Todos os dias, camuflado no pé de mexerica, lá está ele, totalmente silencioso na hora da refeição...
Rádio Viola - Araguari-MG - 100% caipira!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Coisas de Araguari

Por que em Araguari a população tem que pagar pelo asfaltamento de ruas?
Para aonde vão os impostos pagos pelos araguarinos? O destino desses recursos não seria retornar em benefícios para o povo da cidade?
Por onde andei, não vi coisa semelhante. Os políticos araguarinos são realmente muito criativos na hora de meter a mão no bolso das pessoas..
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Muito cacique pra pouco índio

É simplesmente imoral e, portanto, inconstitucional o projeto de lei complementar de iniciativa da Câmara de Vereadores, criando o plano de cargos e salários do Poder Legislativo araguarino. Segundo a versão eletrônica do Correio de Araguari (www.correiodearaguari.com), a proposta prevê que o quadro de pessoal da Câmara terá até 24 (vinte e quatro) cargos de provimento efetivo (providos mediante concurso público) e (noventa e nove) cargos de provimento em comissão (de livre nomeação e exoneração). Além disso, segundo aquele periódico, cada gabinete de vereador poderá ter até seis cargos de Assistente de Gabinete, desde que a soma da remuneração dos mesmos não ultrapasse seis mil e seiscentos reais por mês.
Onde estaria a imoralidade da proposta?
Primeiro, na desproporcionalidade entre os números de cargos efetivos e cargos em comissão. Com efeito, conforme consta do título da postagem, haverá muito cacique pra pouco índio na Câmara de Vereadores de Araguari, mais precisamente: quatro comissionados para cada servidor efetivo. Isso contribuirá para a ocorrência das mazelas de sempre, tais como: nepotismo, nomeação de apaniguados e quebra da continuidade dos serviços públicos a cada nova legislatura.
Segundo, vai de encontro à moralidade e à razoabilidade a ausência de reserva de cargos em comissão para serem providos por servidores efetivos. Em outras palavras, é mister fixar um percentual mínimo desses cargos para provimento por servidores ocupantes de cargos efetivos da própria Câmara ou de outros órgãos públicos. Essa reserva, embora não prevista expressamente na Constituição Federal, não é nenhuma novidade no âmbito da Administração Pública brasileira. Apenas para exemplificar, até mesmo a tão criticada Câmara Legislativa aprovou Emenda à Lei Orgânica do DF destinando um percentual dos cargos em comissão a servidores efetivos (concursados).
Terceiro, é igualmente indecente a proposta de criação dessa verba de gabinete de R$ 6.600,00 por vereador, destinada ao pagamento de assessores (aliás, por falta de transparência, é impossível saber quanto ganha um vereador em Araguari). Tal benesse com o chapéu alheio eleva os gastos mensais por vereador a, no mínimo, R$ 13.600,00. Isso é um tapa na cara dos demais assalariados araguarinos, cuja renda mensal per capta, com certeza, não ultrapassa a casa dos R$ 1.000,00.
Quarto, esse pagamento de assessores, da forma como previsto, abre oportunidades para a ocorrência de fraudes. Para ficar só num exemplo, é perfeitamente possível que o vereador declare estar pagando R$2.000,00 a um assessor quando, de fato, este recebe só R$ 1.000,00, repassando a diferença ao seu chefe. Isso pode parecer exagero de minha parte, mas há pouco mais de dois meses, um comissionado de um dos Gabinetes da Câmara assustou-se ao descobrir que o valor declarado como sendo o seu salário para fins de incidência da contribuição previdenciária era bem maior que o valor que ele efetivamente recebia. Aonde foi parar essa diferença?!
Em suma, são essas algumas das preocupações iniciais com o teor dessa proposta. Faz-se necessário que a questão seja amplamente discutida com os diversos segmentos sociais, a fim de que a população, que é quem faz o cheque, não seja lesada mais uma vez.
Onde estaria a imoralidade da proposta?
Primeiro, na desproporcionalidade entre os números de cargos efetivos e cargos em comissão. Com efeito, conforme consta do título da postagem, haverá muito cacique pra pouco índio na Câmara de Vereadores de Araguari, mais precisamente: quatro comissionados para cada servidor efetivo. Isso contribuirá para a ocorrência das mazelas de sempre, tais como: nepotismo, nomeação de apaniguados e quebra da continuidade dos serviços públicos a cada nova legislatura.
