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sábado, 15 de agosto de 2009

Nnguém quer ser fiscalizado

Sociedade civil rejeita veto ao projeto pela transparência na Câmara em BH
Vereadores rejeitaram proposta na última quinta-feira no que parece ser mais uma briga de interesses políticos
Joana Gontijo - Portal Uai

Na última quinta-feira, os vereadores de Belo Horizonte enterraram o projeto de lei para tornar obrigatória a transparência nas contas e informações públicas dos poderes Legislativo e Executivo municipais. Aprovada em primeiro turno, a proposta que regulamentaria o detalhamento de dados financeiros e administrativos (como número de funcionários, evolução das carreiras, despesas com terceirização e consultoria, verbas indenizatórias, salários), expondo as atitudes de cada vereador através da divulgação de presença e resultado de votações, não passou pela segunda apreciação, devido ao grande número de abstenções e ausências.

Alguns dos parlamentares que se pronunciaram depois do processo atribuíram à guerra pela paternidade da proposta (que poderia ser interesse para gerar lucros eleitorais) um dos motivos que derrubaram o projeto. Outros, que se abstiveram de votar, mas se dizem favoráveis à transparência, acusaram o PT de querer tirar proveito ao assinar a medida, mesmo porque já existe lei federal que determina a abertura dos dados públicos. Entre os 16 vereadores que votaram a favor, muitos que já abrem suas contas na Internet, há quem continue acreditando na transparência, independente de lei.

Entre tantas explicações, a sociedade civil se organizou para cobrar a volta da discussão e a possível retomada do projeto. O movimento Nossa BH apoia a iniciativa de institucionalização da transparência na Câmara Municipal de Belo Horizonte e lamenta sobre a forma como o processo de votação foi conduzido. “A sociedade quer a transparência porque se trata dos nossos interesses, enquanto contribuintes. Quando uma instituição é transparente, significa que está aberta à participação efetiva do povo, e quando se esconde fica distante. Foi isso que os vereadores demonstraram: que eles estão surdos ao clamor da sociedade, de que se abram para todos”, argumenta o membro do grupo de trabalho de acompanhamento do Legislativo, o movimento Nossa BH, Bruno Brandão.

Na opinião de Bruno, a derrubada da proposta aconteceu por meros interesses políticos e eleitoreiros, no que parece ser uma briga pela autoria do projeto como forma de angariar votos, já que, na sexta-feira (um dia depois da recusa), os próprios vereadores começaram a colher assinaturas para reapresentá-lo. “Os vereadores têm que saber que esses projeto não é desse ou daquele partido, mas sim um interesse maior da sociedade. Se eles vão voltar com a proposta, porque a derrubaram primeiro? Isso é falta de compromisso”, continua.

O Nossa BH já está repercutindo a situação através das lideranças que envolvem diversos segmentos sociais em BH, e vai acompanhar a agenda de tramitação para que, dessa vez, o texto seja aprovado com celeridade. “Mostramos que estamos atentos. Vamos pressionar, inclusive enchendo as galerias da Câmara”, completa Bruno Brandão.


A matéria completa pode ser vista em http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_3/2009/08/15/em_noticia_interna,id_sessao=3&id_noticia=123114/em_noticia_interna.shtml

Pitaco do Blog
É impressionante como a fiscalização incomoda os nossos representantes. Não era para ser assim. A transparência e a boa governança deveriam ser regras, uma vez que o dinheiro público não pertence aos nossos mandatários. Na verdade, eles são meros procuradores a quem atribuimos o poder de gerir a coisa pública.
Assim, o que aconteceu em Belo Horizonte não é exceção. Traduz, isto sim, uma realidade presente no dia-a-dia da grande maioria dos municípios brasileiros.
Daí, a pergunta que não quer calar: quando é que os Poderes Executivo e Legislativo de Araguari serão, minimamente, transparentes em seus atos?
Voltarei outras vezes ao tema e cobrarei, insistentemente, uma mudança de postura dos nossos agentes públicos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Pai inventa "sanduíches-esculturas" para fazer o filho comer melhor




Mark Northeast, um webdesigner de 36 anos, percebeu que seu filho de 4 anos "devorava" sem problemas legumes, verduras e carnes se eles viessem servidos em sanduíches em forma de animais ou personagens de desenhos animados.

