Diz a história que, em 1910, Araguari possuía duas salas de cinema: Íris e Radium, nas Praças da Matriz e Manoel Bonito, respectivamente.
Na minha adolescência (anos 70), eram quatro: Apolo, Lux, Olido e Rex.
Mais de um século depois da inaguração da primeira sala, quem quiser ir ao cinema precisa viajar para Uberlândia.
Sem comentários...
Rádio Viola - Araguari-MG - 100% caipira!
domingo, 9 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
Papo político e etílico (não necessariamente nessa ordem)
Sabadão, latinha na mão. Não! Eu aqui tentando fechar uma representação para encaminhar ao Ministério Público questionando, em suma, as irregularidades do novo Código Tributário de Araguari.
Eis que senão quando, me deparo com as dificuldades de sempre. A Prefeitura e a Câmara têm verdadeiro horror em tornar públicos os atos e as leis que editam. Isso dificulta, sobremaneira, o exercício da democracia. Quem não conhece nada, não pode reclamar. Deve ser esse o lema dos políticos do Rerigueri.
No momento, a dificuldade maior é saber se o Código Tributário que estava no site da Prefeitura e o Regimento Interno da Câmara que tenho em mãos estão atualizados. Sinceramente, se não estiverem, Araguari navega num mar de normas ultrapassadas e inconstitucionais.
Custo a acreditar que essa falta de publicidade e de atualização normativa ocorra somente pela falta de conhecimento jurídico dos edis e dos gestores do município. Nem mesmo a incompetência justificaria tamanho desapreço pelas leis maiores deste país. As causas dessas mazelas, a meu ver, estão mais ligadas à má fé de alguns agentes públicos araguarinos. Não somente dos atuais, mas também de outros tantos que passaram por cargos políticos na cidade. Uma pena. A cidade (o povo) não merece isso.
Feito o desabafo. Sabadão, latinha na mão! Ninguém é de ferro e cerveja, como diz meu concunhado, não dá sapinha...
Eis que senão quando, me deparo com as dificuldades de sempre. A Prefeitura e a Câmara têm verdadeiro horror em tornar públicos os atos e as leis que editam. Isso dificulta, sobremaneira, o exercício da democracia. Quem não conhece nada, não pode reclamar. Deve ser esse o lema dos políticos do Rerigueri.
No momento, a dificuldade maior é saber se o Código Tributário que estava no site da Prefeitura e o Regimento Interno da Câmara que tenho em mãos estão atualizados. Sinceramente, se não estiverem, Araguari navega num mar de normas ultrapassadas e inconstitucionais.
Custo a acreditar que essa falta de publicidade e de atualização normativa ocorra somente pela falta de conhecimento jurídico dos edis e dos gestores do município. Nem mesmo a incompetência justificaria tamanho desapreço pelas leis maiores deste país. As causas dessas mazelas, a meu ver, estão mais ligadas à má fé de alguns agentes públicos araguarinos. Não somente dos atuais, mas também de outros tantos que passaram por cargos políticos na cidade. Uma pena. A cidade (o povo) não merece isso.
Feito o desabafo. Sabadão, latinha na mão! Ninguém é de ferro e cerveja, como diz meu concunhado, não dá sapinha...
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Grandes buracos, grandes negócios...
Omissão de uns, criatividade de outros. Aproveitando as oportunidades abertas pelo novo modelo de administração, os moradores da Rua Augusto Carpaneda, no Bairro Independência, criaram um novo pesque e pague. O sistema de cobrança é parecido com os dos demais estabelecimentos. Quanto mais se paga (imposto), maiores são os buracos onde se pode pescar.
Fotos tiradas pelo repórter João Carlos de Almeida |
Paulo Bernardo defende proibição para que políticos tenham TV
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo Silva, defende que os políticos sejam proibidos de ter concessão de rádio e TV, informa reportagem de Elvira Lobato, publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Conforme a Folha revelou em dezembro, a proposta consta do anteprojeto de lei de comunicação eletrônica deixada pelo ex-ministro Franklin Martins, que o governo colocará em discussão.
Segundo ele, "o congressista não pode ter concessão, para não legislar em causa própria". Ele duvida que o Congresso aprove a medida, em razão do grande número de políticos com concessões --61 eleitos em 2010 informaram possuir rádio ou TV.
Uma semana depois de dizer que era a favor da limitação de 30% para o capital estrangeiro nos portais de conteúdo jornalístico na internet, o ministro recuou e disse não ter posição fechada.
Para o ministro, é mais fácil iniciar um processo de impeachment de um presidente do que rejeitar a renovação de uma concessão de rádio ou de TV.
Fonte: UOL
Pitaco do Blog
A idéia, sem dúvida, é excelente. Contudo, colocá-la em prática é simplesmente impossível. Os parlamentares jamais perderão essa boquinha. As emissoras de rádio e tv são uma forma fácil de fazer campanha política mesmo fora de época.
Conforme a Folha revelou em dezembro, a proposta consta do anteprojeto de lei de comunicação eletrônica deixada pelo ex-ministro Franklin Martins, que o governo colocará em discussão.
Segundo ele, "o congressista não pode ter concessão, para não legislar em causa própria". Ele duvida que o Congresso aprove a medida, em razão do grande número de políticos com concessões --61 eleitos em 2010 informaram possuir rádio ou TV.
Uma semana depois de dizer que era a favor da limitação de 30% para o capital estrangeiro nos portais de conteúdo jornalístico na internet, o ministro recuou e disse não ter posição fechada.