Segundo, vai de encontro à moralidade e à razoabilidade a ausência de reserva de cargos em comissão para serem providos por servidores efetivos. Em outras palavras, é mister fixar um percentual mínimo desses cargos para provimento por servidores ocupantes de cargos efetivos da própria Câmara ou de outros órgãos públicos. Essa reserva, embora não prevista expressamente na Constituição Federal, não é nenhuma novidade no âmbito da Administração Pública brasileira. Apenas para exemplificar, até mesmo a tão criticada Câmara Legislativa aprovou Emenda à Lei Orgânica do DF destinando um percentual dos cargos em comissão a servidores efetivos (concursados).
Terceiro, é igualmente indecente a proposta de criação dessa verba de gabinete de R$ 6.600,00 por vereador, destinada ao pagamento de assessores (aliás, por falta de transparência, é impossível saber quanto ganha um vereador em Araguari). Tal benesse com o chapéu alheio eleva os gastos mensais por vereador a, no mínimo, R$ 13.600,00. Isso é um tapa na cara dos demais assalariados araguarinos, cuja renda mensal per capta, com certeza, não ultrapassa a casa dos R$ 1.000,00.
Quarto, esse pagamento de assessores, da forma como previsto, abre oportunidades para a ocorrência de fraudes. Para ficar só num exemplo, é perfeitamente possível que o vereador declare estar pagando R$2.000,00 a um assessor quando, de fato, este recebe só R$ 1.000,00, repassando a diferença ao seu chefe. Isso pode parecer exagero de minha parte, mas há pouco mais de dois meses, um comissionado de um dos Gabinetes da Câmara assustou-se ao descobrir que o valor declarado como sendo o seu salário para fins de incidência da contribuição previdenciária era bem maior que o valor que ele efetivamente recebia. Aonde foi parar essa diferença?!
Em suma, são essas algumas das preocupações iniciais com o teor dessa proposta. Faz-se necessário que a questão seja amplamente discutida com os diversos segmentos sociais, a fim de que a população, que é quem faz o cheque, não seja lesada mais uma vez.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Curtas
Tal pai tal mãe do PAC
Dilma tem tudo para substituir Lula à altura. Até a amnésia e a cegueira seletivas do chefe ela já adquiriu. Não se lembrava da existência de dossiê contra os Tucanos e, agora, não se lembra de ter participado de uma reunião na qual "solicitou" a Lina Vieira, ex-Secretária da Receita Federal, que acelerasse as investigações nas empresas da família Sarney. Começa assim, depois, recobrando parte da memória, ela irá dizer que houve a tal reunião, mas que esse tema não foi tratado.
A droga corre solta em Araguari
É preocupante a forma como a droga vem tomando conta da cidade. Praticamente, em todos os bairros existem bocas-de-fumo. Todos sabem onde é e quem trafica, mas pouquíssimos possuem coragem de denunciar. Vi situação semelhante no Rio de Janeiro, no começo da década de oitenta. Deu no que deu....
Mudança de hábito?
Interessante a preocupação ambiental da cidade no "Caso dos Eucaliptos". Pena que o município não teve e não tem o mesmo cuidado com o tratamento dos esgotos, por exemplo. O Rio Jordão vem pagando o pato pelas nossas históricas irresponsabilidade e incompetência. Isso para não falar das nascentes no entorno do Córrego Brejo Alegre, que foram caladas pela especulação imobiliária e pela total falta de planejamento urbanístico e ambiental.
A propósito...
Somente peixes pequenos foram sacrificados no "Caso dos Eucaliptos". Isso me faz lembrar das podridões candangas. Há alguns anos, atribuía-se a um tal de "superioríssimo", nunca identificado formalmente, a responsabilidade por irregularidades (crimes contra a Administração Pública, na verdade). Pois é, de forma idêntica, parece que, em Araguari, há um "superioríssimo" intocável.
Surpresa
Ao que tudo indica, o Ministério Público ingressará no Comitê Municipal de Mobilização no Combate à Influenza A (H1N1). Isso é surpreendente em se tratando de uma instituição representada, em Araguari, por alguns membros que costumam enfiar a cabeça no chão para não ver problemas igualmente relevantes para a cidade, tais como: irregularidades na contratação de servidores; fuga à licitação em diversos contratos da Prefeitura, falhas na construção e demora na entrada em funcionamento do Hospital Municipal, e degradação do Rio Jordão.
Roupa suja mal lavada
Não está bem explicado o episódio da não-inscrição tempestiva de jogadores pela Raposa do Bosque no Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. Informações lançadas no site do clube (www.fluminesearaguari.com.br) nos dão conta da existência de severas divergências entre diretores do Tricolor.
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