"Meus amigos então começaram a me incentivar a transformar a ideia em uma ferramenta para ajudar pais e filhos a se divertir na hora de comer e a experimentar mais ingredientes diferentes", disse ele à BBC Brasil.

Nesta semana, ele aceitou uma proposta para publicar um livro com suas criações, e pretende estender sua marca, Funky Lunch, a produtos como lancheiras e aventais.

"Também pretendo começar a trabalhar em criações que incentivem um café da manhã e um jantar mais divertidos", contou.

Crianças "enjoadas"
Para Northeast, ter de inventar comidas para agradar as crianças não deve fazer com que elas fiquem cada vez mais "enjoadas" para comer.

"A prova é que funcionou com meu filho. Ele hoje come tomate, por exemplo, que era algo que ele não comia", afirmou.

Ele reconhece que nem sempre os pais têm tempo e paciência para "inventar". "Mas espero que eles possam se inspirar no meu trabalho e usar a ideia de maneira positiva para garantir que as crianças façam refeições variadas e saudáveis", disse.

Fonte: http://entretenimento.uol.com.br/ultnot/bbc/2009/08/14/ult2242u1938.jhtm
Quem quiser conhecer outros tipos de sanduíches, confira em http://entretenimento.uol.com.br/album/bbc/sanduiche_escultura_album.jhtm#fotoNav=1

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Marina Silva, Vice de Serra?!

O jornalista Cláudio Humberto, em seu blog (www.claudiohumberto.com.br), noticia a intenção do virtual candidato à Presidência da República José Serra ter a senadors Marina Silva como candidata a vice-presidente na sua chapa.
Vejam:

José Serra quer Marina Silva como vice

O governador tucano de São Paulo, José Serra, articula com o Partido Verde a possibilidade de a senadora Marina Silva (AC) compor sua chapa, como candidata a vice-presidente, caso ela se filie mesmo ao PV. A aliança PSDB-PV chegou a ser discutida há meses, com Fernando Gabeira de vice, mas o sonho de Serra era ter alguém como Marina: mulher, negra, de origem pobre e heroína da causa ambiental.

Marcos Alvim toma posse na Prominas



A Secretária de Estado de Turismo de Minas Gerais, Érica Drumond, empossou hoje, no Minascentro, o novo presidente da Companhia Mineira de Promoções, Marcos Alvim. Estiveram presentes à solenidade o vice-governador de Minas Gerais, Antonio Augusto Anastasia, e diversas lideranças do setor turístico mineiro.

A Prominas é vinculada ao sistema operacional da Secretaria de Estado de Turismo e administra os Centros de Exposições e Feiras (Expominas) de Belo Horizonte, Araxá e Juiz de Fora e o Minascentro, na capital.

Marcos Antônio Alvim, mineiro de Cascalho Rico, graduou-se em Psicologia pela Universidade de Uberaba, em 1985. Em 2000, entrou para a vida pública. Foi prefeito de Araguari por dois mandados (2001 a 2008). Além disso, foi vice-presidente da Associação Mineira de Municípios, (2005 a 2008).

O novo diretor-presidente da Prominas afirmou que assume a companhia com o objetivo de dar maior competitividade e eficiência à companhia. Além disso, por meio do aumento do número de eventos no setor, objetiva estimular a geração de emprego, trabalho e renda.

Informações extraídas do sítio eletrônico da Secretaria de Estado de Turismo: www.turismo.mg.gov.br

Pitacos do Blog: A turma do Jubão irá dizer que o cargo de diretor-presidente da Prominas é irrelevante, equivalente a um cemitério de políticos.
Por sua vez, a turma do ex-prefeito irá se vangloriar, afirmando que Alvim é pessoa de confiança do Governador Aécio Neves e que, por isso, assumiu um cargo importante no governo de Minas. Deixando de lado (ou jogando no lixo) as discussões paroquiais, o importante, agora, é saber o que o ex-prefeito poderá fazer por Araguari, cidade com potencial turístico pouco explorado. Cá entre nós, já passou da hora de os políticos araguarinos pararem com essas brigas pela paternidade dos parcos benefícios que a cidade recebe. Araguari necessita de paz e não de pais.