Para o ministro, é mais fácil iniciar um processo de impeachment de um presidente do que rejeitar a renovação de uma concessão de rádio ou de TV.
Fonte: UOL
Pitaco do Blog
A idéia, sem dúvida, é excelente. Contudo, colocá-la em prática é simplesmente impossível. Os parlamentares jamais perderão essa boquinha. As emissoras de rádio e tv são uma forma fácil de fazer campanha política mesmo fora de época.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
E agora, "José"?
Araguari, terça-feira, chuva caindo. Valmir Brasileiro comanda o Linha Dura na Rádio Vitoriosa. Toca o telefone. Do outro lado da linha, também com voz de locutor, um senhor chamado "José", do Bairro Brasília. Critica a atuação do repórter João Carlos durante uma entrevista realizada com o ex-prefeito Marcos Alvim. Atos de gestão do entrevistado também são questionados. Até aí nada demais. É a democracia.
Nem tudo pode ser perfeito. José é um nome comum. No Bairro Brasília, existem vários. Em Araguari, então, nem se fala! Com certeza, o ouvinte não era um deles. Na verdade, a ligação partiu de um senhor "José" que "trabalha" no Departamento de Imprensa da Prefeitura, um pouco distante daquele bairro.
É aí, como dizem os mais velhos, que a porca torce o rabo. Ainda que todas as críticas fossem justas, a manifestação do senhor "José" seria viciada de nascença. Primeiro, porque ele, que ocupa um cargo em comissão na Prefeitura, usou de nome falso perante a emissora e os ouvintes para atacar o repórter e o ex-prefeito. Segundo, porque foram as críticas desferidas durante o horário de expediente da Prefeitura, quando o dito cujo deveria estar trabalhando e não fazendo ligações para emissoras de rádio. Terceiro, porque, ao que tudo indica, a ligação foi feita de um telefone da Prefeitura.
O final deste post é o mesmo de muitos outros: uma conclusão e várias dúvidas. Conclusão: estamos jogando dinheiro fora! Pagamos o salário de um "servidor público" que, durante o expediente, usando nome falso, liga para emissora de rádio e ataca profissionais de imprensa e adversários políticos. Agora, as dúvidas. Onde estaria o chefe do senhor "José" nessa hora? Quem colocou mais esse jabuti em cima da árvore? Até quando vamos pagar salários de cabos eleitorais? O aumento dos impostos é pra pagar esse tipo de "funcionário"?
Se você nao conhece o senhor "José", o blog lhe dá uma ajuda. Uma não! Duas!
Nem tudo pode ser perfeito. José é um nome comum. No Bairro Brasília, existem vários. Em Araguari, então, nem se fala! Com certeza, o ouvinte não era um deles. Na verdade, a ligação partiu de um senhor "José" que "trabalha" no Departamento de Imprensa da Prefeitura, um pouco distante daquele bairro.
É aí, como dizem os mais velhos, que a porca torce o rabo. Ainda que todas as críticas fossem justas, a manifestação do senhor "José" seria viciada de nascença. Primeiro, porque ele, que ocupa um cargo em comissão na Prefeitura, usou de nome falso perante a emissora e os ouvintes para atacar o repórter e o ex-prefeito. Segundo, porque foram as críticas desferidas durante o horário de expediente da Prefeitura, quando o dito cujo deveria estar trabalhando e não fazendo ligações para emissoras de rádio. Terceiro, porque, ao que tudo indica, a ligação foi feita de um telefone da Prefeitura.
O final deste post é o mesmo de muitos outros: uma conclusão e várias dúvidas. Conclusão: estamos jogando dinheiro fora! Pagamos o salário de um "servidor público" que, durante o expediente, usando nome falso, liga para emissora de rádio e ataca profissionais de imprensa e adversários políticos. Agora, as dúvidas. Onde estaria o chefe do senhor "José" nessa hora? Quem colocou mais esse jabuti em cima da árvore? Até quando vamos pagar salários de cabos eleitorais? O aumento dos impostos é pra pagar esse tipo de "funcionário"?
Se você nao conhece o senhor "José", o blog lhe dá uma ajuda. Uma não! Duas!
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Senhor "José" fazendo a locução de um evento político |
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Senhor "José", pressionado, após se envolver em confusão com as "formiguinhas" de um candidato. |
Mais mudanças
A Câmara vai ganhar um reforço jurídico de peso com chegada de Hamilton Júnior em substituição à vereadora Eunice Mendes. Afinal, dizem que, por méritos próprios (quase genéticos), antes mesmo de se tornar bacharel em Direito, ele já era assessor jurídico de um município próximo a Araguari.
O interessante é que a vereadora condicionou sua ida para o Executivo à permanência de seus assessores na Câmara. Isso encheu de dúvidas um dos leitores do blog. Ele quer saber. Será que as pessoas de confiança dela são, necessariamente, de confiança, também, do suplente Hamilton Júnior? Será que, por não fazerem nada (ou p. nenhuma), os assessores de um servem para os outros? Pior: será que a preocupação em manter os empregos dos assessores é apenas política ou tem algum reflexo financeiro para a vereadora?
O interessante é que a vereadora condicionou sua ida para o Executivo à permanência de seus assessores na Câmara. Isso encheu de dúvidas um dos leitores do blog. Ele quer saber. Será que as pessoas de confiança dela são, necessariamente, de confiança, também, do suplente Hamilton Júnior? Será que, por não fazerem nada (ou p. nenhuma), os assessores de um servem para os outros? Pior: será que a preocupação em manter os empregos dos assessores é apenas política ou tem algum reflexo financeiro para a vereadora?
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