adoção de políticas específicas ou se o resultado obtido é apenas reflexo da queda dos demais municípios.
A propósito, fiz uma comparação do IFDM de Araguari (0.7843) com o de algumas cidades da região. O resultado demonstra aquilo que muitos já perceberam. Cidades como Uberlândia (0,8597), Catalão (0.8029) e Patos de Minas (0.8071) estão à frente de Araguari nos quesitos atendimento básico de saúde, ensino fundamental de qualidade e inserção no mercado formal de trabalho.
Tendo em vista, sobretudo, a proximidade com as vizinhas Uberlândia e Catalão, convém que Araguari crie e implemente políticas públicas de longo prazo destinadas não somente a aumentar o seu índice de desenvolvimento, mas também a aproveitar as oportunidades decorrentes do inegável crescimento desses municípios. Em outras palavras, ser vizinho de uma grande cidade não é um mal em si mesmo. Depende de como se reage diante desse fato. Problemas e oportunidades surgem em igual medida. Basta fazer a escolha certa, administrando a cidade com seriedade e um mínimo de planejamento.
Você pode conferir a pesquisa completa clicando aqui.
* Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Rodoavenidas: os problemas continuam.
O governo afirma que irá recuperar as rodoavenidas (Hugo Dorázio, Mato Grosso e Belchior de Godoi). O caso se arrasta desde o início de 2010. Após celeuma e troca de farpas entre situação e oposição, a Câmara autorizou a contratação de empréstimo junto ao Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais para realizar a obra. Em agosto deste ano, o tal contrato de empréstimo foi assinado. Assim, o município já tem em caixa 5,5 milhões de reais para recuperá-las.
Entretanto, ao que tudo indica (vide foto), os usuários ainda sofrerão com as más condições dessas vias por mais algum tempo. Até o momento, o governo não fixou a data de início das obras. Assim, a situação tende a se agravar nos próximos 3 meses, período chuvoso e com inegável aumento do tráfego nessas vias, muito utilizadas pelos turistas que se dirigem a Caldas Novas durante as férias.
| Em detalhe, buraco na Avenida Mato Grosso "tampado" com restos de construção civil. |
Entretanto, ao que tudo indica (vide foto), os usuários ainda sofrerão com as más condições dessas vias por mais algum tempo. Até o momento, o governo não fixou a data de início das obras. Assim, a situação tende a se agravar nos próximos 3 meses, período chuvoso e com inegável aumento do tráfego nessas vias, muito utilizadas pelos turistas que se dirigem a Caldas Novas durante as férias.
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