Cinco municípios suspendem as aulas

A exemplo de Uberlândia, as aulas na rede pública estadual, municipal e particular das cidades de Araguari, Prata, Campina Verde, Tupaciguara e Indianópolis também serão suspensas a partir de hoje, seguindo as mesmas recomendações do Comitê Municipal de Enfrentamento à Influenza A (H1N1). Segundo a superintendente regional de ensino de Uberlândia, Joyce de Fátima Magnini, a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais havia autorizado o reinício das aulas no dia 10 de agosto, mas cada um dos 9 municípios que fazem parte da Superintendência Regional de Ensino (SRE) está optando por seguir o exemplo adotado em Uberlândia. “Esta não é uma decisão da nossa superintendência, mas sim algo decidido pela Prefeitura de cada cidade”, disse.

Apenas os municípios de Araporã, Monte Alegre e Nova Ponte, que fazem parte da SRE de Uberlândia, ainda não definiram se suspendem ou não as aulas. Em Araguari, as aulas do Sesi e Senai também estão temporariamente suspensas a partir de hoje. Em Campina Verde, as aulas foram suspensas até o dia 24 de agosto para que todos os professores e diretores recebam as orientações corretas da prevenção para repassá-las aos alunos. Além das aulas, outros eventos, como a Semana da Família, realizada pela igreja católica, também foram suspensos.

Fonte: http://www.correiodeuberlandia.com.br/texto/2009/08/13/39398/pmu_estuda_concentrar_atendimento.html

Todos são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros

Interessante notícia publicada no Correio Braziliense de hoje (http://www.correiobraziliense.com.br/impresso/ ) nos dá conta de que os nossos nobres Deputados Federais estão tentando burlar a fila de distribuição do remédio Tamiflu, usado no combate à gripe suína. Se não fosse trágico, seria até engraçado o pedido, uma vez que justamente aqueles que têm espírito de porco é que estão querendo fugir da gripe suína.
Vejam:

Câmara tenta furar fila

Deputados pedem 1.500 kits de Tamiflu, mas Secretaria de Saúde local avisa que não vai liberar

Rodrigo Couto

Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press
Agora, com a gripe, a Câmara pede que os turistas lavem as mãos ou utilizem o álcool antes das visitas guiadas


Com medo da Influenza A (H1N1), mais conhecida como gripe suína, a Câmara dos Deputados decidiu pedir 1,5 mil kits de tratamento do Tamiflu (fosfato de oseltamivir) — remédio indicado para o tratamento da doença — ao Ministério da Saúde. A solicitação foi entregue pessoalmente ao ministro José Gomes Temporão pelo presidente da Casa, deputado Michel Temer (PMDB), na terça-feira, durante a comissão geral que debateu a nova gripe. Procurada pelo Correio, a pasta informa que recebeu o pedido da Câmara. No entanto, esclarece que é de responsabilidade das secretarias dos estados e do Distrito Federal a distribuição do fármaco.

Em ofício entregue ao ministro da Saúde, a Câmara argumenta que a grande circulação de visitantes de todo o país e do exterior, além dos funcionários, que chega a ultrapassar a marca de 26 mil pessoas por mês, é um fator que faz da Casa um local suscetível à nova gripe. “Antes desse pedido, instalamos 60 dispensers com álcool em gel pelos corredores, incluindo os plenários e o salão verde, e passamos a oferecer informações sobre a doença aos nossos visitantes”, disse Rômulo Lima, coordenador de Administração de Edifícios da Câmara.

Apesar de a assessoria de imprensa da Câmara dizer que o Governo do Distrito Federal (GDF) vai repassar os kits de Tamiflu, a Secretaria de Saúde do DF adiantou que não houve qualquer pedido e que o remédio não será entregue à Casa. A assessoria do órgão salientou ainda que o medicamento será distribuído apenas aos pacientes que se enquadrarem no protocolo do Ministério da Saúde — febre igual ou superior a 38º, tosse, dores de garganta e muscular. Ainda de acordo com a secretaria, o fármaco não vai ser remetido a nenhum órgão, seja qual for.

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